"todos que me conhecem sabem que nunca compactuei com safadeza e a patifaria. Muito menos ainda com a corrupção...A depuração já principiou, com as vassouradas de meus antecessores e há de perdurar, até que não reste mais nesga alguma de nódoa, ou suspeitas, sobre a respeitabilidade desta Instituição...Quem poupa o lobo sacrifica as ovelhas". (Orlando Perri)
Nadja Vasques/TJ/MT
Fotos: Jocil Serra/Agência Phocu
O
presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Orlando Perri,
assumiu o compromisso de envidar todos os esforços e toda a sua energia
na reconstrução do bom nome e credibilidade do Judiciário
mato-grossense. Em seu pronunciamento de posse, o desembargador lembrou
que o mal nunca está nas instituições, mas reside nos homens que as
representam, e que esses precisam ser extirpados, “quais maçãs podres,
para não contaminar o cesto”.
Perri
destacou que os magistrados, por dever, precisam ser retos em suas
ações, afastando-se, tanto quanto possível, da imperfeição da matéria,
não se deixando seduzir por encantos mundanos. Ressaltou que são as
qualidades morais e éticas que sobrepujam os homens na tarefa de julgar
outros homens. E que é na inteireza de caráter dos juízes que repousa o
princípio da autoridade Civil.
O
desembargador salientou que o Poder Judiciário é o que menos tem
errado, que mais tem corrigido e se corrigido, e mais acertado. Ele
ressaltou que a Justiça de Mato Grosso é uma das que mais têm punido
juízes que usam a toga em busca de riquezas ou interesses escusos. E que
quando os tribunais inferiores falham, a sociedade apela para o
Conselho Nacional de Justiça.
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Nesse
sentido, o presidente fez um mea-culpa ao lembrar que, tempos atrás, se
posicionou contra a criação de um órgão externo de controle do
Judiciário, por considerar que seria uma ingerência indevida na
independência da magistratura nacional. O desembargador lembrou que, em
virtude de investigações realizadas à época em que era corregedor-geral
da Justiça, respondeu a 18 representações no CNJ, tendo sido inocentado
em todas. “Esse órgão maior, da administração da magistratura nacional,
contra o qual tanto praguejei, foi justamente o cirineu que não me
faltou”.
O
magistrado reforçou em seu pronunciamento que as atenções da sua gestão
serão voltadas para os serviços judiciários do Primeiro Grau de
jurisdição, onde a justiça se revela mais deficiente, o que gera
insatisfação da sociedade, particularmente dos advogados, em virtude do
congestionamento de processos.
Para
enfrentar os problemas e as dificuldades, o presidente anunciou que
trabalhará com quatro diretrizes, sendo elas a melhora da estrutura
funcional e administrativa da Justiça Estadual; aprimoramento da
prestação jurisdicional, com foco especial na Primeira Instância,
possibilitando a redução de estoque e do tempo de tramitação dos
processos; implementação dos processos eletrônicos, judiciais e
administrativos; e melhora da transparência na gestão, ampliando a
comunicação com a sociedade.
O
presidente se emocionou ao fazer uma breve homenagem à sua mãe, que
estava presente na solenidade. Ele destacou que o orgulho que ela sentia
do filho neste dia não é menor do que o orgulho que ele tem de ser
filho dela. E acrescentou: “Se a mim não é conferido o poder de
acrescentar dias à sua vida, estou disposto, com meu amor e carinho, a
acrescentar vida a seus dias”. Citou ainda a saudade que sente do pai,
já falecido.
Fonte TJ/MT
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