Durante eleições, Lava Jato protegeu Paulo Guedes em investigação sobre lavagem de dinheiro. Os responsáveis por outras duas companhias que destinaram
recursos ao escritório suspeito foram presos, denunciados e viraram réus
de ação penal aberta pelo então juiz Sergio Moro.
Diário do Centro do Mundo
A Lava Jato descobriu que uma empresa do atual ministro da Economia, Paulo Guedes,
fez pagamento a um escritório de fachada, suspeito de lavar dinheiro
para esquema de distribuição de propinas a agentes públicos no governo
do Paraná.
A força-tarefa da operação em Curitiba
apresentou denúncia sobre o caso em abril de 2018 e não incluiu no rol
de acusados Guedes ou outros representantes de sua empresa.
Na época, o agora ministro integrava a pré-campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República.
O repasse de R$ 560,8 mil foi feito em 2007 pela GPG Consultoria —da qual Guedes foi sócio-administrador
entre novembro de 2005 e outubro do ano passado— à Power Marketing
Assessoria e Planejamento, operada por um assessor do ex-governador Beto
Richa (PSDB-PR).
Uma citação ao pagamento foi registrada em nota de rodapé da peça de 138 páginas encaminhada à Justiça.
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Os responsáveis por outras duas companhias que destinaram
recursos ao escritório suspeito foram presos, denunciados e viraram réus
de ação penal aberta pelo então juiz Sergio Moro.
A Lava Jato afirma que a denúncia focou pessoas e empresas sobre
as quais havia “prova robusta”, mas que a investigação prossegue.
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