segunda-feira, 13 de junho de 2011

Escolas de praticamente todos municípios de Mato Grosso aderiram à greve na Educação.

Expectativa é saber se Silval vai continuar se escondendo ou apresentará uma contra-proposta digna aos trabalhadores que farão nova assembléia quinta, 16 de junho



Da Pagina do Enock

A greve dos trabalhadores da Educdação, em Mato Grosso, mais uma vez está mostrando a força do Sintep. Praticamente 100% dos municípios do Estado aderiram à greve na rede estadual de ensino. Os trabalhadores da educação continuam mobilizados pelo piso salarial de R$ 1.312,00 e se reunirão no dia 16 de junho, em assembleia geral, às 14h, na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá. Em seguida, seguirão em passeata até a Praça Ipiranga, no Centro.


Até lá, a grande expectativa dos trabalhadores é saber se o governador Silval Barbosa vai continuar se omitindo, acovardado diante da responsabilidade que tem, ou se vai aparecer para negociar, frente a frente, com os dirigentes do Sintep, deixando de lado a enrolação e apresentando um contra-proposta que atenda às expectativas da categoria em greve. O Sintep já demonstrou que o valor do novo piso salarial reivindicado e da ampliação dos investimentos na Educação, uma vez pagos, não vão ultrapassar o limite de 60% da receita que deve ser destinados ao pagamento de salários.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira, o escasso investimento em Educação é o grande entrave para a implementação do piso. "A ampliação dos recursos de 25% para 35% é uma luta constante da categoria e uma determinação da Constituição Estadual", ressaltou.  A greve foi aprovada na assembleia geral do dia 30 de maio e teve início na segunda-feira, dia 6. O governo apresentou uma proposta de implementação gradativa do piso salarial de R$ 1.312,00 até abril de 2012 que foi rejeitada pela categoria. Depois, em nova tentativa, propôs o valor imediato apenas para os professores de nível médio, enquanto os demais trabalhadores começariam a receber o piso somente a partir de dezembro de 2011.


Para o presidente do Sintep/MT, além de não contemplar a reivindicação dos profissionais, tal medida representa o fim da carreira única na Educação. A proposta beneficiaria somente 94 professores e 930 trabalhadores, sem contar que a situação do Apoio Administrativo não ficou clara. "Aceitar isso seria o mesmo que rasgar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) unificado, conquistado com a luta incansável da categoria", finalizou Gilmar Soares.

Importante é registrar o crescente apoio da população à luta dos profissionais da Educação. Neste segunda, comandados pela professora Helena Bortolo, os grevistas estiveram na praça Alencastro, conversando e confraternizando com a população. Esta greve não pertende só aos profissionais da Educação. Lutar por uma Educação de aualidade é uma luta que interessa a todos os cidadãos de Mato Grosso.

Fonte: Pagina do Enock

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