A sorte dos udenistas de plantão é que eles contam com a seletividade da mídia e com a parcialidade de Justiça. Mas um dia a casa cai!
Falsos moralistas, abatidos um a um, escapam das manchetes dos jornalões
Demóstenes foi o primeiro da turma a exibir seu telhado de vidro
Imbassahy, o casto, e a grana do metrô!
Vi o Mundo
Por Altamiro Borges, em seu blog
A vida dos falsos moralistas não está nada fácil. Num dia eles posam
de éticos; no outro, são denunciados por supostas falcatruas.
Antônio Anastasia, chefão da campanha do cambaleante Aécio Neves,
Agripino Maia, presidente nacional do DEM, e Ronaldo Caiado, o senador
demo-ruralista, tiveram suas fantasias udenistas rasgadas recentemente.
Já neste domingo (5), a Folha tucana informa que “empreiteiras são acusadas de desvios no metrô de Salvador”.
Sem manchete de capa ou título garrafal, a matéria revela que a
roubalheira teve início da gestão de Antônio Imbassahy, ex-prefeito da
capital baiana.
Atualmente, o famoso “carlista” é líder da bancada federal do PSDB e
um das vozes mais estridentes do parlamento no combate à “corrupção
petista”. Haja cinismo!
Segundo a matéria, “empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção
da Petrobras também foram acusadas pelo Ministério Público Federal de
terem superfaturado o metrô de Salvador em 1999, maior obra da gestão do
atual vice-presidente da CPI da Petrobras, deputado Antônio Imbassahy
(PSDB-BA), à época prefeito da capital baiana. O TCU (Tribunal de Contas
da União) detectou sobrepreço de ao menos R$ 166 milhões, em valores da
época, e responsabilizou gestores indicados por Imbassahy…
Irregularidades nas obras levaram o Ministério Público a mover duas
ações – que acabaram suspensas porque o Superior Tribunal de Justiça
considerou ilegais os grampos telefônicos da Operação Castelo de Areia e
derrubou o caso. O Ministério Público, porém, recorre no Supremo
Tribunal Federal”.
As obras do metrô baiano foram executadas por um consórcio formado
pela Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Siemens. “Mas documentos
apreendidos apontam ainda, segundo a investigação, que foi formado um
consórcio oculto com outras empreiteiras que também participariam das
obras: Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Constran e Alstom. Dessas, só a
Alstom não aparece como associada ao ‘clube’ da Lava Jato, mas é
apontada como integrante de cartel no Metrô de São Paulo… Nas eleições
do ano passado, Antônio Imbassahy recebeu doações de R$ 30 mil da
Braskem, empresa ligada à Odebrecht, R$ 250 mil da OAS e R$ 76,8 mil da
UTC.
A CPI da Petrobras, que já tem mais de um mês de funcionamento, não
aprovou nenhum requerimento para convocar representantes dessas
empresas ou para quebrar sigilos delas”.
Pura coincidência!
As denúncias sobre desvio de dinheiro público nas obras do metrô de Salvador são antigas. Mas elas nunca foram investigadas.
As empreiteiras levaram 14 anos para entregar apenas 7,5 quilômetros
de trilhos e consumiram mais de R$ 1 bilhão na suspeita construção.
O ex-prefeito Antônio Imbassahy, responsável pelas obras, sempre
ficou impune e hoje se traveste de paladino da ética. A sorte dos
udenistas de plantão é que eles contam com a seletividade da mídia e com
a parcialidade de Justiça. Mas um dia a casa cai!
PS do Viomundo: O tucano é vice-presidente da CPI da Petrobras!
Fonte Vi o Mundo
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