sexta-feira, 17 de abril de 2015

Servidor público marca 'comemoração' de dois meses da prisão de Riva com bolo em frente à cadeia


Na denúncia (oferecida contra 15 pessoas) se imputa a Riva os crimes de 'formação de quadrilha' e 26 peculatos, em concurso material, dando conta de que, nos últimos anos, os envolvidos teriam fraudado execuções de contratos licitatórios simulando a aquisição de material de expediente e de artigos de informática. 

Montagem com a foto de Riva e elementos de uma festa de aniversário ilustra evento no facebook


Olhar Direto 

Da Redação - Patrícia Neves

Quase 500 pessoas já confirmaram presença em um evento organizado pelo servidor público federal Heitor Rodrigues para "comemorar" os dois meses da prisão preventiva do ex-deputado estadual José Riva (PSD). Desde 21 de fevereiro o ex-parlamentar esta encarcerado no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). A comemoração será realizada no dia 21, a partir das 17h, em frente à unidade prisional, instalada no bairro Carumbé, em Cuiabá.
 
Munido com bolo, chapéu de aniversário, apitos e cartazes, Heitor promete  fazer muito barulho para chamar à atenção daqueles que estão atrás das grades e também do lado de fora.  “Eu quero que a justiça seja feita”.  Desde o dia 21 de fevereiro, Riva perdeu sete pedidos para responder ao processo em liberdade.

Heitor criou uma página no Facebook para divulgar o evento e mais de duas mil pessoas já receberam notificações sobre a comemoração.  Ele explica que inicialmente encaminhou o convite do evento a 160 amigos, mas a comemoração ganhou inúmeros compartilhamentos. Na data de hoje, 15, mais de duas mil pessoas já haviam recebido o convite. “O protesto é sério. Não é uma ação virtual. Vamos aproveitar que é feriado e protestar. Eu estarei lá”, garante.

Ele pondera que a prisão preventiva é uma medida cautelar necessária no caso considerando o  poder influência de Riva,  que por seis vezes foi escolhido como presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e chegou a se candidatar a governador do Estado.

Operação Imperador

As acusações que culminaram na prisão de José Riva  dizem respeito a suposto desvio de, pelo menos, R$ 60 milhões dos cofres públicos, envolvendo cinco empresas do ramo de papelaria, todas de 'fachada'. O esquema foi investigado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

A prática reiterada e a gravidade dos crimes praticados, foram os principais argumentos invocados pela juíza Selma Rosane de Arruda para decretar a prisão preventiva, com fundamento na garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal. Na denúncia (oferecida contra 15 pessoas) se imputa a Riva os crimes de 'formação de quadrilha' e 26 peculatos, em concurso material, dando conta de que, nos últimos anos, os envolvidos teriam fraudado execuções de contratos licitatórios simulando a aquisição de material de expediente e de artigos de informática.

José Riva, por meio de sua defesa, nega os crimes.


Fonte Olhar Direto


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