O ataque aos direitos dos trabalhadores, das minorias étnicas, dos negros, das mulheres, é mais um dos efeitos nefastos do inconformismo de Aécio Neves (PSDB) com a derrota eleitoral de 2014, e da trairagem do usurpador Michel Temer, ambos turbinados por um Congresso liderado por “milhões de Cunhas”, mediante o pronto patrocínio do PIG, Partido da Imprensa Golpista (Rede Globo, jornalões, revista Veja e seus satélites)
Por Antonio Cavalcante Filho
Percebo que há muita informação distorcida sobre as manobras que pululam nos palácios contra o povo, e todos os dias somos surpreendidos com uma nova maldade que decorre do golpe que assola o nosso Brasil. O ataque aos direitos dos trabalhadores, das minorias étnicas, dos negros, das mulheres, é mais um dos efeitos nefastos do inconformismo de Aécio Neves (PSDB) com a derrota eleitoral de 2014, e da trairagem do usurpador Michel Temer, ambos turbinados por um Congresso liderado por “milhões de Cunhas”, mediante o pronto patrocínio do PIG, Partido da Imprensa Golpista (Rede Globo, jornalões, revista Veja e seus satélites).
Percebo que há muita informação distorcida sobre as manobras que pululam nos palácios contra o povo, e todos os dias somos surpreendidos com uma nova maldade que decorre do golpe que assola o nosso Brasil. O ataque aos direitos dos trabalhadores, das minorias étnicas, dos negros, das mulheres, é mais um dos efeitos nefastos do inconformismo de Aécio Neves (PSDB) com a derrota eleitoral de 2014, e da trairagem do usurpador Michel Temer, ambos turbinados por um Congresso liderado por “milhões de Cunhas”, mediante o pronto patrocínio do PIG, Partido da Imprensa Golpista (Rede Globo, jornalões, revista Veja e seus satélites).
Quando vejo explodir a taxa de desemprego, despencar vendas no
comércio, inclusive o cidadão visita menos os supermercados; quando
percebo que o servidor público “tá no sal” (sem reajuste, sem progressão
funcional e sem novos concursos) e que a educação e saúde serão
brevemente serviços de luxo para quem se dispuser a pagar, sinto vontade
de olhar para os coxinhas midiotas e nazi-doidos, e trocar o “Eu não
falei?” por um sonoro “Dane-se!”.
Nestes poucos meses de um governo fajuto que já parece uma
eternidade, o conluio golpista turbinou o salário dos juízes e
promotores e o vencimento dos deputados e senadores, multiplicando
também as verbas da imprensa. Gastaram milhões com jantares e cartões
corporativos, e só a “família presidencial” consome cerca de R$ 2
milhões por mês. Os aviões oficiais serviram aos ministros “semoventes”
para deslocamentos e atividades inúteis (ao interesse público), mas teve
muito mais coisas, ainda que eu só lembre de algumas.
O Brasil possui uma das mais escandalosas taxas de concentração de
renda nas mãos da burguesia, a riqueza está à disposição de poucos, e o
golpe teve um claro objetivo: afastar a “ameaça” de taxação da fortuna
dos ricos, sabendo-se que nosso país fez a opção de tributar a produção e
não a acumulação de riqueza.
Deste modo, o 1% de privilegiados que comanda os destinos do país
ficará cada vez mais rico! E olha que o presidente da Fiesp foi flagrado
na Lava Jato, todavia “paga” de certinho, e a notícia do malfeito não
será dada na Rede Globo e nem na revista Veja.
O objetivo real dos patrocinadores do golpe é os interesses
econômicos de uma minoria (banqueiros, sonegadores etc.), e o ajuste
fiscal é feito contra os mais empobrecidos, com a retirada de direitos
sociais e trabalhistas, a austeridade sem limites e a minimização do
Estado nos serviços públicos. Todavia, não se fala em redução dos
incentivos fiscais e em acabar com as renúncias de receita; está
proibido se discutir impostos sobre o lucro, ou acabar com as remessas
de lucros ao exterior.
A aposta dos golpistas foi no “quanto pior, melhor”, e para isso
ocorreu um verdadeiro "vale tudo", com arbitrariedades legais com as
bênçãos do Judiciário, absurda manipulação, deinformações, implantação
de estado de exceção, vazamentos seletivos de processos judiciais, e uma
criminalização da política.
A desculpa era o enfrentamento à corrupção, mas os muitos criminosos
que assumiram cargos no governo agem como se franciscanos fossem, e os
“paneleiros” estão apenas observando, enquanto uma caterva destrói o
país e o futuro de nossas crianças. O golpe usou o combate à corrupção
como um instrumento político para promoção de uma verdadeira perseguição
direcionada apenas a algumas forças e quadros políticos,
preferencialmente de esquerda.
Vivemos dias de caos, arbitrariedades pululam, autoritarismos,
perseguição política, torturas e censura feitas por decisões judiciais,
reaparecimento de ideias fascistas, crise econômica, crescimento da
pobreza e uma forte concentração da renda do país nas mãos de poucos.
Quer mais, coxinhas sem-cérebros? Foi bom para vocês, militontos paneleiros?
Para os que pensam e têm um mínimo de leitura crítica do que ocorre
no Brasil é necessário idealizar um pacto social e democrático para
afastar os males dessa ruptura constitucional que trouxe tão graves
consequências para a sociedade e o nosso futuro. Não tenho mais certeza
de que apenas o voto popular possa repactuar o Brasil, ainda que esse
seja um bom começo.
Todas as instituições devem ser revistas, os privilégios extintos e o
foro privilegiado deve deixar de ser instrumento para a proteção de
bandidos, sejam os “de terno” ou “de toga”. Carros oficiais e celular
ilimitado devem ser abolidos para sempre da administração pública, o
país não suporta mais essa discriminação entre os “bem-nascidos” e os
outsiders.
Igualdade já.
Revisão da Constituição Federal, fim da indicação política para o
Supremo Tribunal Federal com a escolha dos membros por concurso público e
ocupação da função por tempo determinado. Pelo fim da vitaliciedade
para juízes e promotores de Justiça, que devem se submeter de tempos em
tempos a novos concursos ou eleições, submetendo-se ao crivo da
avaliação popular.
E, por fim, a maior de todas as mudanças que o país deseja: um
pente-fino na dívida pública com a realização de uma auditoria clara e
transparente, com o acompanhamento da sociedade. Devemos saber o quanto
devemos; para quem devemos; se a dívida é real e justa; e onde foi gasto
o dinheiro emprestado.
Há uma sangria de recursos que precisa acabar: mais de 40% do
orçamento federal vai para os banqueiros, com juros de uma dívida que
nem sabemos se existe. O Estado de Mato Grosso destina 30% do orçamento
público para esta finalidade.
Nesta sexta feira, 11 de novembro, os trabalhadores estarão se
mobilizando em todo o país rumo à paralisação nacional contra o desmonte
de suas conquistas nos últimos 80 anos. Será um grito de protesto
contra a terceirização, a Lei da Mordaça, a PEC 241, o PLP 257, o PL
4567, a reforma da Previdência, a reforma do Ensino Médio, a
flexibilização do contrato de trabalho, a prevalência do negociado sobre
o legislado, e em defesa da lei do piso.
Se o Estado não servir ao povo, não há razão para que seja mantido.
Antonio Cavalcante Filho, cidadão, escreve às sextas feiras neste Blog. E-mail: antoniocavalcantefilho@outlook.com
Fonte RD News
CAIU AS MÁSCARAS DOS FASCISTAS
QUANDO DILMA GASTOU R$ 40 MIL REAIS DE CARTÃO CORPORATIVO, OS COXINHAS
MILITONTOS NAZI-DOIDOS E AS MADAMES FASCISTAS ENRAIVECIDAS, BATUCARAM
SUAS PANELAS POR TODO LADO. MAS AGORA COM O GOLPISTA, O SILENCIO É
ENSURDECEDOR.
POR ONDE ANDAM ELES?
Aqueles que conspiraram para a derrubada de um governo legítimo agora tremem, diante de uma possível delação do comparsa. Enquanto os golpistas retiram direitos dos trabalhadores, congelam salários, reduzem investimentos sociais e entregam nossas riquezas as multinacionais, não se vê nas ruas, nem nas redes sociais, qualquer rastro daqueles "milhões de Cunhas". Teriam sido abduzidos?
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