terça-feira, 5 de julho de 2011

Suspensão da greve é marcada por saudável acirramento da disputa entre correntes que sustentam Sintep.

Gilmar destaca força do sindicato. Oposição sugere que Sintep correu da luta. Professor aponta sumiço de Abicalil. Gilson Romeu defende "um passo atrás"

Silval e Rosa Neide: para todas as correntes do Sintep, eles são os grandes traidores


Trabalhadores da Educação suspendem greve por tempo determinado O processo de mobilização continua até setembro

Da Pagina do Enock

Em assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira (4), na Escola Presidente Médici, em Cuiabá, trabalhadores da Educação decidiram pela suspensão do movimento grevista iniciado em 6 de junho. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, Gilmar Soares Ferreira, a luta não acabou. "Os atos que realizamos em várias cidades do interior demonstraram a organização e a força do sindicato. Além disso, foram muito importantes para denunciar o descaso do governo do Estado com a Educação", afirma o sindicalista. Na assembléia, por expressiva maioria, a categoria decidiu manter o estado de greve com indicativo de nova paralisação para setembro, para garantir a implantação do piso de R$ 1.312,00 e hora atividade para interinos; realizará vigílias no dia 17 de agosto, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), e no dia 12 de setembro, na Seduc/MT; realizará atividades regionais nos governos itinerantes e criação do mote: "Está comprovado: existe recurso para pagamento do piso!".

Só que, nessa assembléia de suspensão da greve, a diretoria do Sintep não falou sozinha e houve aquilo que entendemos como um saudável acirramento da disputa entre as correntes que atuam dentro do sindicato. Democracia é conflito, debate de idéias e a assembléia desta segunda-feira demonstrou que o movimento dos trabalhadores da Edudação tem muitas contas a ajustar com ele mesmo. Afinal das contas, foi do movimento sindical dos trabalhadores da Educação, hegemonizado pelo PT, que saiu o nome da professora Rosa Neide Sandes, hoje tão combatida pelos grevistas. A ascenção de Rosa Neide, escorada nas lutas e na organização do Sintep, deve ser encarada como uma vitória ou um deslize do movimento? Esta resposta só o movimento dos trabalhadores da Educação pode nos dar e acredito que foi esta procurada por respostas e por entendimento que marcaram o saudavel debate que esquentou o ambiente no Presidente Médici nesta fria segunda-feira de julho.

Passo a relatar o que vi na assembléia (se houver quem queira apresentar relato diferenciado, a PÁGINA DO E está aqui mesmo para expor a divergência): o grupo Autonomia e Luta, que se assume abertamente como Oposição Sindical no Sintep, divulgou nota em que, além de atacar a posição intransigente do governo Silval Barbosa, lamentou a orientação da diretoria "no sentido de abortar a luta da categoria, fazendo malabarismo retórico para enxergarmos numa velha proposta (do governo) alguma novidade". Professores petistas que se articulam em torno do movimento "Dialogo Petista" também divulgaram manifesto avançando nas críticas assumidas por todas as correntes dos trabalhadores da Educação contra a postura repressora adotada pela secretária de Educação, Rosa Neide Sandes, que é filiada ao PT. Segundo estes petistas, liderados pelo vereador Lúdio Cabral, da Câmara de Cuiabá, "a permanencia do PT no governo Silval é um ataque à história do PT, arrasta no chão a bandeira vermelha e joga o PT contra a base social de onde surgiu".


Edmilson condenou sumiço de Abicalil: "Ele nos abandonou"


O professor Edmilson Souza, de Acorizal, foi outro que questionou os rumos adotados pelo Sintep e suas lideranças, estranhando o sumiço do professor Carlos Abicalil, ex-deputado federal petista, que sempre contou com uma forte base de sustentação no movimento sindical dos trabalhadores da Educação e agora, segundo ele, sumiu das lutas e não aparece para atuar ao lado do Sintep neste momento de confronto com a administração estadual. A professora Helena Bortolo, que comanda a Sub-sede do Sintep em Cuiabá, distribuiu nota destacando que "a riqueza produzida pelos trabalhadores deste Estado está sendo tragada por uma elite política corrupta e insaciável. O escândalo dos maquinários exemplifica a afirmativa". 

Gilson Romeu: um passo atrás hoje, dois passos à frente amanhã

Para o professor Gilson Romeu, diante do assédio moral e da repressão desencadeada pela Seduc, sob o comando de Rosa Neide, que resultou no retorno às aulas de muitos trabalhadores, lembrou a famosa cosigna de Lenin, segundo a qual o momento é de "dar um passo atrás para dar dois passos à frente mais adiante". A maioria dos oradores na Assembléia se preocupou, além de atacar o governo, de dirigir críticas ao pequeno grupo que compõem a Oposição sindical no Sintep, com o professor Osmar, de Barra do Garças, chegando a rasgar um dos panfletos da oposição e argumentar que os componentes daquele grupo seriam tão traidores da luta do Sintep como Silval e Rosa Neide.

Helena Bortolo:"a riqueza produzida pelos trabalhadores deste Estado está sendo tragada por uma elite política corrupta e insaciável


As criticas contra o governo Silval e as atitudes adotadas pela secretária Rosa Neide marcaram um ponto de convergência entre as diversas correntes. Cartazes em preto e branco, marcando tanto o governador Silval quanto a secretária Rosa Neide como "traidores dos trabalhadores da Educação", foram impressos e distribuidos pelo comando do Sintep para serem espalhados por todo o Estado. De acordo com Gilmar Soares, presidente do Sintep/MT, a suspensão da greve não significa que os trabalhadores da educação abriram mão de suas reivindicações. "O governo agiu de forma antidemocrática ao substituir o diálogo pela judicialização do movimento e, via Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT), não respeitou a classe dos trabalhadores da educação ao atentar contra os princípios democráticos e de direitos, no intuito de intimidar a categoria, utilizando-se de instrumentos de coerção típicos de governos autoritários. Continuaremos a mobilização para garantir educação de qualidade e valorização profissional", ressalta Gilmar Soares.

 Osmar, de Barra do Garças: "há traidores entre nós"

Enquanto a pequena parcela de oposicionistas esperneava, para Gilmar Soares, o movimento grevista foi vitorioso, pois conquistou "avanços" e denunciou a precarização da educação. "Conseguimos a nomeação para a posse de novos concursados, antecipação do piso de R$1312,00 para o ano de 2011 e a promessa do governo de implementa-lo até setembro deste ano. Enquanto o governo do Estado insistir em não priorizar a educação, o movimento continuará", frisa o presidente do sindicato.

Com informações da assessoria do Sintep-MT

Fonte: Pagina do Enock

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Leia mais:

VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA - Leia aqui o inteiro teor dos documentos que marcaram o encerramento da greve na Educação. Carta aberta da direção do Sintep à população, manifesto da Oposição Sindical e Declaração de militantes petistas

Gilmar Soares: A greve foi suspensa, mas a luta dos trabalhadores da Educação continua!



Carta aberta à população mato-grossense


A greve é um direito constitucional do trabalhador e foi por meio dela que dialogamos com a sociedade

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), com sua história de luta, vem fortalecendo o processo democrático pela valorização dos trabalhadores da educação e pela qualidade do ensino público de Mato Grosso, nesse sentido buscou a manutenção do diálogo no processo de negociação frente à reivindicação da categoria junto ao Governo do Estado.

Em contrapartida, o governo mostrou seu descompromisso com a educação pública ao substituir o diálogo pela judicialização do movimento grevista e, via Secretaria de Educação, agiu de forma desrespeitosa ao atentar contra os princípios democráticos e de direitos, no intuito de intimidar os trabalhadores/as da Educação, utilizando-se de instrumentos de coerção, típicos de governos autoritários e truculentos na tentativa de desconstruir o movimento de reivindicação da categoria.

É importante observar que a greve é um direito constitucional do trabalhador e foi por meio dela que dialogamos com a sociedade mato-grossense, sobre o descaso com a educação promovido pelas autoridades desse Estado. Portanto, foi por meio da paralisação que contrapomos a inoperância e os dados do governo e denunciamos que parte do quadro caótico apresentado pela educação se deve a não aplicação dos recursos vinculados à educação, conforme preconiza a Constituição Estadual.

Está claro que não faltam recursos financeiros para atender as reivindicações dos trabalhadores/as da Educação. Só no período de janeiro a abril, o governo estadual teve um superávit primário - diferença entre o que foi arrecado e o que foi gasto pelo Estado - de R$ 775 milhões. A meta prevista no orçamento para 2011 era de R$ 329,7 milhões. Os R$ 445,3 milhões, além da meta, são recursos que o governo deixou de aplicar em políticas públicas, sonegando ao povo mato-grossense os direitos sociais básicos de saúde, segurança e educação. A reivindicação da categoria representa apenas R$ 26 milhões, ou seja, 5,83% do que deixaram de investir no bem estar da população deste Estado.

Também é importante ressaltar que os salários dos/a educadores/as correspondem à metade dos salários de servidores de outras carreiras do Estado. Ou seja, os/as Trabalhadores/as da Educação precisam trabalhar o dobro para terem um vencimento equivalente aos outros servidores. E eles/as estão fazendo isso, pois são incontáveis os/as trabalhadores/as da Educação que atuam em múltiplas jornadas de trabalho, comprometendo sua saúde física e mental, prejudicando seu desempenho profissional, e precarizando os resultados educacionais.

Nosso movimento grevista foi capaz de arrancar a nomeação para a posse dos novos concursados, antecipação do piso de R$ 1.312,00 para o ano de 2011 e a promessa do governo de buscar implementá-lo em setembro do corrente ano.

A greve dos trabalhadores da Educação foi, sem dúvida, vitoriosa, não apenas pelos avanços que o movimento foi capaz de conquistar, mais pelo que a nossa incansável luta foi capaz de desvelar. Nesse momento indicamos a suspensão do movimento de greve por prazo determinado, até setembro de 2011, e continuaremos combatendo e denunciando os seguintes desmandos:

1. A insensibilidade, a inoperância e a falta de vontade política do governo em avançar nas negociações, principalmente no que tange a aplicação dos recursos constitucionais vinculados a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino no Estado de Mato Grosso;

2. A participação tímida e apática do Poder Legislativo, diante do cenário caótico apresentado e vivido pelos profissionais da educação;

3. A ausência de uma proposta efetiva nos reiterados documentos apresentados pelo governo que viesse de fato contemplar as reivindicações da categoria;

4. O assédio moral (nunca antes visto com tanta intensidade na história contemporânea do movimento sindical nesse Estado) sofrido pelos profissionais da Educação, frente aos constantes ataques de intimidação e coerção da Secretaria de Estado de Educação, que vem desde o início da paralisação da categoria ignorando seu direito de greve;

5. As contradições do Judiciário em nosso Estado que usa de dois pesos e duas medidas quando o assunto está ligado à educação ao declarar a ilegalidade da greve dos trabalhadores da educação e ao afirmar que a educação é essencial, sendo que no período eleitoral de 2010 proibiu a contratação e posse dos aprovados no concurso público com a declaração de que essa mesma educação não era essencial.

O Sintep/MT reafirma sua incansável luta pela valorização da educação e não abre mãos das necessárias condições de infraestrutura e de pessoal efetivo para garantir aprendizagem de qualidade aos filhos e filhas de Mato Grosso. Exige também do governo do Estado o respeito pela luta dos/as trabalhadores/as e reitera sua pauta de reivindicações:

- Piso salarial de 1.312,00 a todos os profissionais da educação;

- Horas atividades para os professores contraTados temporariamente;

- Posse imediata dos aprovados e classificados no concurso público no limite das vagas livres existentes;

- Aplicação integral de todos os recursos da educação apenas na manutenção e desenvolvimento do ensino.

Os/as trabalhadores/as em greve agradecem o apoio recebido pelos estudantes, pais e mães e da sociedade em geral, nessa árdua condição de ter que fazer greve para chamar a atenção das autoridades para seu compromisso com a escola pública.

Conscientes de nossa luta, o Sintep/MT reafirma que a luta continua e conclama a todos para juntos avançarmos na conquista de melhores condições para a escola pública e possa ajudar a livrar nossos/as filhos/as do analfabetismo funcional, do desemprego e subemprego por falta de ensino profissionalizante, da violência e criminalidade, enfim, da exclusão social e da morte.

ESTÁ COMPROVADO: HÁ RECURSOS PARA O PAGAMENTO IMEDIATO DO PISO DE R$1.312,00.

Sintep/MT

LEIA AGORA A POSIÇÃO DA OPOSIÇÃO SINDICAL NO SINTEP

Cláudio, da Oposição: "diretoria do Sintep correu da luta?"

Nada a Temer Se Não o Correr da Luta

É lamentável constatar que não há limites para o desrespeito do governo com os trabalhadores e trabalhadoras da educação em Mato Grosso.

A postura intransigente do governador Silval Barbosa, ao declarar publicamente que não está disposto a negociar com categoria em greve, pronunciada a princípio para os trabalhadores da saúde e repetida na greve dos trabalhadores da educação, explicita ainda mais a política autoritária empregada por esse governo que, mesmo aos poucos meses de gestão, impõe péssimas condições de vida para os trabalhadores e ainda criminaliza qualquer tentativa de luta por parte da população.

A greve da educação iniciou muito forte, pois a demandas se acumulam nas unidades escolares e a insatisfação é geral.

Conseguimos uma forte adesão nas duas primeiras semanas. No entanto, a inércia e morosidade da direção central e das subsedes de Várzea Grande e Cuiabá enfraqueceram o movimento que era quase unânime.

Ao mesmo tempo, a Seduc e o governo não foram morosos na arte de reprimir e ameaçar.

Foram feitas reuniões e mais reuniões coagindo os participantes. Com forte destaque na pressão aos interinos que constituíam a maior parte da categoria mobilizada. A gestão democrática que deveria representar a comunidade escolar, na maior parte das vezes, fez o papel de órgão repressor e correia de transmissão da SEDUC nas unidades. As ameaças também chegaram às unidades da CEFAPRO, que é composta de trabalhadores, mas que a SEDUC acredita estarem a serviço do governo. Os educadores dessas unidades foram proibidos de participar das Assembléias e sofreram forte pressão para não aderirem à greve sob ameaças de corte da gratificação. Também foram orientados a desarticular a mesma, utilizando, inclusive, a chamada “sala do educador”.

A pressão que muitos colegas se submeteram denuncia, entre outras coisas, a pouca presença do sindicato nos espaços escolares ao longo de vários anos, gerando insegurança com as posturas de sua direção que recua a luta por interesses eleitoreiros como fez em outros momentos.

Soma-se a isso que a mesma direção do sindicato que não se esforça em realizar um sindicalismo de base adotou uma postura extremamente centralizadora ao longo das atividades de greve, monopolizando o microfone durante os atos; impedindo a formação de um comando de greve; centralizando holofotes nas suas lideranças que usam nosso sindicato como trampolim político, ignorando pautas levantadas pela categoria e conduzindo as negociações conforme suas orientações partidárias.

O último ato do dia 30, apesar da forte adesão da categoria, foi desmobilizado e perdeu o caráter de protesto diante de uma articulação da cúpula petista representada pelo ex-deputado Alexandre César e o deputado Bruneto com a direção.

O que observamos foi a tentativa de
fabricar uma saída "vencedora" a partir de uma “nova velha” proposta que em nada atende nossas reivindicações e reafirma o caráter autoritário do governo e da SEDUC (PMDB/PT), ficando claro que essa direção não encaminhou minimamente a luta pela hora atividade, pois não tivemos nenhuma resposta do governo para esse ponto.

Infelizmente, a direção do SINTEP, mais uma vez, caminha no sentido de abortar a luta da categoria, fazendo um malabarismo retórico para enxergarmos numa velha proposta, alguma novidade, selando nossa greve que tem sido em muitos aspectos exemplar para diversas categorias do Estado. Procuram, como sempre, apresentar derrotas como se fossem vitórias.

É hora de dar um basta a essa cultura de desmobilização que lastimavelmente impera no SINTEP ao longo dos últimos anos.

Vamos seguir firmes em nossa luta por melhores condições de trabalho, por valorização salarial e por um sindicato comprometido com as lutas dos trabalhadores e não com conchavos de gabinete. Por uma prática combativa no dia a dia das escolas nem um passo atrás, avançar em novas conquistas.

Quem é o Juiz que decretou a ilegalidade da greve?

A liminar foi concedida pelo desembargador José Tadeu Cury que foi condenado no ano passado, por desvio de dinheiro da justiça para construção de um templo maçom, ele também foi acusado por venda de sentenças além de envolvido em inúmeros escândalos. Obviamente esse senhor não tem legitimidade para julgar nosso movimento.

Ilegal é o desembargador José Tadeu Cury e o governador Silval.


Acesse o blog da Oposição: http://www.autonomiaelutamt.blogspot.com/


LEIA AGORA O MANIFESTO DE MILITANTES PETISTAS



DECLARAÇÃO DE MILITANTES PETISTAS
DIÁLOGO PETISTA - REUNIÃO DO DIA 2 DE JULHO

Nós, militantes do Partido dos Trabalhadores (PT), diante dos fatos que estão ocorrendo durante a greve dos profissionais da Educação no Estado de Mato Grosso, decidimos nos dirigir ao Diretório Estadual do PT, aos educadores e ao povo mato-grossense para expor que:

1. Os trabalhadores da educação de Mato Grosso, representados pelo SINTEP-MT (filiado à CUT), assim como em outros estados e municípios do país, recorreram à greve para fazer valer a Lei do Piso, recentemente declarada constitucional pelo STF.

2. Que governos como os do PSDB, PMDB, DEM e PSB violem a Lei e recusem o Piso, não é aceitável, mas é compreensivo dado a natureza de administrações patronais desses partidos. Mas que a Secretária de Educação, Rosa Neide do PT, cumpra esse papel, é inaceitável e incompreensível.

3. Se a recusa de aplicar a Lei do Piso já é inaceitável, o que dizer da atitude de petistas que estão no governo em coro com o governador Silval Barbosa que ataca o direito de greve, ameaça corte de ponto dos grevistas e demissões?

4. A permanência do PT no governo Silval é um ataque à história do Partido, arrasta no chão a bandeira vermelha e joga o PT contra a base social de onde surgiu. Não pode ser permitida a continuidade do PT no governo do PMDB sob pena de romper com as bandeiras que estiveram na base de sua construção e de arrastar o partido para a antipatia popular. Não é possível ficar quieto em face da destruição do PT que essa aliança provoca.

Portanto reafirmamos, que nós Petistas, nada temos em comum com a política e a ação do atual governo estadual, exercida pela Secretária Rosa Neide do PT. Ao contrário, julgamos que a permanência do PT no governo estadual do PMDB e por extensão aceitar a política de ataque aos trabalhadores da educação assumida pela Secretária de Educação Rosa Neide do PT, é um prejuízo para a classe trabalhadora de nosso estado;

- Como Petistas, fiéis às bandeiras originais do partido, dispostos a mantê-lo vivo como instrumento dos trabalhadores, seguiremos levantando a bandeira do Piso, da hora-atividade para os interinos e da convocação imediata dos aprovados no último concurso, assim como permaneceremos defendendo o direito de greve, legítima arma de luta dessa categoria.

Assinam: Lúdio Cabral, Sandoval, Joaquim D. Santana, Selma Marques, Fernando Pivetta,Maria S. Dias, Jovaldo F. da Silva, Cristiane Lopes, Joacira S. Almeida, Gislaine Jakeline de Almeida, Damásio S. Pereira, Robinson Ciréia, Cleofa M. Flach, Carlos Franscico R. Costa, Marcos R. de Araújo, Antonio Carlos de Oliveira, Marivone S. Pereira, Marco Antonio Moura, Maria Nelsi da Silva,Reginaldo S. de Araújo, Glicério A de Almeida, Carlos Alberto P. Lima, Flávio C. de Almeida, Nelson N P Martins, Eldo F. Batista, Alexandre Dias da Silva, Silvino de O. Campos, Marco Antonio Veiga, Edilson Neri e Domingos Sávio.


Fonte:Pagina do Enock

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