O fato é que o agrônomo Permínio reconheceu no interrogatório que foi
instalada uma máquina de arrecadar recursos ilícitos dentro da
Secretaria de Educação no governo Pedro Taques, e isso teria por
finalidade amealhar recursos para pagar as despesas de campanha de 2014
(oriundas de “caixa 2”). Mas, afinal, como se tratava de uma eleição
estadual, quais são os beneficiários do dinheiro sujo? Quem foi eleito
com dinheiro podre da corrupção?
Por Antonio Cavalcante Filho
Demorei mais que o
normal para concluir meu artigo desta semana e a razão disso é que
desejava ver o desfecho de dois interrogatórios designados para ocorrer
na esfera policial e judicial: do tesoureiro do PSDB, Alan Maluf, e do
ex-dirigente da agremiação e ex-secretário municipal de Cuiabá (de
Agricultura e Educação) e ex-secretário estadual da Educação, o
engenheiro agrônomo Permínio Pinto (que não se sabe porque “cargas
d’água” veio a cuidar da Educação sem possuir formação em área tão
sensível e que conta com muitos recursos orçamentários disponíveis).
Essa minha inquietação tem motivos de sobra. Há exatamente um ano
ambos eram figuras badaladas e potenciais candidatos a prefeito da
Capital, e se arvoravam em disputar mandato federal em 2018. Todavia o
que foi dito pelos tucanos presos, até agora, gera mais dúvidas do que
certezas. No início da noite de quinta-feira (15) apenas versões
contraditórias dos fatos foram mencionadas pelos tucanos engaiolados.
O empresário Alan Maluf ainda não foi interrogado no processo, apenas
ouvido em sede de inquérito policial, mas a versão que deverá
prevalecer em juízo será de que as empresas (fornecedoras do governo)
contribuíram “livremente” para o esquema, não haveria extorsão, peculato
e nem corrupção.
Já os políticos eleitos com o dinheiro roubado (ou “doado” pelos
fornecedores da Seduc), e outros que ficaram na suplência, dirão que
suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral, uma prova de que o
TRE/MT é um grande “carimbador”, mas que não exerce adequadamente o
papel fiscalizador. A não ser contra hipotéticos “vereador de Cangas” ou
prefeitinho de “Mata a Dentro”, que têm as contas de campanha
rejeitadas se lhes faltar uma assinatura no balancete. O “crime da ata”,
só para lembrar, continua sem solução, e enquanto isso um ilegítimo se
arvora de senador, em Brasília, votando contra os interesses do Brasil.
Já o Gaeco precisa ter mais prudência, afinal ao prender Alan Maluf
disse que os demais investigados, com “foro de privilegiados”, seriam
conduzidos oportunamente, como se conveniência e oportunidade fossem
balizas na esfera penal, para cumprir diligências de busca e apreensão.
Me intriga ainda saber que durante a eleição municipal de 2016 o
Gaeco fez uma estrondosa operação em Sinop, e até agora nada foi dito
sobre o resultado daquela atuação. Mas as apreensões e buscas na
residência do prefeito daquela bela cidade foram transmitidas “ao vivo”
pelos programas eleitorais, inclusive aquele titularizado pelo PSDB.
Foi a versão cuiabana do esquema “Caramuru” e “Metamat” episódios que
são lembrados como anedotas, mas que deveriam ser investigados pela
polícia e Gaeco.
O fato é que o agrônomo Permínio reconheceu no interrogatório que foi
instalada uma máquina de arrecadar recursos ilícitos dentro da
Secretaria de Educação no governo Pedro Taques, e isso teria por
finalidade amealhar recursos para pagar as despesas de campanha de 2014
(oriundas de “caixa 2”). Mas, afinal, como se tratava de uma eleição
estadual, quais são os beneficiários do dinheiro sujo? Quem foi eleito
com dinheiro podre da corrupção? E quem são os políticos que não foram
eleitos mas que ficaram na suplência (e podem assumir mandatos), e se
valeram de recursos roubados de nossas criancinhas?
É triste saber que, pelo andar da carruagem, apenas duas pessoas
serão punidas: o Maluf tesoureiro do PSDB, que supostamente teria armado
a rede de contato com fornecedores do governo estadual, de acordo com o
que consta nos processos judiciais. E o segundo punido seria o único
político citado até agora pelos depoentes, o deputado estadual Guilherme
Maluf, que não concordou que a Assembleia Legislativa instaurasse uma
investigação parlamentar para saber quem roubou na Educação, quanto
roubou e onde foi parar o dinheiro.
Ao ser interrogado, Permínio respondeu na audiência judicial que não
sabe se o mesmo esquema de arrecadar propinas foi montado nas outras 23
secretarias estaduais e nos órgãos da administração indireta. O fato de
não negar a existência de propinodutos na Secretaria de Cidades, Detran,
Secretaria de Infraestrutura, que possuem orçamentos milionários e
pouca fiscalização já deveria acender a “luz de alerta” do Gaeco.
Afinal, há um festival de dispensa de licitação que não se justifica
(inclusive na Secretaria de Saúde), e é bem possível que um cruzamento
de informações revele que fornecedores da campanha eleitoral são os
atuais prestadores de serviço do governo eleito. E uma avaliação nas
contas das empresas (fornecedoras) pode trazer a certeza de que a
bandalheira não se resumiu à Seduc. A própria dispensa de licitação, se
for vista com lupa, pode “falar muito”.
Por todas essas razões, acho injusto que só os Maluf sejam citados.
Antonio Cavalcante Filho, cidadão, escreve às sextas feiras neste Blog. E-mail: antoniocavalcantefilho@outlook.com
Fonte RD News
O fato de não negar a existência de propinodutos na Secretaria de Cidades, Detran, Secretaria de Infraestrutura, que possuem orçamentos milionários e pouca fiscalização já deveria acender a “luz de alerta” do Gaeco.
PARA OS COXINHAS MILITONTOS E NAZI-DOIDOS DOS MOVIMENTOS MIDIOTAS DO "FORA DILMA" REFLETIREM NESSE FINAL DE ANO
O fato de não negar a existência de propinodutos na Secretaria de Cidades, Detran, Secretaria de Infraestrutura, que possuem orçamentos milionários e pouca fiscalização já deveria acender a “luz de alerta” do Gaeco.
PARA OS COXINHAS MILITONTOS E NAZI-DOIDOS DOS MOVIMENTOS MIDIOTAS DO "FORA DILMA" REFLETIREM NESSE FINAL DE ANO
Saiba mais
Brasil 247
Por Leandro Fortes
O governo Temer decidiu acabar com as multas sobre demissões sem justa causa.
Significa o seguinte: para combater o desemprego, Temer criou uma ferramenta de estímulo às demissões arbitrárias.
Deu para entender?
Não, não a medida. Essa é incompreensível.
Estou falando de você que, movido por um antipetismo pedestre, manipulado por uma mídia de merda, orientado por jornalistas idem e embevecido pela própria indigência intelectual colocou essa quadrilha no poder.
Deu para entender o bosta que você é?
Fonte Brasil 247
EI, VOCÊ AÍ
Brasil 247
Por Leandro Fortes
O governo Temer decidiu acabar com as multas sobre demissões sem justa causa.
Significa o seguinte: para combater o desemprego, Temer criou uma ferramenta de estímulo às demissões arbitrárias.
Deu para entender?
Não, não a medida. Essa é incompreensível.
Estou falando de você que, movido por um antipetismo pedestre, manipulado por uma mídia de merda, orientado por jornalistas idem e embevecido pela própria indigência intelectual colocou essa quadrilha no poder.
Deu para entender o bosta que você é?
Fonte Brasil 247
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