Como sempre, cenas patéticas. Um ambulante foi chamado de “vagabundo” e “drogado”. Duas pessoas foram presas.
Brasil 247
247 - A terceira manifestação pelo impeachment da
presidente Dilma Rousseff após a reeleição da petista reuniu, neste
sábado (29), em São Paulo, cerca de 600 pessoas, de acordo com a Polícia
Militar. O número representa apenas 6% do contingente de pessoas que
esteve no ato anterior, em 15 de novembro.
O cantor Lobão, que abandonou a manifestação anterior, retornou ao
ato deste sábado e liderou o movimento pela expulsão de um grupo que
pedia intervenção militar no Brasil.
A confusão começou quando o empresário Ricardo Roque, 44, usou um
megafone para pedir a intervenção do Exército no Planalto. Com ele, um
grupo de manifestantes levantava cartazes pedindo a volta dos militares.
Em cima de um carro de som, o cantor Lobão disse que esse tipo de pauta
não era bem vinda no protesto. "Essas pessoas aqui são tão alienígenas
quanto o pessoal do MST", afirmou.
Com gritos, a maioria dos participantes do ato pediu a expulsão do
grupo a favor da intervenção do Exército. A demanda foi atendida pela
PM, que afastou os manifestantes.
Fonte Brasil 271
Saiba mais
600 pessoas na Paulista: o “movimento” pelo impeachmente está morto, mas falta avisar os coveiros
Diário do Centro do Mundo
Por Kiko Nogueira
Durou pouco mais de um mês o “movimento” pedindo o impeachment com base em teorias estapafúrdias e alimentado por paranoicos.
A última marcha reuniu, segundo a PM, 600 gatos pingados na Avenida
Paulista. No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, a coisa micou mais
ainda. No resto do Brasil, não aconteceu nada.
Em São Paulo, o primeiro protesto já dava sinais claros de
insuficiência cardíaca. O deputado eleito Eduardo Bolsonaro, filho de
Jair, apareceu com uma pistola na cintura no alto de um carro de
som. Formou uma parceria com o deputado não eleito Paulo Batista. Juntos
foram ao velho Danilo Gentili vender seu peixe.
Batista teve seus 3 minutos de semicelebridade do B com vídeos da
campanha eleitoral, como um em que sobrevoava uma cidade disparando um
“raio privatizador” de seus olhos.
Uma semana depois da manifestação de 15 de novembro, ele já estava
sendo acusado de ser — sim, você leu direito — comunista por um certo
Marcello Reis, criador da conta Revoltados Online no Facebook.
Desta vez, manifestantes que pediam “intervenção militar” foram
expulsos da marcha, com a ajuda da polícia militar. Lobão apontou o dedo
e humilhou o pessoal, acusando aqueles homens e mulheres de bem de ser —
isso mesmo — de “extrema direita”. O empresário Ricardo Roque, que
levava um megafone, foi afastado pela polícia. Estava vendendo camisetas
e bonés sob medida para corpinhos fascistas.
Como sempre, cenas patéticas. Um ambulante foi chamado de “vagabundo” e “drogado”. Duas pessoas foram presas.
O “movimento” deu seu estertor hoje, vítima de sua própria
inconsistência, entre outras doenças. Bateu as botas um dia depois do
ator mexicano Roberto Bolaños. Como diria o Chaves, teria sido melhor ir
ver o filme do Pelé.
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