Foto Bergamasco/MidiaNews
Professores da rede pública de ensino de Cuiabá ameaçam entrar em greve
antes do início do período letivo caso o reajuste de 5,8% não seja
concedido pela Prefeitura Municipal aos profissionais.
Bruna Pinheiro da
Redação/A Gazeta
Professores da rede pública de ensino de Cuiabá ameaçam entrar em greve antes do
início do período letivo caso o
reajuste de 5,8% não seja concedido pela Prefeitura Municipal
aos profissionais. Segundo a categoria, um acordo firmado entre os trabalhadores e o prefeito
Mauro Mendes (PSB), quando
ainda era candidato ao cargo no
final de ano passado, não está
sendo cumprido.
De acordo com o secretá-rio de formação do Sindicato dos
Trabalhadores no Ensino Público Municipal (Sintep/Cuiabá),
Gilson Romeu, durante a campa-nha para prefeitura de Cuiabá,
representantes da categoria estiveram reunidos com os candidatos Lúdio Cabral (PT) e Mauro
Mendes (PSB) para apresentar a
proposta do reajuste salarial de
5,8%. Na ocasião, os 2 candidatos assinaram um termo de com-promisso de que o reajuste seria
concedido já no primeiro ano de
mandato, no mês de janeiro.
“Ambos deram a palavra
de que o aumento salarial para os
professores da rede pública era
uma certeza. Porém, o prefeito
eleito já disse que não há dinheiro em caixa disponível para conceder o reajuste”.
Gilson não descarta a possibilidade de greve. Segundo ele,
a decisão será tomada na próxima assembleia geral do Sintep,
marcada para o dia 8 de fevereiro, no colégio Liceu Cuiabano,
em Cuiabá. Nela, será levada à
discussão a proposta da Prefeitura Municipal de fazer o pagamento do reajuste de forma parcelada. “Tentamos dialogar com
a Prefeitura para que o reajuste
definido seja repassado em parcela única, como foi firmado
com os candidatos no ano passado. Caso a posição deles seja a
de não cumprir isso, é possível
que a greve seja aprovada pela
categoria”.
Outro lado
Em no-ta, a Prefeitura Municipal de
Cuiabá informou que o reajuste
de 5,8% será concedido aos professores da rede pública em 3
parcelas. A sugestão é de que o
aumento seja incluso em 2% nos
meses de janeiro e 2% em fevereiro e 1,8% em maio, totalizan-do o índice reivindicado pela categoria. A proposta será encaminhada para aprovação da Câmara Municipal de Cuiabá.
Mauro Mendes propõe reajuste em 3 parcelas e professores acusam quebra de acordo
Otmar de Oliveira
Otmar de Oliveira
Vários vidros das janelas estão quebrados e goteiras existem em praticamente todas salas de aula
Obra pela metade prejudica aulas
Fonte A Gazeta
Fonte A Gazeta
Saiba mais:
Sintep pressiona, Mauro reajusta salário, mas ameaça de greve continua no debate
Prefeito propõe aumento de 5,8% de ganho salarial dos servidores, mas categoria não fica satisfeita e anuncia possibilidade de greve logo no início do ano letivo
KARINE MIRANDA/ Hiper Notícias
Depois de pressões por parte dos servidores da educação, o prefeito Mauro Mendes (PSB) anuncia concessão do reajuste salarial aos profissionais ligados à pasta. O aumento será de 5,8% de ganho real. No entanto, a categoria permanece com sinalização de greve para o início do ano letivo.
O acréscimo estava previsto no Termo de Compromisso firmado na época da campanha eleitoral entre Mauro e o candidato no segundo turno, Lúdio Cabral (PT). Mas desde que Mendes assumiu a prefeitura, não havia sinalização da implantação do termo.
Com a possibilidade do reajuste não ser realizado, os servidores da educação se anteciparam e ameaçaram começo de greve logo no mês de fevereiro. Mas diante do cenário, o secretário municipal de Educação, Gilberto Gomes de Figueiredo, assegurou que o aumento acontecerá para os 4,7 mil servidores e será feito de forma progressiva.
Prefeito propõe aumento de 5,8% de ganho salarial dos servidores, mas categoria não fica satisfeita e anuncia possibilidade de greve logo no início do ano letivo
KARINE MIRANDA/ Hiper Notícias
Depois de pressões por parte dos servidores da educação, o prefeito Mauro Mendes (PSB) anuncia concessão do reajuste salarial aos profissionais ligados à pasta. O aumento será de 5,8% de ganho real. No entanto, a categoria permanece com sinalização de greve para o início do ano letivo.
O acréscimo estava previsto no Termo de Compromisso firmado na época da campanha eleitoral entre Mauro e o candidato no segundo turno, Lúdio Cabral (PT). Mas desde que Mendes assumiu a prefeitura, não havia sinalização da implantação do termo.
Com a possibilidade do reajuste não ser realizado, os servidores da educação se anteciparam e ameaçaram começo de greve logo no mês de fevereiro. Mas diante do cenário, o secretário municipal de Educação, Gilberto Gomes de Figueiredo, assegurou que o aumento acontecerá para os 4,7 mil servidores e será feito de forma progressiva.
Em
fevereiro, o salário referente a janeiro será reajustado em 2%. Já no
mês seguinte, será concedido mais 2% e, em maio, o aumento será de mais
1,8%. Atualmente um professor com magistério recebe, em média, R$1,02
mil e um professor com curso superior ganha R$1,45 mil.
“Após análise detalhada do fluxo de caixa, esta foi a melhor proposta encontrada para atender à solicitação da categoria, visto que em janeiro e fevereiro grande parte do orçamento é destinada ao pagamento de 1/3 das férias dos professores e demais profissionais, respectivamente”, afirma.
A proposta de reajuste já foi entregue ao Sindicato dos Trabalhadores da Rede de Ensino Público (Sintep/Cuiabá), segundo secretário e será encaminhada em forma de lei para aprovação da Câmara Municipal.
NÃO À PROPOSTA
No entanto, com a proposta em mãos, os servidores não ficaram nada satisfeitos. Segundo João Custódio, presidente do Sintep/Cuiabá, embora o valor de 5,8% do reajuste seja o combinado, a forma de pagamento não condiz com o Termo assinado.
Segundo ele, o valor deveria ser incluído no salário logo em janeiro. “Foi uma reivindicação nossa do ano passado. Quando o prefeito assinou, ele sabia que queríamos e precisamos do reajuste para janeiro”, aponta.
Questionado sobre o argumento usado pelo secretário de que o pagamento parcelado era a única solução tendo em vista o orçamento, Custódio foi enfático em dizer que “o prefeito deveria ter pensando em orçamento quando assinou o termo. Nós propomos e ele podia não ter assinado. Mas como era candidato, ele assinou. Agora, eleito, que resolva”, assegura.
Está previsto para o próximo dia 8, uma reunião dos trabalhadores para decidirem sobre a aprovação ou não da proposta. Caso não seja aceita, os servidores começam os encaminhamentos para o início de uma greve.
“Tudo sinaliza para a greve. Não concordamos com a proposta e a assembleia vai decidir pela paralisação a menos que o documento será alterado”, finaliza Custódio.
Vale ressaltar que para antes da assembleia no dia 8, não há reunião marcada entre a categoria com o secretário de Educação.
Fonte Hiper Notícias
Saiba mais:
COMUNICADO URGENTE
“Após análise detalhada do fluxo de caixa, esta foi a melhor proposta encontrada para atender à solicitação da categoria, visto que em janeiro e fevereiro grande parte do orçamento é destinada ao pagamento de 1/3 das férias dos professores e demais profissionais, respectivamente”, afirma.
A proposta de reajuste já foi entregue ao Sindicato dos Trabalhadores da Rede de Ensino Público (Sintep/Cuiabá), segundo secretário e será encaminhada em forma de lei para aprovação da Câmara Municipal.
NÃO À PROPOSTA
No entanto, com a proposta em mãos, os servidores não ficaram nada satisfeitos. Segundo João Custódio, presidente do Sintep/Cuiabá, embora o valor de 5,8% do reajuste seja o combinado, a forma de pagamento não condiz com o Termo assinado.
Segundo ele, o valor deveria ser incluído no salário logo em janeiro. “Foi uma reivindicação nossa do ano passado. Quando o prefeito assinou, ele sabia que queríamos e precisamos do reajuste para janeiro”, aponta.
Questionado sobre o argumento usado pelo secretário de que o pagamento parcelado era a única solução tendo em vista o orçamento, Custódio foi enfático em dizer que “o prefeito deveria ter pensando em orçamento quando assinou o termo. Nós propomos e ele podia não ter assinado. Mas como era candidato, ele assinou. Agora, eleito, que resolva”, assegura.
Está previsto para o próximo dia 8, uma reunião dos trabalhadores para decidirem sobre a aprovação ou não da proposta. Caso não seja aceita, os servidores começam os encaminhamentos para o início de uma greve.
“Tudo sinaliza para a greve. Não concordamos com a proposta e a assembleia vai decidir pela paralisação a menos que o documento será alterado”, finaliza Custódio.
Vale ressaltar que para antes da assembleia no dia 8, não há reunião marcada entre a categoria com o secretário de Educação.
Fonte Hiper Notícias
Saiba mais:
COMUNICADO URGENTE
Para corrigir o valor dos salários
e assegurar o seu poder de compra, os Trabalhadores da Educação da Rede Municipal
de Cuiabá, reivindicaram no mês de julho do ano passado, data-base da categoria,
um reajuste de 10.7%.
Alegando impossibilidade jurídica
em função da lei eleitoral, o ex-prefeito Galindo concedeu apenas a
recomposição salarial, tendo por base a inflação de 4.9% do INPC.
Em Assembléia Geral do dia 4 de
outubro, consensuados e por unanimidade os Trabalhadores da Educação decidiram
lutar pela integralidade do reajuste inicialmente reivindicado através da CARTA
COMPROMISSO assinada pelos candidatos a prefeito Mauro Mendes e Lúdio Cabral.
De acordo com o Termo de
Compromisso, janeiro seria o mês referência para a concessão de mais 5.8% de
rejuste salarial em parcela única. A categoria deliberou também por não iniciar
o ano letivo de 2013, caso este pleito não seja atendido.
Em documento protocolado no
Sintep Subsede de Cuiabá, o prefeito Mauro Mendes, através do seu Secretário de
Educação rompeu com o compromisso pactuado
e oficializou a proposta de pagar a diferença do reajuste salarial em três
míseras parcelas.
Para avaliar a proposta e
deliberar sobre os rumos da nossa luta salarial, a direção do Sintep Subsede convoca
todos os professores e funcionários das unidades escolares e creches para uma
Assembléia Geral no dia 8 de fevereiro, às 14h, no auditório da E.E. Liceu
Cuiabano.
Sintep Subsede de Cuiabá
Visite a pagina do MCCE-MT