"Num (triste) passado recente (2010), o Superior Tribunal de Justiça, via Min. Nancy Andrigui e a Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral, pelo Min. Hamilton Carvalhido, houveram por bem afastar da judicatura dois dos membros efetivos do TRE de Mato Grosso. Um deles desembargador do Tribunal de Justiça, indicado pelo TJ/MT". ( Ceará e Vilson Nery )
desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha
Edilson Almeida | Redação 24 Horas News
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), o Movimento Organizado Pela Moralidade Pública e Cidadania (MORAL) e o Movimento "Nas Ruas", emitiram nota conjunta nesta quinta-feira, 11, em que manifesta preocupação com as notícias veiculadas de que o desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha será escolhido para presidir o Tribunal Regional Eleitoral nos próximos dois anos.
As entidades fazem um apelo aos componentes do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, para que “não seja conduzido ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso um dirigente que tem contra si, pelos menos, suspeitas de comportamento incompatível com a dignidade do cargo”. O magistrado foi denunciado em casos de venda de sentença.
Carlos Alberto teve seu nome envolvido nas denúncias relativa a chamada “Operação Asafe”. As denuncias foram acolhidas pelo voto da relatora, ministra Nancy Andrighi, e outros dois ministros, embora rejeitadas por maioria. Ainda assim, segundo as entidades, “restam dúvidas sobre a participação ou não dele nos fatos denunciados pelo Ministério Público”.
Entre as considerações apresentadas pelas organizações ativistas está o fato de que a gestão atual do TRE “foi exemplar”, e que “a administração anterior levou o órgão ao descrédito justamente por outro acusado na “Operação Asafe”. Na época em que Carlos Alberto compunha o TRE, o tribunal era presidido por Evandro Stábile, aposentado compulsoriamente.
Além disso, citam que em outra passagem pelo TRE ocorreu ao menos um caso que não foi esquecido pela população, onde a atuação do desembargador evitou a cassação certa do então vereador eleito Sérgio Ricardo. Na época, quatro dos seis juízes-membros do pleno do TRE já haviam votado favoravelmente à cassação do então vereador.
Fonte: 24 Horas News
Leia na íntegra a nota:
APELO PÚBLICO AO TJMT
Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral - MCCE
Movimento Organizado pela Moralidade
Pública e Cidadania - MORAL
Movimento "Nas ruas"
APELO PÚBLICO AO TJMT
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral – MCCE, o Movimento Organizado Pela Moralidade Pública e Cidadania – MORAL e o Movimento "Nas Ruas", vêm a público manifestar
preocupação com as notícias veiculadas pela imprensa de que o
desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha será escolhido para presidir
o Tribunal Regional Eleitoral nos próximos dois anos.
1
- Considerando que as denúncias de venda de sentença contra o referido
desembargador na chamada “Operação Asafe”, foram acolhidas pelo voto da
relatora, ministra Nancy Andrighi, e outros dois ministros, embora
rejeitadas por maioria, restam dúvidas sobre a participação ou não dele
nos fatos denunciados pelo Ministério Público;
2
– Considerando que em sua outra passagem pelo TRE/MT ocorreu ao menos
um caso que não foi esquecido pela população, onde a atuação deste
desembargador evitou a cassação certa do então vereador eleito Sérgio
Ricardo; e,
3 – Considerando que
a gestão atual do TRE/MT foi exemplar, e que a administração anterior
levou o órgão ao descrédito justamente por outro acusado na “Operação
Asafe”.
As
entidades subscritoras fazem um apelo aos componentes do Tribunal de
Justiça de Mato Grosso, para que não seja conduzido ao Tribunal Regional
Eleitoral de Mato Grosso um dirigente que tem contra si, pelos
menos, suspeitas de comportamento incompatível com a dignidade do cargo.
Cuiabá, 11 de outubro de 2012.
Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral - MCCE
Movimento Organizado Pela Moralidade Pública e Cidadania- MORAL
Movimento "Nas ruas"