domingo, 3 de maio de 2015

Como tentei entrevistar o líder Kim do MBL e recebi uma selfie dele como resposta


Os integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) fazem parte daquela cota de lunáticos que zurra contra a “censura socialista” enquanto proíbe o trabalho da imprensa. O MBL gosta de Paulo Batista, que ganhou fama nas eleições de 2014 com o “Raio Privatizador”, Lobão e Eduardo Bolsonaro, que foi armado aos protestos. Jair Bolsonaro pai é o “Bolsomito”. A tal marcha é um fracasso. O retrato dela é a selfie que Kataraki me enviou.  Ei-lo: 


 Kim Kataguiri

COMO TENTEI ENTREVISTAR O LÍDER KIM DO MBL E RECEBI UMA SELFIE DELE COMO RESPOSTA


Diário do Centro do Mundo

 
A “Marcha pela Liberdade” foi organizada por Kim Kataguiri e seu Movimento Brasil Livre como mais um ato contra Dilma Rousseff e o PT. Em sua imensa ignorância, Kim não sabe que está fazendo uma reedição coxinha da Coluna Prestes de 1925.

Contra o petismo e o bolivarianismo, Kataguiri decidiu convocar seus simpatizantes e os militantes do grupo para andar de São Paulo até Brasília e pedir o impeachment da chefe do governo federal.

A mobilização reuniu 22 pessoas no primeiro dia, incluindo uma mulher que estava de salto alto num congresso de medicina e aguentou 12 minutos. No Facebook, os próprios seguidores tiram sarro da coisa. A fim de entender melhor do que trata a tal caminhada, mandei um email para o MBL com perguntas.

Eram elas:
  • Como está a viagem de vocês? Quantas pessoas se juntaram à marcha? Vocês estão conhecendo o Brasil?
  • Vocês não vêem semelhanças entre essa marcha e a coluna de Prestes?
  • Nas redes sociais, parte do público de vocês tira sarro da marcha. É normal?
  • De quem foi a ideia de marchar até Brasília? Foi do Kim Kitaguiri?
  • Depois de pedir o impeachment de Dilma, vocês voltarão andando de Brasília?

Como o Movimento Brasil Livre me respondeu? Kataguiri mandou um selfie feito com seu iPhone. Ei-lo:

 Kim Kataguiri


Conheço o MBL desde o dia 1º de novembro de 2014. Naquela época ocorriam as primeiras manifestações anti Dilma e pró-impeachment e eu cheguei a ser ameaçado por um suposto militar careca na Paulista.

Gravei um vídeo de entrevistas com Alexandre Santos (26), um dos fundadores. Outro criador do MBL, Gabriel Calamari (20), berrou no megafone sobre a mídia durante aquele protesto: “Não sejamos inocentes hoje e não vamos falar besteira. A imprensa tem que ser livre pra apurar, inclusive para falar merda”.

Os integrantes do MBL fazem parte daquela cota de lunáticos que zurra contra a “censura socialista” enquanto proíbe o trabalho da imprensa. Em março deste ano, a equipe de reportagem da Carta Capital foi hostilizada em um carro de som enquanto tentavam fazer entrevistas com eles. Uma piada.

O MBL gosta de Paulo Batista, que ganhou fama nas eleições de 2014 com o “Raio Privatizador”, Lobão e Eduardo Bolsonaro, que foi armado aos protestos. Jair Bolsonaro pai é o “Bolsomito”.

A tal marcha é um fracasso. O retrato dela é a selfie que Kataraki me enviou. Uma coisa flácida, triste e da qual não sai coisa boa.

Fonte Diário do Centro do Mundo

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