sábado, 24 de setembro de 2016

Como “quebrar” um país em dois anos


Não demora muito e estaremos entregando nossas riquezas de “mão beijada”, abrindo mão da soberania e de efetuar investimentos em escola e educação, para dar dinheiro aos muito-ricos. Aliás os Golpistas já decidiram: gastança com juros para bancos são ilimitadas, mas estão congelados os investimentos em hospitais e escolas pelos próximos anos.
 




Por Vilson Nery


A lição que os golpistas brasileiros dão ao mundo é de que é muito fácil desestabilizar um país enorme como o nosso, entregar com facilidade as riquezas aos rentistas do primeiro mundo (deixando os muito-ricos ainda absurdamente mais-ricos), e acabar com a Democracia com poucos (e bem planejados) movimentos.

Como se sabe houve a formação de um consórcio entre alguns partidos políticos derrotados nas eleições de 2014: PSDB, DEM e PPS à frente, que se uniu à uma parte medrosa do judiciário e com algumas estruturas herdadas da ditadura militar, polícia federal e alguns procuradores da república juntos, para conspirarem contra o país.

O nosso PIB (Produto Interno Bruto), as riquezas somadas do país, era de U$ 462 bilhões de dólares em 1990; subiu para U$ 644,7 bilhões de dólares em 2000; saltou para U$ 2,477 trilhões dólares em 1990. Sim eu escrevi trilhões de dólares, ou seja: o Brasil ficara 400% mais rico em dez anos, e em 2013 o PIB do nosso país estava em U$ 2,246 trilhões de dólares.

Isso significa que estávamos em 2013 lado a lado com a Índia e o Reino Unido, que agrega Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales, formando o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.

O país esteve em ascendência nos últimos anos.

Em 2014 houve a decisão política de tocar o Golpe contra Democracia, e em 2015 uma crise mundial do petróleo refletiu no Brasil, e sob o patrocínio da FIESP, Revista Veja e Rede Globo, o crime contra a Constituição foi consolidado.

Foi mais fácil o Golpe do Brasil que o similar no Paraguai e Honduras.

Mas o Brasil é grande, portanto os efeitos aqui também são monstruosos, já há desemprego, as contas públicas estão desequilibradas, prefeituras e estados decretando estado de calamidade, e o país perdendo rapidamente a sua credibilidade internacional.

Não demora muito e estaremos entregando nossas riquezas de “mão beijada”, abrindo mão da soberania e de efetuar investimentos em escola e educação, para dar dinheiro aos muito-ricos. Aliás os Golpistas já decidiram: gastança com juros para bancos são ilimitadas, mas estão congelados os investimentos em hospitais e escolas pelos próximos anos. Só se fala em punir os pobres, mas cobrar impostos dos ricos, inclusive sobre as grandes fortunas, é assunto proibido.

Mas os Golpistas erraram “na mão”, era só para derrubar a Dilma e aprovar leis legalizando pedaladas, acabando com a lava jato e perdoando os criminosos que roubaram o país desde há muito tempo.

O Golpe quebrou o Brasil.

Há desemprego generalizado, prefeituras estão a pão e água, alguns estados ensaiam o decreto de calamidade pública por falta de perspectivas, e se ameaça uma greve geral nos serviços públicos. Imaginemos hospitais sem enfermeiros, escolas sem professores e delegacias sem hospitais. É o começo do fim, guerra civil e bagunça generalizada. Os membros das instituições que não respeitaram a Democracia (Magistratura e Ministério Público a frente), oriundos da “Casa Grande”, serão de novo chamados a agredir e encurralar os da “Senzala”, mas lá vai um alerta, com gente de “barriga vazia” não haverá diálogo!

Sinceramente, isso era previsto: um golpe para dar poder a bandidos!

Eu não tive culpa, desde sempre fui contra o Golpe e a favor da Democracia.

Vilson Pedro Nery, advogado Especialista em Direito Público e Mestrando em Direito pela UFMT

Fonte Fat&Notícia

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