segunda-feira, 9 de maio de 2011

Instinto maternal na defesa do meio ambiente



Ana Echevenguá



“A população mundial deve superar os 7 bilhões em 31 de outubro de 2011, e pode chegar aos 10 bilhões até o fim do século, segundo um relatório divulgado na terça-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU)” - www1.folha.uol.com.br.

Isso é preocupante? Sim. O crescimento da população é um dos graves problemas socioambientais. Desde o século XIX, o pensamento malthusiano prega a necessidade do crescimento adequado da população, em observância aos limites dos recursos naturais.

Bom, vamos pensar juntos: se cresce o número de filhos, cresce o número de mães!

Desde a gestação, os instintos sociais humanos da mulher tornam-se mais aguçados; em especial, o maternal. E, movida por este, não mede esforços para proteger a prole, contagiando os que estão à sua volta.

Novamente: se cresce o número de mães, aumenta o contágio desse tal de instinto maternal! Uma teia positiva que nos envolve.

E, se a maternidade nos torna mais responsáveis, precisamos estar conscientes de que o nosso Planeta – com 7 bilhões de pessoas – exige cuidados. E que precisamos proteger nossos recursos naturais – especialmente a água - para garantir a sadia qualidade de vida à nossa prole.

Chegou a hora, portanto, de colocar em prática as benesses do instinto maternal!

Vejam uma dica interessante do psiquiatra e conferencista Roberto Shinyashiki, em seu artigo “Ingredientes para o sucesso”, no qual ele orienta sobre a canalização das emoções para obter maior produtividade na vida profissional: “Se você reparar nos cuidados que uma cadela despende à sua cria, vai visualizar que mesmo angustiada com a possibilidade da perda e o cansaço do parto, ela continuará reunindo potências para salvar os filhotes em perigo. É esse instinto maternal que podemos desenvolver para brigar por sonhos e metas”.

Viram? Aguçar o instinto maternal ajuda até nas relações de trabalho. O que estamos esperando para colocar isso em prática para proteger o ambiente que cerca nossos filhos? E os recursos naturais que garantem a sua sobrevivência?

Mulheres maravilhosas, ser mãe é bem mais do que esperar abraço e beijo no segundo domingo de maio. É amor; é proteção; é carinho e cuidado constante. Afinal, vivemos na época da hipervalorização do afeto, da amizade, da compreensão, da defesa e preservação do que nos é precioso...

Ana Echevenguá, advogada ambientalista, presidente do Instituto Eco&Ação e da Academia Livre das Águas, e-mail: ana@ecoeacao.com.br, website: http://www.ecoeacao.com.br.

Fonte: Eco e Ação
 
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