
Empresa de Arcanjo teria sido utilizada para lavagem de dinheiro da Assembléia. Milhões desviados teriam sido utilizados para pagar despesas pessoais e de campanhas eleitorais
A rotina se mantém. O Ministério Público, através do promotor Célio Furio, cumpre com suas responsabilidades e ingressou, nestes últimos dias, com três novas ações contra o deputado Geraldo Riva (Partido Progressista) (foto), atualmente exercendo, pela quarta vez, a presidência da Assembleia de Mato Grosso - e seu mais fiel parceiro, o deputado Humberto Bosaipo, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Nas ações, Furio denuncia a prática de improbidade administrativa (corrupção) que teria sido favorecida justamente pelo fato de Riva deter o comando do Legislativo estadual.
Silêncio completo sobre o assunto na grande mídia mato-grossense. Silêncio completo sobre o assunto no plenário da própria Assembléia Legislativa, onde a unanimidade dos deputados (inclusive os deputados do PT, Alexandre César e Ademir Bruneto, e o líder do PDT, Otaviano Piveta) parece ter assinado um pacto de proteção em benefício de Riva. Mas quem tiver a curiosidade de visitar a Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, que funciona no Forum de Cuiabá, verá que não passa uma semana sem que o Ministério Público Estadual, através da Curadoria do Patrimônio Público, Histórico e Cultural, ingresse com novas ações civis públicas por improbidade administrativa contra o deputado José Riva (PP) e o ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas, Humberto Bosaipo. É a rotina macabra que marca a moderna política de Mato Grosso e representa um desdobramento da Operação Arca de Noé que desbaratou a máfia do crime organizado que era comandada (ou ainda é?) pelo comendador João Arcanjo Ribeiro.
As investigações da Operação Arca de Noé, deflagradas sob a coordenação do Procurador da República José Pedro Taques, agora transformadas em seguidas ações contra Riva e Bosaipo, se iniciaram após documentos apreendidos na Confiança Factoring, de propriedade de João Arcanjo Ribeiro, demonstrarem uma inusitada movimentação financeira de um grande volume de cheques sacados contra a conta corrente da Assembléia Legislativa. Consta, mais uma vez, destas novas ações, que os documentos apreendidos e juntados ao relatório do Banco Central demonstram que a empresa de Arcanjo teria sido utilizada para a lavagem de dinheiro proveniente da Assembléia Legislativa, mediante pagamentos efetuados para pretensos credores.
Em todas as ações propostas pelo MPE, a Assembléia teria efetuado pagamento a empresas fantasmas. Nas tres novas ações são citadas a Tekne Comércio e Representações, a Verones Lemos e a Gonçalves Serviços. Consta das ações que foram expedidos ofícios ao presidente da Assembléia, José Riva, requisitando cópias de documentos relativos à licitação e pagamento que originaram a emissão dos cheques arrolados no processo, bem como esclarecimentos sobre estes fatos. No entanto, o promotor conta que não recebeu a documentação exigida.
As investigações revelaram que necessitando de dinheiro para pagamento de despesas pessoais ou decorrentes de campanhas eleitorais, os requeridos José Riva e Humberto Bosaipo recorriam, freqüentemente, à Confiança Factoring, da qual emprestavam dinheiro e, em troca, para garantir a quitação das referidas operações (empréstimos) eram entregues por eles cheques emitidos contra a conta corrente da Assembléia Legislativa.
Tais cheques eram nominais a supostos fornecedores da AL e eram registrados junto à factoring como se estivessem sendo descontados em uma operação de fomento mercantil, tudo como forma de encobrir o desvio e a apropriação indevida de recursos públicos. A inusitada repetição destas operações é que teria resultado no volume imenso de processos já impetrados pelo MPE contra Riva e Bosaipo, relacionando o desvio de recursos que devem passar da casa dos 100 milhões de reais.
Outro lado
O deputado José Riva (PP) declarou, recentemente, à imprensa, que aceita com tranqüilidade as ações propostas pelo Ministério Público e que tudo que for solicitado de informação será enviado, a exemplo do que vêm ocorrendo nas ações anteriores.
Riva informou ao Olhar Direto que já disponibilizou a quebra de sigilo bancário, telefônico e fiscal e que em nenhuma dessas investigações caracterizou qualquer desvio financeiro. No total, Riva responde a mais de 80 ações.
CONFIRA AQUI O INTEIRO TEOR DAS NOVAS AÇÕES IMPETRADAS PELO MPE CONTRA RIVA E BOSAIPO
http://www.scribd.com/doc/12953225/Mpe-Pagina-Do-e-Acp-Contra-Riva-Tekne
http://www.scribd.com/doc/12953295/Mpe-Pagina-Do-e-Acp-Contra-Riva-GonCalves-ServiCos
http://www.scribd.com/doc/12953166/Mpe-Pagina-Do-e-Acp-Contra-Riva-Verones-Lemos
Silêncio completo sobre o assunto na grande mídia mato-grossense. Silêncio completo sobre o assunto no plenário da própria Assembléia Legislativa, onde a unanimidade dos deputados (inclusive os deputados do PT, Alexandre César e Ademir Bruneto, e o líder do PDT, Otaviano Piveta) parece ter assinado um pacto de proteção em benefício de Riva. Mas quem tiver a curiosidade de visitar a Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, que funciona no Forum de Cuiabá, verá que não passa uma semana sem que o Ministério Público Estadual, através da Curadoria do Patrimônio Público, Histórico e Cultural, ingresse com novas ações civis públicas por improbidade administrativa contra o deputado José Riva (PP) e o ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas, Humberto Bosaipo. É a rotina macabra que marca a moderna política de Mato Grosso e representa um desdobramento da Operação Arca de Noé que desbaratou a máfia do crime organizado que era comandada (ou ainda é?) pelo comendador João Arcanjo Ribeiro.
As investigações da Operação Arca de Noé, deflagradas sob a coordenação do Procurador da República José Pedro Taques, agora transformadas em seguidas ações contra Riva e Bosaipo, se iniciaram após documentos apreendidos na Confiança Factoring, de propriedade de João Arcanjo Ribeiro, demonstrarem uma inusitada movimentação financeira de um grande volume de cheques sacados contra a conta corrente da Assembléia Legislativa. Consta, mais uma vez, destas novas ações, que os documentos apreendidos e juntados ao relatório do Banco Central demonstram que a empresa de Arcanjo teria sido utilizada para a lavagem de dinheiro proveniente da Assembléia Legislativa, mediante pagamentos efetuados para pretensos credores.
Em todas as ações propostas pelo MPE, a Assembléia teria efetuado pagamento a empresas fantasmas. Nas tres novas ações são citadas a Tekne Comércio e Representações, a Verones Lemos e a Gonçalves Serviços. Consta das ações que foram expedidos ofícios ao presidente da Assembléia, José Riva, requisitando cópias de documentos relativos à licitação e pagamento que originaram a emissão dos cheques arrolados no processo, bem como esclarecimentos sobre estes fatos. No entanto, o promotor conta que não recebeu a documentação exigida.
As investigações revelaram que necessitando de dinheiro para pagamento de despesas pessoais ou decorrentes de campanhas eleitorais, os requeridos José Riva e Humberto Bosaipo recorriam, freqüentemente, à Confiança Factoring, da qual emprestavam dinheiro e, em troca, para garantir a quitação das referidas operações (empréstimos) eram entregues por eles cheques emitidos contra a conta corrente da Assembléia Legislativa.
Tais cheques eram nominais a supostos fornecedores da AL e eram registrados junto à factoring como se estivessem sendo descontados em uma operação de fomento mercantil, tudo como forma de encobrir o desvio e a apropriação indevida de recursos públicos. A inusitada repetição destas operações é que teria resultado no volume imenso de processos já impetrados pelo MPE contra Riva e Bosaipo, relacionando o desvio de recursos que devem passar da casa dos 100 milhões de reais.
Outro lado
O deputado José Riva (PP) declarou, recentemente, à imprensa, que aceita com tranqüilidade as ações propostas pelo Ministério Público e que tudo que for solicitado de informação será enviado, a exemplo do que vêm ocorrendo nas ações anteriores.
Riva informou ao Olhar Direto que já disponibilizou a quebra de sigilo bancário, telefônico e fiscal e que em nenhuma dessas investigações caracterizou qualquer desvio financeiro. No total, Riva responde a mais de 80 ações.
CONFIRA AQUI O INTEIRO TEOR DAS NOVAS AÇÕES IMPETRADAS PELO MPE CONTRA RIVA E BOSAIPO
http://www.scribd.com/doc/12953225/Mpe-Pagina-Do-e-Acp-Contra-Riva-Tekne
http://www.scribd.com/doc/12953295/Mpe-Pagina-Do-e-Acp-Contra-Riva-GonCalves-ServiCos
http://www.scribd.com/doc/12953166/Mpe-Pagina-Do-e-Acp-Contra-Riva-Verones-Lemos
Fonte: Pagina do Enock.
www.paginadoe.com.br
