sábado, 17 de agosto de 2013

Greve dos trabalhadore da rede municipal de educação de Cuiabá


Em assembleia, servidores da rede municipal optam por se juntar aos educadores da rede estadual e cruzar os braços; Eles reivindicam reajuste salarial 



GREVE NA REDE MUNICIPAL



Por: João Custódio

Com a participação de centenas de trabalhadores da educação reunidos em assembléia geral nesta sexta-feira, dia 16 de agosto, na EE. Liceu Cuiabano e por uma ampla maioria dos votos, a categoria decidiu paralisar as suas atividades a partir da quinta-feira da próxima semana, dia 22 de agosto. A greve é a resposta dos educadores à proposta salarial do atual prefeito de conceder apenas o índice inflacionário na correção dos salários. A categoria decidiu também permanecer em assembléia permanente e, no primeiro dia de greve, dia 22 de agosto, realizar um ato público a partir das 14h, na Praça Alencastro.

Fonte Sintep Subsede de Cuiabá

Servidores da Educação param atividades por reajuste salarial


Por Victor Cabra/RD News

Os servidores da secretaria municipal de Educação declararam greve, nesta sexta (16), por tempo indeterminado. A partir da próxima quinta (22) os cerca de 50 mil alunos das 48 creches e 84 escolas de Cuiabá ficarão sem aula, de acordo com o presidente do Sintep da Capital, João Custódio. Esta é a primeira paralisação que o prefeito, Mauro Mendes (PSB), enfrenta em sua gestão.

A greve é de técnicos e professores, que somam cerca de 7,5 mil. Segundo a categoria, o socialista se manteve irredutível durante o período de negociação, que vem se arrastando desde julho deste ano. Antes de declarar a paralisação, o Sintep se reuniu cinco vezes com o Executivo municipal, sendo três com o secretário de Educação, Gilberto Figueiredo, e duas com Mauro Mendes.

Custódio explica que a categoria pede complemento de reajuste salarial de 4%, pois o prefeito concedeu em julho aumento de R$ 6.97%, o que cobre, ainda conforme o presidente da entidade, apenas a inflação do período. “Os 4% seriam para que os profissionais da educação tenham ganho real. O reajuste teria que ser de 10.97%”.

Antes de anunciar a paralisação, a classe realizou uma reunião ontem (15). “Mas o prefeito não apresentou nenhuma proposta e o secretário disse que o reajuste seria somente o já concedido”, detalha o presidente. A última greve dos educadores e técnicos da rede municipal de Educação foi em 2008. “Desde então só realizamos atos, mas nunca precisou fazer a greve”, ressalta o sindicalista.

Fonte RDNews

Saiba Mais

Professores de Cuiabá decidem parar 


Em assembleia, servidores optam por se juntar aos educadores da rede estadual e cruzar os braços; Eles reivindicam reajuste salarial 


GUSTAVO NASCIMENTO
Da Reportagem/Diário de Cuiabá

Mais de 50 mil alunos da rede municipal de Cuiabá ficarão sem aulas a partir da próxima quinta-feira (22). Na tarde de ontem, cerca de 800 educadores decidiram em assembleia por cruzar os braços. Eles se juntarão aos servidores estaduais, que estão paralisados desde segunda-feira (12).

Ao todo, apenas na Capital, 110 mil estudantes vão deixar de frequentar as aulas.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, subsede Cuiabá, a categoria não aceitou o documento enviado pela Prefeitura Municipal de Cuiabá e por volta de 7,5 mil funcionários da educação irão parar as atividades, atingindo inclusive as creches.

Segundo o presidente do Sintep Cuiabá, João Custódio Sobrinho, existe diversos pontos na pauta de reivindicação que estão sendo encaminhados pela prefeitura, porém não houve acordo quanto a recomposição salarial dos profissionais.

A categoria pede que haja algum ganho real no salário, elevando o poder de compra. A prefeitura ofereceu 6,9% de recomposição. “Este é o mesmo valor da inflação, nós precisamos ter algum ganho real, por isto pedimos um reajuste de 4%, chegando a 10,9%, porém a prefeitura não concordou com o valor e a categoria optou pela greve”.

Custódio explicou que a greve vai começar na próxima quinta-feira (22), atendendo aos trâmites legais, que exigem que o gestor seja comunicado da paralisação 72 horas antes dela acontecer. Até lá, a categoria permanecerá disponível a dialogar com a prefeitura.

GREVE ESTADUAL – De acordo com o professor Henrique Ferreira, presidente do Sintep estadual, não houve avanço nas negociações e a greve continua em todo estado. “A Seduc manteve o mesmo posicionamento da reunião anterior, trazendo pouquíssima coisa de concreto. Nem o secretário de Fazenda estava presente. A única proposta nova oferecida foi um calendário para chamar os aprovados no último concurso.

Ele afirmou que aproximadamente 95% das escolas estaduais de Cuiabá estão de portas fechadas. Em todo estado, mais de 80% dos colégios estão trancados. E por volta de 85% dos profissionais do estado estão de braços cruzados.

Segundo ele, as poucas escolas que não aderiram ao movimento esbarram na questão do calendário. “Elas ainda não entraram porque começaram o ano letivo com atraso. O estado enrolou para concluir as reformas e agora elas estão com os calendários apertados”. 


Fonte Diário de Ciuabá

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