quarta-feira, 5 de julho de 2017

Delações seguem 'lógica de mercado', diz procurador


“O benefício [oferecido ao delator] decorre do quanto precisávamos daquelas informações Quanto mais eu quero, mais eu preciso, normalmente melhor é a posição do delator". O procurador está se sentindo tão blindado pela mídia, que não se preocupou em usar termos mais cuidadosos.





Um dos principais procuradores da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, conhecido por suas postagens furibundas anti-PT no Facebook, explicou ontem à noite, à imprensa, que os acordos de colaboração (ou delação premiada) são firmados a partir de uma lógica “utilitária” e “de mercado”.

“O benefício [oferecido ao delator] decorre do quanto precisávamos daquelas informações [para a investigação]. É uma lógica de mercado aplicada ao processo penal. Quanto mais eu quero, mais eu preciso, normalmente melhor é a posição do delator. Ele faz o preço e eu acabo aceitando”, disse o procurador.

Quanto mais a Lava Jato quer, quanto mais a Lava Jato precisa, melhor é o preço da delação.
Deu pra entender?

O delator faz o preço e o procurador decide se quer “comprar” ou não.

O procurador está se sentindo tão blindado pela mídia, que não se preocupou em usar termos mais cuidadosos.

Entregou o jogo.



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