sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Sociedade tenta conter o golpe de Cunha e Aécio



Sociedade tenta conter o golpe de Cunha e Aécio 



Enquanto os tucanos, liderados pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), se abraçaram a Eduardo Cunha, investigado por receber propina de US$ 5 milhões, por ter contas não declaradas na Suíça e ter prestado favores ao ex-banqueiro André Esteves, o repúdio ao golpe contra a presidente Dilma Rousseff uniu até o momento três presidenciáveis (Ciro Gomes, Luciana Genro e Joaquim Barbosa) dez governadores (Luiz Fernando Pezão, do Rio, Fernando Pimentel, de Minas, Rui Costa, da Bahia, Ricardo Coutinho, da Paraíba, Flávio Dino, do Maranhão, Paulo Câmara, de Pernambuco, Robinson Farias, do Rio Grande do Norte, Camilo Santana, do Ceará, Wellington Dias, do Piauí, Jackson Barreto, de Sergipe, e Renan Filho, de Alagoas), além de líderes de movimentos sociais e religiosos, como o presidente da CUT, Vagner Freitas; da UNE, Carina Vitral; do MST, João Pedro Stédile, e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); democracia está se impondo ao golpe

Brasil 247 - Menos de 24 horas depois de deflagrada a tentativa de ruptura da ordem democrática pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), por retaliação e chantagem contra a presidente Dilma Rousseff, uma avalanche de forças de vários estados e de movimentos sociais do País condenaram a ação de Cunha, que tem apoio de líderes da oposição, como o senador Aécio Neves (PSDB).

O repúdio ao golpe contra a presidente Dilma Rousseff uniu até o momento três presidenciáveis - Ciro Gomes (PDT), Luciana Genro (PSOL) e o ex-STF Joaquim Barbosa, 11 governadores - Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Fernando Pimentel (PT-MG) Rui Costa (PT–BA), Ricardo Coutinho (PSB–PB), Flávio Dino (PCdoB–MA), Paulo Câmara (PSB–PE), Robinson Farias (PSD–RN), Camilo Santana (PT–CE), Wellington Dias (PT–PI), Jackson Barreto (PMDB–SE) e Renan Filho (PMDB–AL), além de líderes de movimentos sociais e religiosos, como o presidente da CUT, Vagner Freitas; da UNE, Carina Vitral; e do MST, João Pedro Stédile, e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Além dos líderes políticos e de movimentos sociais, a repressão à iniciativa golpista de Eduardo Cunha foi expressada por vários juristas, que apontaram as fragilidades do pedido de impeachment formulado por Helio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal.

A substância principal do pedido de impeachment de Dilma Rousseff é um parecer de um procurador de contas Júlio Marcelo de Oliveira, do Tribunal de Contas da União, que acusa o governo de praticar "pedaladas fiscais" em 2015, por meio de seis decretos de suplementação orçamentária que totalizam R$ 2,5 bilhões.

No entanto, a aprovação pelo Congresso Nacional da mudança da meta fiscal de 2015, reconhecendo o déficit, transforma o pedido aceito por Eduardo Cunha em "natimorto". 

Brasil 247


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