sexta-feira, 1 de novembro de 2019

DIRIGENTE DO SINTEP REPRESENTA MULHER DE SUPLENTE NA AL POR AGRESSÃO


A professora Miriam Botelho, atual secretária-geral do Sintep-MT - que representa os profissionais da Educação em Mato Grosso -, foi agredida por uma diretora da entidade após o Conselho de Representantes realizado no último dia 28 de setembro, em frente à sede, localizada no bairro Bandeirantes, em Cuiabá. A agressora é Guelda Cristina Andrade, esposa do dirigente sindical Henrique Lopes, suplente de deputado estadual pelo PT.

Miriam Botelho (dir.) ficou com ematomas causados por Guelda Cristina Andrade (esq.), conforme relatado no BO registrado pela secretária-geral do Sintep

RD News



Miriam registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil por lesão corporal, conforme o artigo 129 do Código Penal,  na data da agressão, e representou na Justiça. O laudo da perícia afirma que “as lesões são compatíveis com o histórico narrado no BO”.

Segundo Miriam Botelho, o motivo do desentendimento teria sido questionamentos sobre a data do Congresso do Sintep, marcado para novembro. O BO narra que Guelda Andrade proferiu palavras de baixo calão, puxou os cabelos da vítima, e socou seus olhos quebrando os óculos e causando hematomas.

O BO também relata que a agressora caiu no chão e se manteve agarrada aos cabelos de Mirian Botelho. Mesmo caída, teria dado diversos chutes na vítima.



As agressões foram registrados pelas câmeras de segurança do Sintep. As imagens foram obtidas pelo .

Devido as sequelas da agressão, Miriam passou por atendimento de urgência, no Hospital Amparo de Rosário Oeste, cidade onde reside, nessa quinta (31). A professora apresentou  intensas dores, tonturas e repentino desmaio.

tentou insistentemente contato com Guelda e Henrique Lopes, que não atenderam nem retornaram as ligações até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação da agressora.






Às 20h48 - Sintep lamenta situação e repudia ato de violência

Em nota, o Sintep ressalta que a situação envolvendo Miriam e Guelda está sendo tratada no campo jurídico e criminal. O sindicato lamenta o ocorrido e ressalta que "repudia qualquer ato de violência, seja física ou psicológica ou qualquer situação de intolerância, assédio moral e/ou qualquer situação que atente contra vida e a dignidade da pessoa humana".

Veja, abaixo, a nota

  • Sobre os fatos de agressão física envolvendo as diretoras Miriam Ferreira Botelho e Guelda Cristina de Oliveira Andrade, o Sintep/MT esclarece:
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  • Que tomou ciência dos fatos no mesmo dia do ocorrido e tem conhecimento que a situação está sendo tratada no campo jurídico e criminal;
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  • Que realizou, no dia do fato, reunião de emergência para tratar preliminarmente os fatos, ocasião em que foi dada a oportunidade de manifestações das envolvidas;
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  • Que esta entidade lamenta o ocorrido e repudia qualquer ato de violência, seja física ou psicológica ou qualquer situação de intolerância, assédio moral e/ou qualquer situação que atente contra vida e a dignidade da pessoa humana;
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  • Informamos que o Sintep-MT constituiu Comissão Específica para tratar a questão e que serem tratadas a luz de suas disposições estatutárias.
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  • Cuiabá, 01 de novembro de 2019.
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  • Direção do Sintep/MT Livre, democrático e de luta.