"Não se revoltarão enquanto não se tornarem conscientes, e não se tornarão conscientes enquanto não se rebelarem" (G. Orwell, in 1984)
Da Redação - Alline Marques/Olhar Direto
A mensagem de "A Casa É Sua" ficou apenas no painel da fachada da Câmara MUnicipal de Cuiabá, porque os manifestantes contrários à concessão da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) foram impedidos e entrar na chamada Casa do Povo. Uma fila de policiais militares impediam a entrada dos mais de 200 que participam do protesto em frente ao legislativo cuiabano. Até mesmo o deputado federal Valtenir Pereira (PSB) foi "barrado" na porta, já que não possui credencial.
Enquanto o protesto acontecia do lado de fora, sendo monitorado pela tropa de choque da Polícia Militar, os vereadores realizavam a sessão ordinária e claro que o assunto foi a criação da Agência Municipal Reguladora dos Serviços de Água e Esgoto (Amaes).
O vereador Adevair Cabral (PDT) defendeu a intenção da administração municipal em conceder à iniciativa privada os serviços de água e esgoto da capital. Numa comparação simplista, ele lembrou da privatização da energia elétrica, que representou grande melhorias.
Ao chegar na manifestação, a equipe do Olhar Direto flagrou a PM realizando revista em estudantes que reforçam o coro contra a "privatização" da Sanecap. Os protestos estão longe de acabar, já que o prefeito Chico Galindo (PTB) não está disposto a recuar e os vereadores da base também pretendem manter o projeto.
Galindo deveria encaminhar ainda nesta terça-feira (2) uma nova mensagem de lei referente à Amaes, mas até o momento o tal projeto não chegou. O prefeito defende ainda que a empresa que assumir os serviços invista R$ 100 milhões, quite as dívidas da Sanecap e mantenha os servidores.
Fonte Olhar Direto
Visite a pagina do MCCE-MT
www.mcce-mt.org