Lueci Ramos, do PSDB, toma iniciativa
para blindar vereador acusado de falta de decoro e, com essa manobra,
evitar cassação, que pode render dores de cabeça a muitos parlamentares
Hiper Notícias
PABLO RODRIGO
Após conseguir suspender a sessão que votaria sua cassação, o vereador João Emanuel (PSD) começa a ganhar alguns aliados, que já estão trabalhando nos bastidores para evitar a perda do mandato. Uma das principais articuladoras é a vereadora Lueci Ramos (PSDB), que já iniciou algumas conversas partidárias para mudar o quadro desfavorável ao colega parlamentar. Na semana passada, a tucana esteve reunida com o secretário-geral do PR, deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) para pedir que a bancada republicana se abstenha da votação.
O objetivo da reunião é tentar evitar um possível voto favorável do vereador Chico 2000 (PR) para a cassação, já que o parlamentar ainda diz ter dúvidas em relação ao seu voto.
Outra legenda que
está sendo procurada é o Partido dos Trabalhadores (PT), que tem os
vereadores Arilson Silva (PT) e Cido Mendonça (PT). A tendência é que os
petistas se abstenham ou votem contrário a cassação, já que atuam na
oposição ao governo Mauro Mendes (PSB), assim como João Emanuel.
O único tucano que votará pela cassação é Ricardo Saad (PSDB), já que foi o relator do processo na Comissão de Ética contra o ex-presidente da Câmara. Tanto Lueci Ramos como Maurélio Ribeiro (PSDB), são contrários à cassação.
Seguem ainda indefinidos para a votação os vereadores Arnaldo Penha (SDD), Lilo Pinheiro (PRP), Oséas Machado (PSC) e Macrean (PRTB). Contando com o voto contrário do próprio João Emanuel, ao menos 15 vereadores ainda podem votar pela perda de mandato. Porém, após o conflito jurídico e as alegações da defesa, há uma movimentação dos vereadores para se absterem na hora de votar. As direções dos partidos também devem começar a avaliar o caso e orientar suas bancadas.
Além do trabalho "corpo a corpo", Emanuel também começa a contra-atacar. O vereador deverá pedir o afastamento do atual presidente da Casa de Leis, Julio Pinheiro (PTB), por possíveis fraudes que teriam ocorrido durante a gestão do vereador como presidente da Câmara, referente à aprovação de três mensagens que autorizaram, em 2012, uma suplementação de cerca de R$ 360 milhões ao orçamento da Prefeitura de Cuiabá.
O deputado José Riva (PSD) já adiantou que o seu genro, João Emanuel (PSD), vai fazer uma denúncia grave de extorsão que estaria sofrendo de seus colegas dentro da Câmara de Cuiabá.
João Emanuel é investigado pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na Operação Aprendiz que foi deflagrada no dia 28 de novembro e apura um esquema de desvio de dinheiro público através de fraude em licitação no âmbito das compras realizadas pela Câmara Municipal de Cuiabá.
No processo consta um vídeo em que o ex-presidente do Legislativo aparece fazendo uma negociação para forjar um certame a ser realizada na Casa e ainda acusa outros vereadores de participar do esquema
O único tucano que votará pela cassação é Ricardo Saad (PSDB), já que foi o relator do processo na Comissão de Ética contra o ex-presidente da Câmara. Tanto Lueci Ramos como Maurélio Ribeiro (PSDB), são contrários à cassação.
Seguem ainda indefinidos para a votação os vereadores Arnaldo Penha (SDD), Lilo Pinheiro (PRP), Oséas Machado (PSC) e Macrean (PRTB). Contando com o voto contrário do próprio João Emanuel, ao menos 15 vereadores ainda podem votar pela perda de mandato. Porém, após o conflito jurídico e as alegações da defesa, há uma movimentação dos vereadores para se absterem na hora de votar. As direções dos partidos também devem começar a avaliar o caso e orientar suas bancadas.
Além do trabalho "corpo a corpo", Emanuel também começa a contra-atacar. O vereador deverá pedir o afastamento do atual presidente da Casa de Leis, Julio Pinheiro (PTB), por possíveis fraudes que teriam ocorrido durante a gestão do vereador como presidente da Câmara, referente à aprovação de três mensagens que autorizaram, em 2012, uma suplementação de cerca de R$ 360 milhões ao orçamento da Prefeitura de Cuiabá.
O deputado José Riva (PSD) já adiantou que o seu genro, João Emanuel (PSD), vai fazer uma denúncia grave de extorsão que estaria sofrendo de seus colegas dentro da Câmara de Cuiabá.
João Emanuel é investigado pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na Operação Aprendiz que foi deflagrada no dia 28 de novembro e apura um esquema de desvio de dinheiro público através de fraude em licitação no âmbito das compras realizadas pela Câmara Municipal de Cuiabá.
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Fonte Hiper Notícias
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Thaisa Pimpão
Os promotores que compõem o Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado (Gaeco), responsável por conduzir
investigação contra João Emanuel (PSD), afirmam não terem recebido
qualquer dossiê com denúncias de envolvimento de vereadores em casos de
extorsão. Informações extraoficiais dão conta de que pelo menos 8
parlamentares receberam dinheiro em troca de eleger o social-democrata
para presidente da Mesa Diretora, em janeiro do ano passado, além de
manter o apoio político ao longo da gestão.
Membros do Gaeco, Arnaldo Justino da Silva, Marco Aurélio de Castro,
Marcos Regenold Fernandes e Samuel Frungilo contestam informações
divulgadas na imprensa de que a denúncia contra o grupo de vereadores
estaria nas mãos do Ministério Público e também não descartam a
possibilidade de que a existência da documentação seja uma farsa,
“plantada” com objetivo de intimidar os parlamentares que devem votar a
cassação do mandato de João Emanuel a qualquer momento, caso uma decisão
judicial autorize a realização da apreciação do relatório da Comissão
de Ética.
Nos bastidores da Câmara de Cuiabá, comenta-se que o suposto dossiê não existe. Por outro lado, o site de notícias Midia News informa,
nesta quarta (23), que uma fonte ligada ao veículo teria tido acesso à
documentação e comprovado que vereadores recebiam um “mensalinho”,
cargos e outros “agrados” para apoiar ex-presidente. Conforme reportagem
no site, os valores que teriam sido recebidos pelos parlamentares, se
somados, ultrapassariam R$ 500 mil.
A página de notícias ainda informa que os nomes dos parlamentares,
quanto cada um recebeu e os locais e as datas de pagamentos também
constariam no dossiê. “Em alguns casos, o denunciante garante que filmou
alguns vereadores recebendo o dinheiro. As gravações, com ‘canetas
espiãs’, foram feitas na própria Câmara, em locais públicos e até em uma
festa de aniversário”, diz trecho da reportagem.
Em entrevista ao Rdnews, o advogado de João Emanuel,
Eduardo Mahon, preferiu não comentar o assunto. “Não tenho leitura que
não seja jurídica”, restringiu-se a dizer. Ele não soube dizer sobre o
estado de saúde de seu cliente. O social-democrata foi hospitalizado na
segunda (21) com complicações estomacais e está de atestado médico até a
próxima sexta (25). A família do vereador descartou boatos de que ele
teria tentado suicídio e ressaltou que o problema de saúde ocorreu
devido ao alto consumo de chocolate durante o feriado de Páscoa.
Confira, abaixo, a matéria veiculada no Midianews:
Fonte RD News
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