
Desembargador-presidente aponta dificuldades para implantação da Vara Especializada de Improbidade Administrativa e da Vara Especializada em Crime Organizado e escreve que "é cediço, entre a sociedade matogrossense, a existencia de uma relação de promiscuidade entre membros do Poder Judiciário Estadual e membros do Legislativo e do Executivo" .
A PÁGINA DO E teve acesso a ofício encaminhado, em 25 de setembro de 2009, pelo desembargador Paulo Lessa, atual presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso , (em final de mandato, neste mes de fevereiro), ao Corregedor Nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, em que ele, desembargador Paulo Lessa, com grande desassombro, faz um balanço dos sucessivos embates que tem se travado entre os grupos em que se divide, ultimamente, a cúpula do Poder Judiciário de nosso Estado.
O desembargador Paulo Lessa encaminhou o ofício como resposta a uma iniciativa do desembargador José Ferreira Leite e seus companheiros - e Paulo Lessa, que fala do "desembargador Ferreira Leite e sua trupe", cita, nominalmente, os juízes Marcelo Souza de Barros, Antonio Horário da Silva Neto, Irênio Lima Fernandes e Marcos Aurélio dos Reis Ferreira - de pedirem a cabeça dele, desembargador Paulo Lessa, e do corregedor, desembargador Orlandi Perri, em face da contratação da empresa Veloso & Bertolini para realizar auditoria nas contas do Tribunal de Justiça - contratação que o grupo do desembargador Ferreira Leite procurou denunciar como uma contratação inteiramente indevida, viciada e irregular.
O desembargador Paulo Lessa aproveita, então, a oportunidade deste contato com o ministro Gilson Dipp, para fazer um balanço das disputas internas no TJ-MT e contrargumenta, entre outras coisas, que os ataques que lhe são dirigidos pelo desembargador José Ferreira Leite e pelo seu grupo representariam, na verdade, uma defesa, já que a tática do grupo seria, adaptando a tática do melhor futebol às práticas do Judiciário, "se defender atacando". Esta PÁGINA DO E acredita que o acesso a este documento propiciará um melhor entendimento, por parte de toda a Cidadania mato-grossense, do processo conflituoso vivenciado atualmente na cúpula de nosso Judiciário, na busca do seu deslinde. O desembargador Paulo Lessa, no documento ora divulgado, chega a dizer que o Poder Judiciário de Mato Grosso atravessa "uma série crise institucional". Não será esta constatação suficiente para inquietar os cidadãos de bem, os homens de boa vontade?! Ainda mais quando se lê, na longa exposição do atual presidente do Poder Judiciário matogrossense, quando trata das dificuldades para implantação da Vara Especializada de Improbidade Administrativa e da Vara Especializada em Crime Organizado, explícitas referências a uma "relação de promiscuidade entre membros do Poder Judiciário Estadual e membros do Legislativo e do Executivo
Por isso - enquanto a grande imprensa matogrossense, infelizmente, se acovarda e se omite diante do desafio que está posto de contribuir para este deslinde, no interesse maior do Povo - a PÁGINA DO E reproduz abaixo o inteiro teor do documento, com a expectativa que possa gerar desdobramentos alvissareiros. E posso repetir aqui o latinório de Karl Marx, no fecho de sua Crítica ao Programa de Gotha: "Dixi et salvavi animan meam" – Disse e assim salvei a minha alma.
http://www.scribd.com/doc/12548298/Cnjpagina-Do-e-ExplicaCOes-de-Paulo-Lessa
O desembargador Paulo Lessa encaminhou o ofício como resposta a uma iniciativa do desembargador José Ferreira Leite e seus companheiros - e Paulo Lessa, que fala do "desembargador Ferreira Leite e sua trupe", cita, nominalmente, os juízes Marcelo Souza de Barros, Antonio Horário da Silva Neto, Irênio Lima Fernandes e Marcos Aurélio dos Reis Ferreira - de pedirem a cabeça dele, desembargador Paulo Lessa, e do corregedor, desembargador Orlandi Perri, em face da contratação da empresa Veloso & Bertolini para realizar auditoria nas contas do Tribunal de Justiça - contratação que o grupo do desembargador Ferreira Leite procurou denunciar como uma contratação inteiramente indevida, viciada e irregular.
O desembargador Paulo Lessa aproveita, então, a oportunidade deste contato com o ministro Gilson Dipp, para fazer um balanço das disputas internas no TJ-MT e contrargumenta, entre outras coisas, que os ataques que lhe são dirigidos pelo desembargador José Ferreira Leite e pelo seu grupo representariam, na verdade, uma defesa, já que a tática do grupo seria, adaptando a tática do melhor futebol às práticas do Judiciário, "se defender atacando". Esta PÁGINA DO E acredita que o acesso a este documento propiciará um melhor entendimento, por parte de toda a Cidadania mato-grossense, do processo conflituoso vivenciado atualmente na cúpula de nosso Judiciário, na busca do seu deslinde. O desembargador Paulo Lessa, no documento ora divulgado, chega a dizer que o Poder Judiciário de Mato Grosso atravessa "uma série crise institucional". Não será esta constatação suficiente para inquietar os cidadãos de bem, os homens de boa vontade?! Ainda mais quando se lê, na longa exposição do atual presidente do Poder Judiciário matogrossense, quando trata das dificuldades para implantação da Vara Especializada de Improbidade Administrativa e da Vara Especializada em Crime Organizado, explícitas referências a uma "relação de promiscuidade entre membros do Poder Judiciário Estadual e membros do Legislativo e do Executivo
Por isso - enquanto a grande imprensa matogrossense, infelizmente, se acovarda e se omite diante do desafio que está posto de contribuir para este deslinde, no interesse maior do Povo - a PÁGINA DO E reproduz abaixo o inteiro teor do documento, com a expectativa que possa gerar desdobramentos alvissareiros. E posso repetir aqui o latinório de Karl Marx, no fecho de sua Crítica ao Programa de Gotha: "Dixi et salvavi animan meam" – Disse e assim salvei a minha alma.
http://www.scribd.com/doc/12548298/Cnjpagina-Do-e-ExplicaCOes-de-Paulo-Lessa
Fonte: Pagina doEnock