sexta-feira, 14 de março de 2014

Câmara dos vereadores e o esforço pra salvar João Emanuel


Não sei, mas as vezes acho que Mato Grosso vive a era da esbórnia. Esse rapaz, o João Emanuel, acusado de grilagem de terra, de falsificação, e sei mais o que, é filho de um juiz que foi aposentado, segundo o CNJ, ele participou de um esquema criminoso que desviou dinheiro do tribunal de justiça. Será que está no DNA?
 


Fonte Prosa e Política

Na Prosa de ontem, na TV Pantanal, canal 22, comentamos sobre a Câmara dos vereadores de Cuiabá. 

Que vergonha! A cada eleição ao invés de melhorar, piora. Eles estão fazendo uma palhaçada com este processo de cassação do vereador João Emanuel (PSD), na comissão de ética.

Primeiro demoraram semanas, acho que para saber se de fato existia uma comissão de ética. Ah sim, existe, ou foi formada de última hora. Aberto o processo, os membros da comissão chamaram o MP e a OAB para acompanhar. Segundo eles, para dar transparência no processo e no julgamento.

Por quê? Eles sozinhos não conseguem garantir a transparência e a seriedade no trabalho deles mesmos?

E a OAB, pra que? Ah, porque o vereador João Emanuel é advogado. E daí, meu Deus, que é advogado? Dentro da câmara ele é vereador. Se fosse médico o conselho regional de medicina teria que acompanhar? Na verdade estão com medo. Enrolando para achar uma forma de livrar João Emanuel da cassação.

Não sei, mas as vezes acho que Mato Grosso vive a era da esbórnia. Esse rapaz, o João Emanuel, acusado de grilagem de terra, de falsificação, e sei mais o que, é filho de um juiz que foi aposentado compulsoriamente pelo conselho nacional de justiça. Não foi aposentado por tempo de serviço não, até porque, não tem idade pra isso. Foi aposentado porque, segundo o CNJ, ele participou de um esquema criminoso que desviou dinheiro do tribunal de justiça. Será que está no DNA? Ele também é genro de José Riva, que é ficha suja duas vezes e responde a mais de 180 processos de improbidade.

Saiba mais 

E a comissão de ética, hein? Será que agora vai?




Depois do programa de ontem, onde cobrei da comissão de ética uma resposta ao processo de cassação do vereador João Emanuel (PSD), o Riva Genro, hoje os integrantes da comissão deram uma coletiva para anunciar que a justiça determinou que a comissão prossiga ‘imediatamente’ com a investigação.
 
Apesar da boa notícia, continuo achando que isso é conversa pra boi dormir. A Câmara dos vereadores não precisa da autorização da justiça para dar andamento em um processo político que investiga se houve ou não quebra de decoro parlamentar.

O acusado, Riva Genro, conseguiu na justiça a extensão do prazo para se defender, ok, mas isso não era impeditivo da continuidade dos trabalhos.

Mas enfim, valeu. Vamos ver daqui pra frente como os zeladores da ética municipal vão se comportar.

Lembrando que o Riva Genro está sendo investigado por grilagem de terra, falsificação de documentos e fraude em licitação, dentro da operação que leva o sugestivo nome de “Aprendiz”.

Fonte Prosa e Política


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