sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Confissões fecham tripé dos poderes em conluio no golpe


O que falta pra não haver dúvidas de que o processo de impeachment é um golpe? 




por Luciana Oliveira. em seu blog

Primeiramente, foi o presidente interino, Michel Temer. Ele confessou a conspiração pra destituir a presidenta quando vazou uma mensagem em que falava como presidente empossado, uma semana antes da votação na Câmara.

O Planalto, em 11 de abril, na figura do então vice-presidente confessava sua participação no golpe. Temer confirmava o acerto na Câmara. 



Em junho, o presidente do Senado, Renan Calheiros, é desmascarado em áudios com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado (delator na Lava Jato) sugerindo mudança na lei que trata da deleção premiada e uma negociação com o Supremo Tribunal Federal pra garantir ‘tranquilidade’ na transição de Dilma Rousseff.

Não só Renan, mas o então ministro de Temer no Planejamento, Romero Jucá e o ex-presidente José Sarney.

Renan confirmava o acerto no Senado.  



Esta semana, irritado com o vazamento de informações sobre a delação de um empreiteiro que atinge seu colega da Corte, Dias Toffoli, o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, acusou procuradores de cometerem abusos na Lava Jato e praticarem ‘acerto de contas’. 

Em resposta, sob anonimato, um procurador da Operação Lava Jato declarou ao Painel da Folha que “há um sentimento comum” na força-tarefa, de que os procuradores foram usados para derrubar a presidente Dilma Rousseff. 


 A AMB acusou Gilmar Mendes de tentar obstruir as investigações da Lava Lato.

Com isso, confirmou a participação do judiciário no golpe.  



Só falta vergonha ao povo brasileiro para confirmar a tese de um golpe parlamentar-judicial-midiático. 

Falta um país! 

Uma coisa é um país, outra um fingimento. 



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