Depois dos pedidos de intervenção militar pelas ruas
do país no último domingo, ex-comandante da PM de Goiás se diz pronto
para a “luta armada”
Coronel da PM ameaça Dilma: “Estamos prontos para a luta armada”
A declaração do Coronel Pacheco foi distribuída via Whatsapp no domingo,
15/03/15. De forma direta, o integrante da reserva da PM goiana afirma
que está pronto "para a luta armada".
O ex-comandante da Policia Militar de Goiás, Coronel Pacheco,
divulgou um vídeo [ver acima] em que critica a presidente Dilma Rousseff
e ao ex-presidente Lula, além de ameaçar “pegar em armas” para
destituir do poder o atual governo federal – eleito através do voto.
Exaltado, Pacheco chama Dilma de “chefe de quadrilha” e o
ex-presidente Lula de “ladrão”. Ele diz, ainda, que não tem medo dos
“guerrilheiros” da petista.
“Quero dizer pra você Dilma, pra você Lula ladrão, que eu não tenho
medo dos seus guerrilheiros, e tenho certeza que as centenas de milhares
de policiais militares dos diversos Estados desse País também estão
prontos para ir para a luta armada para defender esse País”, disse
Camilo em seu vídeo.
“Nós, policiais militares da reserva, não aceitamos mais ser roubados
e ainda por cima, agora, ser ameaçados e oprimidos. Nós vamos defender a
nossa sociedade e estamos prontos para qualquer convocação, seja
oficial ou não, para lutar contra os seus guerrilheiros”, completou
Camilo, que informou ser coronel da reserva remunerada há três anos.
O material, inicialmente divulgado pelo Diário de Goiás, faz referência à fala de Lula, que disse que os movimentos sociais iriam às ruas defender o governo Dilma.
Vários pedidos de intervenção militar no Brasil estiveram presentes
nas manifestações de domingo. Alguns manifestantes chegaram a escrever
seus cartazes em inglês.
Clube Militar pede ‘vigilância’
Os pedidos de intervenção militar que se fizeram presentes nas
manifestações do último dia 15 parecem estar chegando ao seu
destinatário. Nesta segunda-feira (16), o Clube Militar postou em seu
site uma nota oficial saudando os protestos contra o governo e
sinalizando certo apreço pela ideia de que as Forças Armadas intervenham
nas decisões do executivo.
“Havemos de ter, a partir de agora, uma onipresente vigilância quanto
ao que o governo pretende nos impor e quanto às medidas a serem
implementadas por ele, prometendo buscar soluções para os problemas que
nos afligem, diga-se de passagem, gerados por ele próprio em sua sanha
despótica”, afirma o texto.
Fonte Pragmatismo Político
Visite a pagina do MCCE-MT