sábado, 12 de setembro de 2015

PELA MORALIDADE NA OAB:


Advogados do Movimento OAB Nossa Causa pede que a entidade vede o abuso de poder político e econômico nas eleições deste ano, puna a “boca de urna”, que os candidatos não se utilizem da “máquina” da instituição no processo eleitoral e que declarem os gastos na campanha, bem como a origem do dinheiro obtido.





Um grupo de advogados atuantes em Mato Grosso, integrantes do “Movimento OAB Nossa Causa”, formula um pedido à direção da Ordem dos Advogados do Brasil para que crie mecanismos que impeçam abusos na eleição.
 
De acordo com o Estatuto dos Advogados, a OAB escolhe sua nova direção na segunda quinzena do mês de novembro de 2015, inclusive os novos conselheiros estaduais e federais. O mandato é de três anos, e não é proibida a reeleição.

Segundo a advogada Juliana Gimenes, uma das líderes do movimento OAB Nossa Causa, “Neste momento em que se avizinham as eleições da Ordem dos Advogados, muitos questionam o que pode ser melhorado, o que pode ser mudado, e acima de tudo, por que nos envolvemos com tanta paixão nessa época”.

Assim, o pedido é para que o Edital da Eleição 2015, ainda não publicado, vede o abuso de poder político e econômico, puna a “boca de urna”, que os candidatos não se utilizem da “máquina” da instituição no processo eleitoral, e que declarem os gastos na campanha, bem como a origem do dinheiro obtido.

Também consta do pedido do Movimento OAB Nossa Causa que os candidatos se desincompatibilizem de cargos ou funções que exerçam na entidade na data em que apresentem o pedido de registro de candidatura junto à Comissão Eleitoral.

Com relação à transparência, que os candidatos criem página na internet para registrar e divulgar o recebimento de recursos financeiros, a origem das doações, os gastos na campanha eleitoral, inclusive apresentando a prestação de contas, com descrição de pagamentos, notas fiscais e identificação dos patrocinadores.

Por fim, que o candidato eleito se submeta a auditoria na prestação de contas, que pode ser feita por profissionais convidados junto ao Tribunal Regional Eleitoral, Controladoria-Geral do Estado e Conselho Regional de Contabilidade, cujo resultado será enviado à Receita Federal do Brasil.



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