quarta-feira, 9 de maio de 2012

TRE, sob Rui Ramos, reprovado no teste da Democracia



Da pagina do Enock

A tentativa da cidadã Elda Fim, militante da Ong Moral (Movimento Organizado pela Cidadania e Moralidade Pública) de abrir uma faixa, no plenário do Tribunal Regional Eleitoral, com os dizeres “Novos tempos – abaixo a corrupção” provocou um pequeno tumulto na abertura da sessão do Tribunal Regional Eleitoral, nesta terça-feira, 8 de maio de 2012.

Sem esperar por uma orientação da presidencia dos trabalhos, logo apareceu um servidor para impedir Elda Fim de abrir sua faixa, o que provocou agitação no fundo da platéia. Em seguida espoucaram os gritos que cobravam “Democracia! Democracia!” – mas as providências democráticas não apareçam. O desembargador Rui Ramos suspendeu a sessão, interrompendo a leitura do voto pelo relator desembargador Gerson Paes, que mal fora iniciado. “Vamos suspender os trabalhos por 10 minutos até que cesse este tumulto” – disse Rui Ramos, puxando a fileira de juizes, para fora do plenário.

Os trabalhos ficaram interrompidos por mais de 20 minutos e ninguém conseguiu esclarecer à PÁGINA DO E qual a norma que orientou a ação truculenta do servidor no sentido de impedir a manifestação pacífica da cidadão Elda Fim. Tivesse a cidadã respeitado e garantido, pela presidência dos trabalhos, o seu direito à livre manifestação, a sessão plenária poderia ter prosseguido sem qualquer tumulto. Mas parece que a presença popular e, pior do que isso, a manifestação popular no ambiente do Tribunal assusta e amedronta determinadas autoridades que, certamente, já deveriam ter amadurecido para perceberem que não existe motivo lógico, ou justificativa legal, para o que se viu nesta triste noite no ambiente da Justiça Eleitoral.

Registre-se que o Tribunal Regional Eleitoral permitiu a colocação de faixas da Ong Moral na entrada do seu prédio, no mesmo dia e horário, sem que isso perturbasse ninguém e nem abalasse as estruturas de nosso Poder Judiciário Federal.

Leia mais:

Tudo com dantes, no  quartel de Abrantes






Por Adriana Vandoni/Prosa e Política

Não sei o que mais me surpreendeu ontem. A CPI do Cachoeira fazer sessão sigilosa. O deputado Sergio Ricardo ser oficializado como o novo conselheiro da Casa de Penhores de Mato Grosso, vulgarmente conhecida como Tribunal de Contas. Ou a absolvição do governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, no Tribunal Regional Eleitoral.

Sim, conforme adiantei aqui a vocês, Silval foi fragorosamente absolvido. Não por 4 a 2 como previsto primeiro, mas por 5 a 1, sendo que esse um não emitiu seu voto, apenas pediu vistas no final do julgamento. Ou seja, sua opinião … tanto faz.

A defesa do governador seguiu a linha esperada de contestar a veracidade do ofício de convocação dos funcionários da Empaer para a reunião de trabalho, que foi marcada no comitê central de Barbosa. Veja a imagem. O endereço, na Agrícola Paes de Barros, funcionava o “comitê da família”.


Corretíssimo o papel da defesa. Lastimável foi o papel do relator, desembargador Gerson Ferreira Paes. Lastimável, mas não surpreendente, uma vez que o desembargador passou esses meses todos tentando burlar o acesso a informações sobre o processo e impedir a juntada de novas provas, tumultuando e atrasando o julgamento. Durante a leitura de seu parecer, Gerson disse pérolas como não entender porque o encontro não foi feito nas dependências da Empaer e sim no comitê de campanha de Silval. Mas a absolvição mesmo foi pedida porque ele, o relator, disse que não ficou bem claro se os funcionários foram convocados ou convidados. Como se fizesse diferença uma vez que os deslocamentos e as hospedagens dos funcionários do interior foram pagos com dinheiro público.

Como na charge publicada num post mais abaixo, é complicado lavar quando há um batalhão de profissionais em sujar.

Trabalho inglório


Visite a pagina do MCCE-MT