Alguém soprou para as repórteres Marina Dias e Natuza Nery, da Folha de S. Paulo,
o que teria sido discutido na 5ª feira passada (9), quando o presidente
da Câmara Federal, Eduardo Cunha, recebeu na sua residência oficial o
ministro do STF Gilmar Mendes e o dirigente sindical Paulinho da Força.
O último teria então sustentado que um processo de impedimento da
presidenta Dilma Rousseff requer um acordo prévio entre quatro pessoas: o
próprio Cunha, o vice-presidente Michel Temer, o presidente do Senado
Renan Calheiros e o presidente do PSDB Aécio Neves.
A ideia seria, defenestrada Dilma, partir-se para um parlamentarismo branco: Temer compartilharia o poder com Cunha e Calheiros até as eleições de 2018.
Bem, como fomos governados em 1969
pelos ministros militares, inexiste a possibilidade de triunvirato pior.
Temer, Cunha e Calheiros não são daqueles que matam pessoas; só matam
nossas esperanças num Brasil melhor.
As repórteres acrescentaram que a possível rejeição das contas de 2014
do governo faz parte dos planos para a derrubada de Dilma.
Neste sentido, o Tribunal de Contas da União teria sido, na surdina, pressionado pelos oposicionistas a adiar (como adiou) a análise das ditas cujas para agosto, após o recesso parlamentar.
Neste sentido, o Tribunal de Contas da União teria sido, na surdina, pressionado pelos oposicionistas a adiar (como adiou) a análise das ditas cujas para agosto, após o recesso parlamentar.
Ou seja, o Congresso precisaria estar funcionando para servir como caixa
de ressonância, no sentido de maximizarem o impacto de um veredicto
negativo do TCU.
https://www.facebook.com/antoniocavalcantefilho.cavalcante
Visite a pagina do MCCE-MT
www.mcce-mt.org