sexta-feira, 23 de abril de 2010

BERTOLT BRECHT, O FICHA LIMPA E OS QUE LUTAM

                                                     OS QUE LUTAM

“Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda;
Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis". -BERTOLT BRECHT -
BERTOLT BRECHT
 
A luta pela aprovação do Projeto Ficha Limpa continua clique no link abaixo e envie uma mensagem aos membros da CCJ – Comissão de Constituição e Justiça – manifestando o seu desejo de que o projeto seja aprovado sem emendas.
 
Clique aqui e mande uma mensagem para os políticos da CCJ:
http://www.avaaz.org/po/mobilize_ficha_limpa/?cl=547179974&v=5998
 
Você também pode ligar para os deputados do seu estado e marcar presença exigindo a aprovação do projeto na íntegra. Basta clicar aqui: http://www.avaaz.org/po/mobilize_ficha_limpa/?cl=547179974&v=5998
 
Lembre-se a sua participação é fundamental. Somente com uma pressão popular esmagadora o projeto será aprovado com seus dispositivos profiláticos. Os deputados desejam emendá-lo para que se transforme numa massa de artigos inúteis. Assim, esperam “limpar a barra” deles aprovando algo que sabem ser inócuo aos escroques que infestam o Congresso Nacional e a nossa vida política.


Só depende de você.

Fonte VisãoPanorâmica
 
Leia mais:
 
Arcebispo faz sermão por ficha limpa
Na missa pelo aniversário de Brasília, ele fala em 'traição' diante de envolvidos em escândalos
 
Leandro Colon de Brasília - O Estado de S.Paulo


Na presença de políticos locais, a maioria envolvida nos escândalos de corrupção dos últimos governos, o arcebispo de Brasília, dom João Braz de Aviz, aproveitou a comemoração dos 50 anos da capital federal para cobrar a aprovação do projeto ficha limpa. O chefe religioso tratou da crise política instalada no DF desde novembro e falou em "traição".



As declarações foram feitas na missa celebrada na virada de meia-noite de terça-feira para ontem, na Esplanada dos Ministérios, em um altar montado diante do Congresso Nacional. A fila de políticos sentados em cadeiras que ladeavam o altar só não estava completa porque o governador cassado, José Roberto Arruda, que deixou a prisão no dia 12, não compareceu.


Rezaram juntos o governador recém-eleito, Rogério Rosso (PMDB), sua vice Ivelise Longhi (PMDB), o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), o ex-vice-governador Paulo Octávio, o deputado e ex-governador interino, Wilson Lima (PR), o deputado federal Tadeu Filippelli (PMDB) e o senador Gim Argello (PTB).


Em seu sermão, dom João Braz de Avis criticou a cultura política contemporânea. "Fazer de conta que a cultura política atual, exercida por grande parte de nossos homens e mulheres públicos, deve se perpetuar, é trair os melhores ideais constitucionais e religiosos", afirmou.


"Cresceram em Brasília e na Igreja contradições e problemas que geraram crises agudas. Assim é a crise política que hoje a capital vive", disse Dom João. O recado também foi ouvido pelo chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, e pelo ministro José Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que estavam assistindo a missa.


Ficha limpa. O arcebispo cobrou de todos a rápida aprovação do projeto ficha limpa, que pode proibir a candidatura de políticos condenados pela Justiça. A proposta, pronta para ser votada na Câmara, está emperrada por falta de acordo entre os parlamentares.


"Este é o momento favorável para os representantes do povo brasileiro acolherem com coragem e responsabilidade o apelo de 1,6 milhão de brasileiros que assinaram o ficha-limpa", disse.


As assinaturas já estão em cerca de 2 milhões. "As populações de outras regiões administrativas apresentam uma profunda desigualdade social. E, por isso, o Jubileu de Ouro que agora vivemos é um apelo de renovação das pessoas e da sociedade", ressaltou o arcebispo.


A reunião de tantos desafetos políticos de Brasília no altar revelou-se um cenário inusitado e constrangedor. O novo governador, Rogério Rosso, - escolhido por eleição indireta após a cassação de Arruda - cumprimentou com frieza Joaquim Roriz, de quem foi secretário no governo e hoje é adversário. A mulher de Rosso e primeira-dama do DF, Karina Curi, no entanto, não esconderam a intimidade com uma das filhas de Roriz, Liliane. São amigas de longa data.


Aliado de Rosso e inimigo de Roriz, o deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF) manteve-se distante do ex-governador. Mesma postura adotada por Paulo Octávio, que deu um rápido aperto de mão em Filippelli e Rosso.


O ex-vice-governador e Arruda responsabilizam Roriz pela revelação do esquema de corrupção no DF. Tentam mostrar que as irregularidades já começaram na gestão do desafeto.


No meio da cerimônia, chegou Gim Argello, que assumiu a vaga de senador em 2007 após Roriz renunciar em meio ao "escândalo da bezerra". O longo cumprimento de Gim ao ex-governador ocorreu na confraternização da "Paz de Cristo".


Para lembrar:


A resistência ao projeto da ficha limpa não é gratuita. Nada menos que 152 parlamentares são investigados pelo STF, segundo levantamento do site Congresso em Foco. Ou seja, um quarto dos deputados e senadores tem pendências com a Justiça.


Fonte: O estadão

Saiba mais:

Vídeo do Jô sobre Ficha Limpa, contra argumentos toscos

Vídeo com argumentos toscos são usados para adiar o Projeto de lei Ficha Limpa, vou mostrar um vídeo muito interessante de uma entrevista no Jô Soares, tirando o fato que o Jô adiciona um pouco de humor, mas a entrevista é bastante esclarecedora e demonstra o quanto essa PL é importante.


Infelizmente a melhor parte está no final do vídeo.

Clique aqui: http://blog.foitestado.com/2010/04/jo-soares-e-video-ficha-limpa.html