Abicalil figura como peça-chave na “fabricação” do dossiê que envolveu a ex-senadora serys Slhessarenko, o ex-senador Antero de Barros, do PSDB. O senador Blairo também figura em meio a denúncias
Redação 24 Horas News
Atual secretário-adjunto do Ministério da Educação, o professor Carlos Abicalil, do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso, deverá ser “promovido” a vice-ministro de Relações Institucional. O convite para o cargo teria sido formulado pela ministra Ideli Salvati e revelaria a proximidade entre o ex-deputado federal e a ex-senadora – fato que alimenta as suspeitas de que a ministra também poderia estar envolvida no escândalo do “Dossiê dos Aloprados”, segundo a revista Veja desta semana.
Abicalil é apontado como o articulador do dossiê,que tinha como finalidade envolver o então candidato ao Governo de São Paulo, José Serra, com a “Máfia dos Sanguessugas”, organizada pela empresa Planan, dos empresário Darci e Luiz Antônio Vedoin, ambos de Cuiabá. A empresa superfaturava ambulâncias vendidas às prefeituras, mas ela própria cuidava da liberação de recursos do Ministério da Saúde.
O crime foi descoberto com a prisão do empresário Valdebran Padilha, de estreitas ligações com o grupo liderado por Abicalil. Valdebran foi o tesoureiro da campanha de Alexandre César a prefeito de Cuiabá em 2004. Padilha, juntamente com outros “aloprados”, foi flagrado com R$ 1,7 milhão, que seria destinado a compra do dossiê.
"Em outra coincidência daquelas que parecem perseguir os petistas, na semana passada, o ex-deputado Carlos Abicalil, chefe do partido em Mato Grosso e atual secretário do Ministério da Educação, foi convidado a trocar de cargo, numa espécie de promoção. Destino: ser justamente o número dois do ministério de Ideli Salvati" – diz a revista Veja, ao traçar a linha de envolvimento da ministra no escândalo. Abicalil se limita a negar e dizer desconhecer o caso. Simples!
Abicalil figura como peça-chave na “fabricação” do dossiê que envolveu a ex-senadora serys Slhessarenko, do seu partido, e também o ex-senador Antero de Barros, do PSDB, com a máfia das ambulâncias. O negócio, de acordo com o bancário Expedito Veloso, atual secretário-adjunto de Desenvolvimento
Econômico do Distrito Federal, em conversa gravada e depois confirmada em entrevista a Veja, teria sido bancado pelo então candidato a reeleição ao Governo, Blairo Maggi, atual senador pelo Partido da República. Blairo teria pago R$ 2 milhões pelo dossiê.
Em 2006, a senadora afrontou Abicalil ao insistir numa candidatura própria ao governo de Mato Grosso. O grupo do então deputado apoiava a reeleição de Blairo Maggi.
A ligação Abicalil e Ideli, em verdade, não é apenas partidária. Na época das prévias em que o então deputado federal disputou contra Serys pela candidatura ao Senado, Ideli foi única senadora a não assinar um manifesto de apoio a petista.
Apesar do foco do escândalo envolver Aloízio Mercadante, atual ministro de Ciência e Tecnologia, à poeca candidato contra Serra, e figuras de alta patente do PT, como a própria ministra Salvati, a ex-senadora Serys e o ex-senador Antero de Barros esperavam ver passado a limpo o caso concreto envolvendo Abicalil, Maggi e os R$ 2 milhões usados. Em 2006, antes do caso de São Paulo, os dois políticos tiveram seus nomes envolvidos na máfia.
A denúncia que abalou a candidatura de Serys - ela acabou em terceiro lugar na disputa - dizia que a família Vedoin, pivô de desvio de verbas federais para a compra de ambulâncias, teria pago R$ 35 mil ao genro da então senadora. Serys, que nega conhecer Vedoin, não foi indiciada pela Polícia Federal nem denunciada pela Procuradoria da República e também foi absolvida no Conselho de Ética do Senado.
”O Expedito pediu para falar comigo e falou que aquilo era uma armação, que tinha gente do PT envolvida. Ele me falou da situação regional de Mato Grosso, não da situação de São Paulo” - disse Serys, que deve depor na Câmara dos Deputados a convite do PSDB. A ex-senadora também tenta encontrar meios para cobrar punição contra os envolvidos, especialmente Maggi e Abicalil. “Honras foram manchadas” – disse.
Fonte: 24 Horas News
Abicalil é apontado como o articulador do dossiê,que tinha como finalidade envolver o então candidato ao Governo de São Paulo, José Serra, com a “Máfia dos Sanguessugas”, organizada pela empresa Planan, dos empresário Darci e Luiz Antônio Vedoin, ambos de Cuiabá. A empresa superfaturava ambulâncias vendidas às prefeituras, mas ela própria cuidava da liberação de recursos do Ministério da Saúde.
O crime foi descoberto com a prisão do empresário Valdebran Padilha, de estreitas ligações com o grupo liderado por Abicalil. Valdebran foi o tesoureiro da campanha de Alexandre César a prefeito de Cuiabá em 2004. Padilha, juntamente com outros “aloprados”, foi flagrado com R$ 1,7 milhão, que seria destinado a compra do dossiê.
"Em outra coincidência daquelas que parecem perseguir os petistas, na semana passada, o ex-deputado Carlos Abicalil, chefe do partido em Mato Grosso e atual secretário do Ministério da Educação, foi convidado a trocar de cargo, numa espécie de promoção. Destino: ser justamente o número dois do ministério de Ideli Salvati" – diz a revista Veja, ao traçar a linha de envolvimento da ministra no escândalo. Abicalil se limita a negar e dizer desconhecer o caso. Simples!
Abicalil figura como peça-chave na “fabricação” do dossiê que envolveu a ex-senadora serys Slhessarenko, do seu partido, e também o ex-senador Antero de Barros, do PSDB, com a máfia das ambulâncias. O negócio, de acordo com o bancário Expedito Veloso, atual secretário-adjunto de Desenvolvimento
Econômico do Distrito Federal, em conversa gravada e depois confirmada em entrevista a Veja, teria sido bancado pelo então candidato a reeleição ao Governo, Blairo Maggi, atual senador pelo Partido da República. Blairo teria pago R$ 2 milhões pelo dossiê.
Em 2006, a senadora afrontou Abicalil ao insistir numa candidatura própria ao governo de Mato Grosso. O grupo do então deputado apoiava a reeleição de Blairo Maggi.
A ligação Abicalil e Ideli, em verdade, não é apenas partidária. Na época das prévias em que o então deputado federal disputou contra Serys pela candidatura ao Senado, Ideli foi única senadora a não assinar um manifesto de apoio a petista.
Apesar do foco do escândalo envolver Aloízio Mercadante, atual ministro de Ciência e Tecnologia, à poeca candidato contra Serra, e figuras de alta patente do PT, como a própria ministra Salvati, a ex-senadora Serys e o ex-senador Antero de Barros esperavam ver passado a limpo o caso concreto envolvendo Abicalil, Maggi e os R$ 2 milhões usados. Em 2006, antes do caso de São Paulo, os dois políticos tiveram seus nomes envolvidos na máfia.
A denúncia que abalou a candidatura de Serys - ela acabou em terceiro lugar na disputa - dizia que a família Vedoin, pivô de desvio de verbas federais para a compra de ambulâncias, teria pago R$ 35 mil ao genro da então senadora. Serys, que nega conhecer Vedoin, não foi indiciada pela Polícia Federal nem denunciada pela Procuradoria da República e também foi absolvida no Conselho de Ética do Senado.
”O Expedito pediu para falar comigo e falou que aquilo era uma armação, que tinha gente do PT envolvida. Ele me falou da situação regional de Mato Grosso, não da situação de São Paulo” - disse Serys, que deve depor na Câmara dos Deputados a convite do PSDB. A ex-senadora também tenta encontrar meios para cobrar punição contra os envolvidos, especialmente Maggi e Abicalil. “Honras foram manchadas” – disse.
Fonte: 24 Horas News
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