Empresário é acusado de envolvimento na morte de juiz Leopoldino Marques do Amaral
Empresário Josino Guimarães, preso desde o último dia 9, em Rondonópolis
ANTONIELLE COSTA
DA REDAÇÃO
A desembargadora Assusete Magalhães, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, negou um novo pedido de liberdade do empresário Josino Guimarães. Ele está detido desde o último dia 9, na Cadeia Pública de Rondonópolis.
O recurso (habeas corpus) foi proposto no último dia 16, contra um mandado de prisão expedido pela 7ª Vara Federal de Cuiabá, em que o empresário é acusado de integrar uma "farsa", para levantar dúvidas de que o juiz Leopoldino do Amaral estaria vivo e morando na Argentina.
O magistrado foi encontrado morto em 1999 e o empresário é acusado de ser o mandante do crime. O esquema teria contado ainda com a participação do delegado Márcio Pieroni, também preso pela Polícia Federal.
Neste caso, o empresário foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de formação de quadrilha armada, denunciação caluniosa, falsidade ideológica, fraude processual, quebra de sigilo funcional e violação de sepultura.
No último dia 13, Josino teve o primeiro pedido de liberdade negado pelo desembargador Ítalo Fioravanti Sabo Mendes, no mandado de prisão referente à ação penal onde Josino foi denunciado por homicídio qualificado.
Conforme a reportagem já havia antecipado, Josino se mantém preso com dois mandados.
PrisãoJosino Guimarães foi detido no município de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), após o juiz da 7ª Vara Federal de Cuiabá, Paulo Cézar Alves Sodré, acatar dois pedidos de prisão propostos pelo Ministério Público Federal (MPF). Ele cumpre a pena na Cadeia Pública da cidade.
O empresário foi responde ação penal pelo crime do homicídio qualificado, após ter sido acusado pelo MPF de ser o mandante do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral. O magistrado foi encontrado morto em setembro de 1999, na cidade de Concepción, no Paraguai (a 210 km da fronteira com o Brasil).
Antes de ter sido encontrado morto, Leopoldino acusou o empresário de ser "lobista". O magistrado denunciou um suposto esquema de venda de sentença que teria se instalado no Poder Judiciário de Mato Grosso.
Neste caso, a Justiça decidiu que Josino deve ir a Júri Popular. No entanto, o julgamento ainda não aconteceu em função de o empresário ter recorrido da decisão.
Outro ladoA reportagem tentou contato com o advogado do empresário, Waldir Caldas, mas as ligações caíram direto na caixa de mensagem.
A filha de Caldas, também advogada, Cynthia Rodrigues confirmou as negativas de liberdade e informou que seu pai está em Rondonópolis, avaliando quais as providências serão tomadas quanto aos indeferimentos dos recursos.
O recurso (habeas corpus) foi proposto no último dia 16, contra um mandado de prisão expedido pela 7ª Vara Federal de Cuiabá, em que o empresário é acusado de integrar uma "farsa", para levantar dúvidas de que o juiz Leopoldino do Amaral estaria vivo e morando na Argentina.
O magistrado foi encontrado morto em 1999 e o empresário é acusado de ser o mandante do crime. O esquema teria contado ainda com a participação do delegado Márcio Pieroni, também preso pela Polícia Federal.
Neste caso, o empresário foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de formação de quadrilha armada, denunciação caluniosa, falsidade ideológica, fraude processual, quebra de sigilo funcional e violação de sepultura.
No último dia 13, Josino teve o primeiro pedido de liberdade negado pelo desembargador Ítalo Fioravanti Sabo Mendes, no mandado de prisão referente à ação penal onde Josino foi denunciado por homicídio qualificado.
Conforme a reportagem já havia antecipado, Josino se mantém preso com dois mandados.
PrisãoJosino Guimarães foi detido no município de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), após o juiz da 7ª Vara Federal de Cuiabá, Paulo Cézar Alves Sodré, acatar dois pedidos de prisão propostos pelo Ministério Público Federal (MPF). Ele cumpre a pena na Cadeia Pública da cidade.
O empresário foi responde ação penal pelo crime do homicídio qualificado, após ter sido acusado pelo MPF de ser o mandante do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral. O magistrado foi encontrado morto em setembro de 1999, na cidade de Concepción, no Paraguai (a 210 km da fronteira com o Brasil).
Antes de ter sido encontrado morto, Leopoldino acusou o empresário de ser "lobista". O magistrado denunciou um suposto esquema de venda de sentença que teria se instalado no Poder Judiciário de Mato Grosso.
Neste caso, a Justiça decidiu que Josino deve ir a Júri Popular. No entanto, o julgamento ainda não aconteceu em função de o empresário ter recorrido da decisão.
Outro ladoA reportagem tentou contato com o advogado do empresário, Waldir Caldas, mas as ligações caíram direto na caixa de mensagem.
A filha de Caldas, também advogada, Cynthia Rodrigues confirmou as negativas de liberdade e informou que seu pai está em Rondonópolis, avaliando quais as providências serão tomadas quanto aos indeferimentos dos recursos.
Fonte: Midia News
Saiba mais:
Carta com nome de outros envolvidos em morte de juiz teria motivado farsa organizada por delegado e Josino
Da Redação - Julia Munhoz
A abertura de um inquérito pelo Ministério Público Federal (MPF) para apurar informações contidas em uma carta (email) a respeito da trama envolvendo a morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral, assassinado em setembro de 1999, teria sido uma das causas que motivaram o delegado da Polícia Civil Márcio Pieroni e o empresário Josino Pereira Guiamrães, acusado de ser o mandante do crime, a arquitetarem uma segunda farsa para levantar a hipótese de que o magistrado estaria vivo e morando na Bolívia.
O documento foi supostamente enviado pelo juiz aposentado José Geraldo Palmeiras, via correio eletrônico, ao advogado Zaid Arbid, um dia após o assassinato de Leopoldino, mas só veio ‘a tona’ no ano passado, cerca de 11 anos após o crime.
Na carta, surgem os nomes de novos ‘personagens’ supostamente envolvidos na ‘trama’. Dentre eles o empresário Waldir Piran e o desembargador aposentado Odiles de Freitas, que foi citado nas recentes investigações realizadas pela Polícia Federal como o responsável pela aproximação do delegado com o detento Abadia Paes Proença.
Em entrevista ao Olhar Direto, Odiles negou ter participado de qualquer trama para matar o juiz Leopoldino e sequer teve conhecimento do encontro, no qual, supostamente foi acertado assassinato do magistrado.
"Nunca aconteceu nada e só soube recentemente pelo jornal. Em 1999, eu tinha uma casa na Chapada, mas nem lembrou onde eu estava neste período", afirmou.
Primeira Farsa
Desde 2006 o empresário e o delegado tentam armar uma farsa para "provar" que Leopoldino, estaria vivo. A revelação foi feita pela ex-escrevente do Fórum de Cuiabá, Beatriz Árias, única condenada pelo assassinado do juiz, que compareceu voluntariamente (sem ser intimada) na sede do Ministério Público Federal para contar a trama montada pela dupla (Josino-Pieroni).
A ex-escrevente revelou que, em 2006, foi procurada pelo delegado Márcio Pieroni para que fosse prestar um depoimento sobre o caso Leopoldino na delegacia. O pedido foi corroborado pela mulher de Josino.
Segundo a ex-escrevente, em trecho da denúncia do MPF, o depoimento feito na Delegacia de Meio Ambiente, órgão no qual Pieroni estava lotado à época, possui trechos falsos, dentre eles, o que afirma o fato de o juiz estar vivo e morando na Argentina. Beatriz Árias também nega parte do depoimento montado por Pieroni no qual consta que ele "tentou por várias vezes avisar as autoridades judiciárias da necessidade de se fazer um novo exame no cadáver do magistrado".
Venda de sentenças
Em 2010, quando foi divulgada a carta, a redação do Olhar Direto esteve participando do VII Seminário Internacional Ítalo-Ibero-Brasileiro, onde entregou o documento à ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nancy Andrighi.
A ministra foi quem deu parecer favorável pelo afastamento dos desembargadores Evandro Stábile, José Luiz de Carvalho e o juiz Círio Miotto, das respectivas funções por suposto envolvimento em um esquema de venda de sentenças, deflagrado na Operação Asafe, onze anos após o caso Leopoldino.
Fonte: Olhar Direto
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