Ao lado dos estudantes e demais trabalhadores em educação, chegou o momento de sair da sala de aula e ocupar as ruas, pois somente nas ruas poderemos derrotar a agenda do golpe, que quer transformar o Brasil em um paraíso para o capital financeiro e em um inferno para a imensa maioria da população. Mais do que nunca a educação deve ser um ato de amor e de coragem!
Amanhã, 15 de outubro, celebraremos o dia dos professores, mas
infelizmente o faremos com um nó na garganta, indignados (as) com os
ataques do governo ilegítimo contra a educação. O principal deles é a
PEC 241/16, enviada ao Congresso Nacional pelo atual governo e aprovada
em primeiro turno na Câmara dos Deputados, que pretende limitar o
crescimento dos gastos públicos ao crescimento da inflação durante 20
anos, de modo que o crescimento real dos gastos públicos seja igual a
zero.
Muita gente acredita que os gastos que serão cortados ou limitados
serão gastos desnecessários do Poder Executivo, do Poder LePlenário do
Senadogislativo e/ou do Poder Judiciário, mas não é bem assim. Sob o
falso pretexto de reequilibrar as finanças públicas, afetadas por uma
grave crise de arrecadação e não devido à elevação das despesas, Michel
Temer vai drenar recursos das áreas sociais para fazer caixa e pagar
juros da dívida pública.
Além de limitar os gastos públicos durante 20 anos, a PEC anula pelo
mesmo período o dispositivo constitucional que vincula um percentual
mínimo das receitas da União à educação, transformando o conjunto de
metas do Plano Nacional de Educação em letra morta, dentre elas a meta
17, que trata justamente da valorização dos profissionais do magistério.
Ademais, a PEC prevê diversas sanções em caso de descumprimento do
limite de gastos, dentre as quais merece destaque a proibição dos
concursos públicos e dos reajustes salariais. É um verdadeiro crime
contra o serviço público e seus servidores, com graves consequências
para a educação pública.
De acordo com o economista da UFRJ, professor João Sicsú, se o ajuste
fiscal proposto pelo governo ilegítimo através da PEC 241 estivesse em
vigor entre 2006 e 2015, o governo federal teria deixado de investir
R$321 bilhões em educação. Ou seja, não teria sido possível expandir as
universidades públicas, os institutos federais de educação, implementar o
Piso Salarial do Magistério, construir novas creches nem tampouco
investir em programas como o FIES, o PROUNI e o Ciência sem Fronteiras.
Nenhum país do mundo inseriu uma política de austeridade tão perversa e
duradoura em sua constituição.
Como se não bastasse a PEC 241, que vai desconstruir o pacto político
e social consagrado na Constituição de 1988, temos de enfrentar ainda a
proposta autoritária de reforma do ensino médio e a tentativa de
imposição da lei da mordaça nas escolas brasileiras, na contramão de
tudo aquilo que aprendemos com o mestre Paulo Freire e que lutamos para
construir no dia a dia do nosso trabalho. Esse é o pacote de maldades
com o qual o governo Temer presenteia os professores brasileiros.
Mas não podemos de forma nenhuma abaixar a cabeça e desistir de lutar
em defesa da educação que queremos. Ser professor ou professora em
nosso país sempre significou lutar, não será agora que vamos fraquejar.
Ao lado dos estudantes e demais trabalhadores em educação, chegou o
momento de sair da sala de aula e ocupar as ruas, pois somente nas ruas
poderemos derrotar a agenda do golpe, que quer transformar o Brasil em
um paraíso para o capital financeiro e em um inferno para a imensa
maioria da população. Mais do que nunca a educação deve ser um ato de
amor e de coragem!
Fonte Brasil 247
Creio que há política além do voto e que a prioridade agora não é tanto a eleição municipal, mas, sim, a reorganização dos debaixo para resistir a força da cleptocracia que tomou conta do aparelho do Estado. Aqui em Cuiabá, para quem quer realmente dizer não ao retrocesso, a palavra de ordem para o dia 30 de outubro é: Vote nulo e lute!
https://www.facebook.com/antoniocavalcantefilho.cavalcante
ELEIÇÃO SEGUNDO TURNO (Cuiabá MT)
EU NÃO VOTO EM GOLPISTA!
Creio que há política além do voto e que a prioridade agora não é tanto a eleição municipal, mas, sim, a reorganização dos debaixo para resistir a força da cleptocracia que tomou conta do aparelho do Estado. Aqui em Cuiabá, para quem quer realmente dizer não ao retrocesso, a palavra de ordem para o dia 30 de outubro é: Vote nulo e lute!
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