Na denúncia (oferecida contra 15 pessoas) se imputa a Riva os crimes de 'formação de quadrilha' e 26 peculatos, em concurso material, dando conta de que, nos últimos anos, os envolvidos teriam fraudado execuções de contratos licitatórios simulando a aquisição de material de expediente e de artigos de informática.
Olhar Direto
Da Redação - Patrícia Neves
Quase 500 pessoas já confirmaram presença em um evento organizado pelo servidor público federal Heitor Rodrigues para "comemorar" os dois meses da prisão preventiva do ex-deputado estadual José Riva (PSD). Desde 21 de fevereiro o ex-parlamentar esta encarcerado no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). A comemoração será realizada no dia 21, a partir das 17h, em frente à unidade prisional, instalada no bairro Carumbé, em Cuiabá.
Munido com bolo, chapéu de aniversário, apitos e cartazes, Heitor promete fazer muito barulho para chamar à atenção daqueles que estão atrás das grades e também do lado de fora. “Eu quero que a justiça seja feita”. Desde o dia 21 de fevereiro, Riva perdeu sete pedidos para responder ao processo em liberdade.
Heitor criou uma página no Facebook para divulgar o evento e mais de duas mil pessoas já receberam notificações sobre a comemoração. Ele explica que inicialmente encaminhou o convite do evento a 160 amigos, mas a comemoração ganhou inúmeros compartilhamentos. Na data de hoje, 15, mais de duas mil pessoas já haviam recebido o convite. “O protesto é sério. Não é uma ação virtual. Vamos aproveitar que é feriado e protestar. Eu estarei lá”, garante.
Ele pondera que a prisão preventiva é uma medida cautelar necessária no caso considerando o poder influência de Riva, que por seis vezes foi escolhido como presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e chegou a se candidatar a governador do Estado.
Operação Imperador
As acusações que culminaram na prisão de José Riva dizem respeito a suposto desvio de, pelo menos, R$ 60 milhões dos cofres públicos, envolvendo cinco empresas do ramo de papelaria, todas de 'fachada'. O esquema foi investigado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
A prática reiterada e a gravidade dos crimes praticados, foram os principais argumentos invocados pela juíza Selma Rosane de Arruda para decretar a prisão preventiva, com fundamento na garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal. Na denúncia (oferecida contra 15 pessoas) se imputa a Riva os crimes de 'formação de quadrilha' e 26 peculatos, em concurso material, dando conta de que, nos últimos anos, os envolvidos teriam fraudado execuções de contratos licitatórios simulando a aquisição de material de expediente e de artigos de informática.
José Riva, por meio de sua defesa, nega os crimes.
Fonte Olhar Direto
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