O plano inclui redução da maioridade penal, revisão da história da ditadura, corte de ministérios e relativização de mortes cometidas por policiais, informa o jornal Zero Hora. Além disso, invasão de propriedade será classificada como terrorismo, enquanto, nas escolas, voltarão as aulas de Moral e Cívica e haverá expurgo das obras de Paulo Freire
O plano de governo de Jair
Bolsonaro contempla 22 medidas principais e foi antecipado neste domingo
pelo jornal gaúcho Zero Hora. Ele inclui
redução da maioridade penal, revisão da história da ditadura, corte de
ministérios e relativização de mortes cometidas por policiais."
Esta é a manchete do principal
jornal do Rio Grande do Sul, Zero Hora, na edição de fim de semana. A
matéria tem por titulo: "O BRASIL DOS GENERAIS DE BOLSONARO".
Segundo o texto, os militares que
cercam Bolsonaro elaboram um plano de governo que inclui redução da
maioridade penal, classificação do golpe de 1964 como
'contrarrevoluxao', corte de ministérios e relativização das mortes de
suspeitos cometidas por policiais.
Os consensos entre a equipe, segundo
Zero Hora, são: (1) invasão de propriedade vira terrorismo, (2) volta
de Moral e Cívica nas escolas, (3) expurgo de Paulo Freire, (4) mais
militares no governo, (5) revisão da bibliografia a respeito do golpe de
1964 e (5) permissão para abater criminoso com arma na mão.
Fonte Brasil 247
Saiba mais:
EDUARDO BOLSONARO: BASTA UM SOLDADO E UM CABO PARA FECHAR O STF
Fonte Brasil 247
Saiba mais:
EDUARDO BOLSONARO: BASTA UM SOLDADO E UM CABO PARA FECHAR O STF
O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do candidato de extrema
direita Jair Bolsonaro (PSL) disse, durante uma palestra pouco antes do
primeiro turno, que se o Supremo Tribunal Federal (STF) impugnar a
candidatura do presidenciável "terá que pagar para ver o que acontece".
"Será que eles vão ter essa força mesmo? Se quiser fechar o STF você não
manda nem um Jipe, manda um soldado e um cabo", disse.
A afirmação, feita antes do primeiro turno, veio como resposta a uma
pergunta feita por alguém da plateia sobre qual seria a reação do
Exército no caso de impugnação da candidatura de Bolsonaro. A gente tá
caminhando para um estado de exceção... o STF vai ter que pagar pra ver e
aí quando ele pagar pra ver, vai ser ele contra nós. Você está indo
para um pensamento que muitas pessoas falam e que muito pouco pode ser
dito. Mas se o STF quiser arguir qualquer coisa, sei lá, recebeu uma
doação ilegal de R$ 100 de José da Silva e impugna a ação dele. Não acho
isso improvável não", disse.
"Mas aí eles vão ter que pagar para ver. Será que vão ter essa força
toda mesmo? O pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF você não
manda nem um Jipe, manda um soldado e um cabo. Não é querendo desmerecer
o soldado e o cabo. O que que é o STF? Tira o poder da caneta de um
ministro do STF, o que que ele é na rua?", indagou.
"Se você prender um ministro do STF, você acha que vai ter uma
manifestação popular em favor dos ministros do STF? Milhões na rua
"solta o Gilmar, solta o Gilmar" (referência o ministro do STF Gilmar
Mendes), com todo o respeito que tenho pelo ministro Gilmar medes, que
goza de imensa credibilidade junto aos senhores", ironizou.
"É igual a soltar o Lula. O Moro (juiz federal Sergio Moro) peitou um
desembargador que está acima dele, por quê? Porque o Moro está com
moral pra cacete. Vai ter que ter um colhão filho da puta para conseguir
reverter uma decisão dele", disse.
Fonte Brasil 247