Deputado mato-grossense foi condenado a sete anos e dois meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Câmara recebeu notificação sobre o fim do processo
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa,
decretou nesta sexta-feira (13) a prisão do deputado Pedro Henry
(PP-MT). Ele foi condenado no processo do mensalão
a sete anos e dois meses de detenção pelos crimes de corrupção passiva e
lavagem de dinheiro. Pela manhã, a Polícia Federal confirmou o
recebimento da ordem. Até o momento, o parlamentar do PP não se
apresentou às autoridades.
O deputado federal pelo PP de Mato Grosso foi condenado pela
particpação em negociações que renderam ao partido R$ 3 milhões no
início do governo Lula. Além de corrupção passiva e lavagem de dinheiro,
também respondeu por formação de quadrilha, mas acabou absolvido pelos
ministros do STF. Na defesa, disse que a acusação era baseada no fato de
ter liderado a bancada no partido na Câmara.
Na sexta-feira passada (6), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão imediata
de Henry. Ele considerou inválidos os recursos apresentados pelo
deputado do PP após a condenação. Ontem (12), Joaquim decretou o
trânsito em julgado do caso do parlamentar matogrossense, encerrando a
possibilidade de recursos. O relator do mensalão negou a possibilidade
de Henry apresentar um embargo infringente.
Pela manhã, a Câmara recebeu a notificação sobre o fim da
possibilidade de recursos. Com o trânsito em julgado, a Casa deverá
iniciar um processo de cassação contra Henry na próxima semana. No
entanto, a expectativa é que o deputado do PP renuncie ao mandato como
fizeram José Genoino (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). Ele
evitaria, assim, uma processo em plenário com voto aberto.
Fonte Congresso em Foco
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Deputado Henry se entrega à PF e renuncia ao mandato
ISA SOUSA
DA REDAÇÃO
DA REDAÇÃO
Mídia News
O deputado federal Pedro Henry (PP-MT) se entregou na
Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal por volta das
12h. O parlamentar também enviou uma carta à presidência da Câmara dos
Deputados, onde informou estar renunciado ao seu mandato como deputado
federal.
Nesta manhã, a Polícia Federal informou que recebeu do Supremo Tribunal Federal (STF) ordem para prender Henry.
Na quinta (12), a Suprema Corte havia decretado o fim do processo do mensalão para o parlamentar mato-grossense e para o advogado Rogério Tolentino.
Tolentino é ex-advogado de Marcos Valério e foi condenado a 6 anos e 2 meses por corrupção ativa e lavagem, assim como seu ex-cliente.
Único do Estado a participar do esquema, Henry foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
Ele chegou a entrar com embargos infringentes (recursos para reverter condenação quando o voto dos ministros ficam praticamente "empatados"), porém o recurso foi rejeitado pelo ministro e presidente do STF Joaquim Barbosa.
No dia 4 de dezembro, o procurador-geral da República já havia defendido em parecer a prisão imediata de Henry.
Cumprimento da pena
O advogado do deputado federal Pedro Henry, José Antônio Alvarez, espera que o parlamentar possa cumprir a pena em Cuiabá.
O local, segundo Alvarez, será definido pela Vara de Execuções Penais.
A respeito da possibilidade de Henry renunciar ao mandato, ao invés de permanecer e correr risco de ser cassado por seus colegas, o advogado afirmou que não recomendou nada ao deputado e que é uma decisão extremamente pessoal.
Condenação de Henry
O deputado Pedro Henry foi condenado, no dia 26 de novembro de 2012, a sete anos e dois meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por conta da sua participação no Mensalão.
Na mesma oportunidade, ele também foi condenado a pagar R$ 888 mil em multa.
O parlamentar ainda foi denunciado por formação de quadrilha, mas acabou sendo absolvido.
Segundo entendimento dos magistrados, Henry teria recebido, junto a outros parlamentares, R$ 2,9 milhões para votar a favor de matérias do interesse do Governo Federal - na época, sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Nesta manhã, a Polícia Federal informou que recebeu do Supremo Tribunal Federal (STF) ordem para prender Henry.
Na quinta (12), a Suprema Corte havia decretado o fim do processo do mensalão para o parlamentar mato-grossense e para o advogado Rogério Tolentino.
Tolentino é ex-advogado de Marcos Valério e foi condenado a 6 anos e 2 meses por corrupção ativa e lavagem, assim como seu ex-cliente.
Único do Estado a participar do esquema, Henry foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
Ele chegou a entrar com embargos infringentes (recursos para reverter condenação quando o voto dos ministros ficam praticamente "empatados"), porém o recurso foi rejeitado pelo ministro e presidente do STF Joaquim Barbosa.
No dia 4 de dezembro, o procurador-geral da República já havia defendido em parecer a prisão imediata de Henry.
Cumprimento da pena
O advogado do deputado federal Pedro Henry, José Antônio Alvarez, espera que o parlamentar possa cumprir a pena em Cuiabá.
O local, segundo Alvarez, será definido pela Vara de Execuções Penais.
A respeito da possibilidade de Henry renunciar ao mandato, ao invés de permanecer e correr risco de ser cassado por seus colegas, o advogado afirmou que não recomendou nada ao deputado e que é uma decisão extremamente pessoal.
Condenação de Henry
O deputado Pedro Henry foi condenado, no dia 26 de novembro de 2012, a sete anos e dois meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por conta da sua participação no Mensalão.
Na mesma oportunidade, ele também foi condenado a pagar R$ 888 mil em multa.
O parlamentar ainda foi denunciado por formação de quadrilha, mas acabou sendo absolvido.
Segundo entendimento dos magistrados, Henry teria recebido, junto a outros parlamentares, R$ 2,9 milhões para votar a favor de matérias do interesse do Governo Federal - na época, sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Fonte Mídia News
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