Seu artigo demonstra que, mesmo
dentro do PSDB, Aécio passou a ser questionado por sua aposta cega no
golpismo, colocando interesses pessoais imediatos acima dos interesses
nacionais.
Tucana condena tucanos que incendeiam o circo
Jornalista Maria Clara R.M. do Prado, que foi assessora do ex-ministro Pedro Malan durante o governo FHC, publicou, nesta quinta-feira, importante artigo no jornal Valor Econômico, sobre a gestão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à frente do PSDB; "O senador Aécio Neves, que não se diz golpista, daria maior contribuição, honrando a tradição do nome, se começasse a substituir a palavra 'eleição' por 'pacto político' nas conversas com os parceiros, partidários ou não", disse ela; Maria Clara também condenou que as pretensões atuais do PSDB atual sejam "tão imediatistas quanto simplórias"; ela também condenou votações tucanas em questões como o fator previdenciário e a correção do FGTS, que estariam descaracterizando o partido; por fim, a colunista lamentou que, na época do Real, fosse "outra a cara do partido"; tropa de choque aecista, com nomes como Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), hoje só pensa em novas eleições – e não no País
247 – A jornalista
Maria Clara R.M. do Prado, que foi assessora do ex-ministro Pedro Malan,
durante o governo Fernando Henrique Cardoso, publicou, nesta
quinta-feira, um duro artigo sobre a gestão do senador Aécio Neves
(PSDB-MG) à frente do PSDB.
"Melhor fariam os políticos honestos
do Brasil – não se sabe quantos seriam, mas com certeza ainda existem
alguns – se, ao invés de conspirarem em proveito próprio, passassem a
trabalhar com a ideia de articular um grande pacto político em prol das
reformas necessárias ao desenvolvimento do país, em especial a reforma
política", diz ela no texto "O PSDB e o pacto político".
O destinatário é, nitidamente, o
senador Aécio Neves (PSDB-MG), que, desde a derrota na última eleição
presidencial, não tem feito outra coisa a não ser conspirar por um golpe
contra a presidente Dilma Rousseff.
"O senador Aécio Neves, que não se
diz golpista, daria maior contribuição, honrando a tradição do nome, se
começasse a substituir a palavra 'eleição' por 'pacto político' nas
conversas com os parceiros, partidários ou não", diz Maria Clara. (Dias
atrás, por meio do deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), Aécio se disse
pronto para disputar as eleições presidenciais antecipadas de 2015!!!)
Maria Clara também condenou que as
pretensões atuais do PSDB atual sejam "tão imediatistas quanto
simplórias" e condenou votações tucanas em questões como o fator
previdenciário e a correção do FGTS, que estariam descaracterizando o
partido.
Por fim, a colunista lamentou que, na época do Real, fosse "outra a cara do partido". Nos dias atuais, a tropa
de choque aecista, composta por nomes como Carlos Sampaio (PSDB-SP) e
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), só pensa em novas eleições – e não no País.
"Os tucanos que preferem tocar fogo no circo ajudam o país a regredir e
desdenham a estabilidade da moeda", afirma a colunista.
"O PSDB fez o Plano Real, mas não
parece estar à altura do feito. Era outra a cara do partido, então. E
era outra a visão do partido, tanto de conteúdo, quanto de alcance", diz
ela. "Se não for o senador Aécio Neves, indicado nas urnas como líder
natural da oposição, que seja outro a liderar o consenso com vistas ao
novo pacto político no Brasil", afirma Maria Clara.
Seu artigo demonstra que, mesmo
dentro do PSDB, Aécio passou a ser questionado por sua aposta cega no
golpismo, colocando interesses pessoais imediatos acima dos interesses
nacionais.
Fonte Brasil 247
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