quarta-feira, 1 de junho de 2016

CERCA DE 15 MIL SERVIDORES PÚBLICOS PROTESTAM ONTRA CALOTE E PPPS.


No primeiro dia de Greve Geral,  milhares de trabalhadores vão as ruas protestar contra arrocho salarial e contra privatização dos serviços públicos



Sintep/MT

Cerca de 15 mil servidores públicos foram para as ruas de Cuiabá, nesta terça-feira (31.05) no primeiro Ato que marca a Greve Geral unificada no Estado de Mato Grosso pelo cumprimento da Revisão Geral Anual (RGA) Já! A Educação marcou o movimento paredista com a Caminhada de cinco quilômetros, em Defesa e Promoção da Escola Pública e Contra a Privatização dos Serviços Públicos. 

O grupo de trabalhadores/as da Educação, somados aos estudantes secundaristas, percorreu o trajeto da Praça Ipiranga - no Centro - até o Palácio Paiaguás  (Centro Político e Administrativo). Os manifestantes cobravam o fim da privatização implantada pelo Governo Taques, por meio da empresa MTPAR, e contra o arrocho salarial, praticado ao negar o pagamento do RGA que fere o cumprimento integral da Lei 510/2013. E mais, pela apresentação de um calendário para Concurso Público.

Para o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes do Nascimento, não é difícil de negociar o fim da greve. É preciso apenas que o Governo apresente um calendário para Concurso Público, já que a Educação está com mais de 60% dos profissionais contratados. Além disso, cobram o fim da política de privatização para o setor de serviços, gestão e administração das escolas. “Se é verdade que ele não irá privatizar a educação então é só assegurar o Concurso Público para completar o quadro de profissionais das escolas”.  

RGA

O Fórum Sindical volta a se reunir nesta quarta-feira (01.06) para debater a criação de um acampamento para o período de greve. Nele seriam centralizadas as informações para os servidores enquanto aguardam “propostas inovadoras do Governo”. Para Nascimento o que não é aceitável é a proposta, no mínimo, indecente feita pelo Governo. “Os 11,27% é um direito dos servidores, assegurado em Lei. Defendemos a Lei. E para um governo que se diz legalista é fundamental que garanta cumprimento dessa Lei”, disse.

Os membros do Fórum esperam que a nova contraproposta assegure a integralidade da recomposição inflacionária. E, se houver proposta de parcelamento, ao menos que garanta o pagamento no exercício de 2016, sem perda de direito financeiros, assegurando os retroativos.
Estudantes

A passeata apresentou mais do que a revolta dos servidores, revelou o significado da cidadania, nas demonstração da parceria dos estudantes pelo direito da Escola Pública e Gratuita. Durante a passeata recitavam palavras de ordem, entoando frases como: “Unificou, Unificou, (a luta) é estudante, funcionários e professor.

 O último balanço notificado pela Associação Matogrossense de Estudantes revelou que 18 escolas foram ocupadas pelos alunos, no Estado, na luta contra a política privatista do Governo Taques.

Fonte Sintep/MT





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