sábado, 12 de novembro de 2016

Resistência contra desmonte do Estado une trabalhadores no Ato da Greve Geral


Nem mesmo a chuva que caiu em Cuiabá na tarde de sexta-feira, 11 de novembro, foi suficiente para desmobilizar a resistência contra as políticas adotadas pelo Governo, na contramão da cidadania. 




Nem mesmo a chuva que caiu em Cuiabá na tarde de sexta-feira, 11 de novembro, foi suficiente para desmobilizar a resistência contra as políticas adotadas pelo Governo, na contramão da cidadania. A mobilização realizada na Praça Ipiranga, na região central, reuniu representantes de mais de 20 sindicatos de trabalhadores/as, centrais sindicais e estudantes, no Ato que marca o movimento de Greve Geral.

Para além de levar para as ruas um contingente de manifestantes, a mobilização teve como objetivo chamar a atenção da população e dos políticos para as consequências das medidas que estão sendo adotadas no país. “É um ato marcado com o intuito de manifestar, protestar, resistir e ocupar os espaços públicos desvelando para a sociedade os interesses que sustentam projetos como: a PEC 55/16 (ex-PEC 241), a MP 746 (Reforma do Ensino Médio), o PL 6547 (exploração do Petróleo brasileiro), a Lei da Escola sem Partido, a Reforma da Previdência”, destacou o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação, Gilmar Soares.

Para o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento, é preciso que a sociedade compreenda que os prejuízos dos projetos adotados ou em andamento não comprometerão apenas os servidores públicos, eles atingirão a todos. “Se as escolas, os postos de saúde já estão sem condições adequadas para atendimento dos estudantes e da comunidade, imaginem se ficarem sem investimentos por 20 anos, como quer a PEC 55/16?”, questiona.

O congelamento defendido pela PEC 55/16 é apenas uma das medidas de arrocho dos trabalhadores. Na Educação Nascimento citou ainda, os prejuízos para a formação dos estudantes com a “Lei da Mordaça” (Escola sem Partido), que proíbe a manifestação política dos professores em sala de aula, e a reforma do Ensino Médio via MP 746, que prioriza o Português, a Matemática e o Inglês, deixando de lado os demais conhecimentos.

Provedor

O representante do Sintep/MT no Fórum Sindical, Orlando Francisco, destacou o discurso do governador Pedro Taques para justificar as medida de arrocho. “O governador defende que o Estado não pode ser Provedor, seguindo a proposta nacional. Defendemos que estado tem que ser provedor sim, porque o estado somos nós cidadãos que pagamos impostos e que realizamos os serviços públicos. As políticas deveriam promover a saúde e educação, nós pagamos os impostos”, disse.     

O presidente da Centra Única dos Trabalhadores de Mato Grosso, João Dourado, chamou a atenção para o fantasma das décadas de 80 e 90 que voltam a assombrar os/as brasileiros/as. “Elas fazem a defesa de pagamento de mais impostos e menos salários. É hora da classe trabalhadora se unir para conter a vazão de recursos com pagamento de juros, da onda conservadora de privatização que quer rasgar a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas)”, diz.

O Sindicato dos Bancários de MT, por meio do presidente José Maria Guerra, contrapôs o argumento do governo da contenção de gastos apresentando os índices que fazem a farra dos recursos, com aumento de 41% dos salários do Judiciário, 36% para os políticos, mais aumentos para os valores dos cartões corporativos dos políticos, entre outros.

Para o representante da União Nacional dos Estudantes (UNE), Vinícius Brasilino, as medidas federais querem mudar a relação de trabalho e formação, acabando com as lutas históricas dos trabalhadores para a conquista das cotas, as políticas de acesso a universidade. “Se querem cortar regalias então comecem com o auxílio moradia dos deputados, os cartões de crédito corporativos”. Brasilino lembrou a aprovação da PEC do Petróleo. “A votação foi feita na caladas da noite de quinta foi destacada na mídia com anúncio do investimento da Shell no país, sem falar quanto ela levará de recursos”.      


Assessoria/Sintep-MT
 
Fonte Sintep/MT


AO INDEFERIR O PEDIDO DE DESOCUPAÇÃO O JUIZ FRISOU QUE OCUPAÇÕES NÃO TÊM CARÁTER DE POSSE E SÃO MEIOS LEGÍTIMOS DE MANIFESTAR OPINIÃO SOBRE QUESTÕES NACIONAIS.




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