A assessoria de Temer confirmou a veracidade do áudio e disse que o vice o enviou "por acidente" aos aliados. "Trata-se de um exercício que o vice estava fazendo em seu celular e que foi enviado acidentalmente para a bancada", diz sua assessoria.
Assista aqui o áudio de Temer que vazou nesta segunda-feira |
"E Michel Temer, o capitão do golpe, mais uma vez se supera. Depois da patética cartinha enviada para a presidenta Dilma, agora o vice-decorativo faz um 'discurso de estadista' e envia por whatsapp para deputados, já se preparando para sentar na cadeira da presidência, dando o impeachment como fato consumado e se dirigindo à nação", diz o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), sobre o áudio do vice-presidente Michel Temer, que vazou nesta tarde; nele, o vice fala como se já se fosse presidente e pede "sacrifícios" à população; "Cabe refrescar a memória de Temer com dois fatos bem relevantes: a pesquisa DataFolha de sábado, que mostrou que Temer teria apenas 1% de apoio caso enfrentasse as urnas; e a trapalhada do seu colega FHC, quando sentou antes da hora na cadeira de prefeito e perdeu no voto"
Por Lindbergh Farias, em seu Facebook
E Michel Temer, o capitão do golpe,
mais uma vez se supera. Depois da patética cartinha enviada para a
presidenta Dilma, agora o vice-decorativo faz um 'discurso de estadista'
e envia por whatsapp para deputados, já se preparando para sentar na
cadeira da presidência, dando o impeachment como fato consumado e se
dirigindo à nação.
Cabe refrescar a memória de Temer
com dois fatos bem relevantes: a pesquisa DataFolha de sábado, que
mostrou que Temer teria apenas 1% de apoio caso enfrentasse as urnas; e a
trapalhada do seu colega FHC, quando sentou antes da hora na cadeira de
prefeito e perdeu no voto - e ainda teve que aturar Jânio Quadros, o
candidato vencedor, passando desinfetante na cadeira durante a cerimônia
de posse.
Leia, aqui, reportagem sobre o áudio de Temer que vazou nesta segunda-feira.
Fonte Brasil 247
Saiba mais
Áudio de Temer não vazou, ele foi vazado e é parte do golpe
Por Renato Rovai
O áudio de Temer comemorando o impeachment é a prova inconteste do golpismo.
É a prova de que o atual vice-presidente não tem o menor respeito pela Constituição.
É a prova inconteste do nível de conspiração liderada por ele.
E é mais uma armadilha do vice-presidente que conta com a boa vontade do jornalismo golpista.
Qualquer idiota com um pingo de conhecimento de política percebe que esse áudio não vazou. Ele foi vazado.
Temer fala como se estivesse com um roteiro bem delineado.
Provavelmente não estava lendo, mas tinha os pontos do que deveria
falar anotado.
Seu discurso tem por objetivo assumir alguns compromissos
tanto com parlamentares, quanto com alguns setores da economia e do
empresariado.
É como se fosse a Carta aos Brasileiros de Lula. Só que num processo de golpe e não de eleições.
Temer fala em união nacional, como se ela fosse possível depois de um golpe.
E como primeira medida deixa claro que quer entregar o
país, apontando que já fez muitas viagens para o exterior e que como
presidente vai procurar os investimentos internacionais. Provavelmente
para explorar o Pré-Sal.
Depois, Temer fala de retomar o emprego. E diz que fará isso num acordo que terá que passar por empregados e empregadores.
Sabem o que significa?
Empresário só faz acordo com redução de direitos. É esse o
sinal que ele está dando à turma da Fiesp. Ou seja, Temer vai jogar no
lixo a CLT falando de forma clara que haverá “sacrificios iniciais para o
povo brasileiro”.
Temer também diz que não vai acabar com os programas
sociais da era Lula e Dilma. Evidente que só fala isso para dialogar com
setores populares antes da votação do impeachment. Mas ao mesmo
tempo faz nova ponderação, de que o Bolsa Família precisa ser algo
transitório.
Temer também fala da reforma trabalhista e da previdência.
E de novo repete que vai dialogar com todos os setores da sociedade,
mas que vai fazer o que precisa ser feito para o bem do país.
Temer é um mentiroso contumaz e esse áudio que ele gravou
para ser divulgado no Jornal Nacional de hoje como uma carta à nação não
tem nada de inocente. É a tentativa de criar um clima positivo ao
impeachment. De que dias melhores virão depois da deposição de Dilma.
O golpismo foi ao limite. E o jornalismo para baixo do
volume morto. Quem divulga isso como fruto de um acidente é tão
mentiroso e cara de pau quanto Temer.
Fonte Brasil 247
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