MOBILIZAÇÃO:
Sintep Subsede de Cuiabá
Nossa resposta a este projeto é gente na rua para impedir de toda maneira esse enorme golpe. Essa lei da terceirização não vai passar se nós, trabalhadores, invadirmos ruas, praças e gabinetes. E, se passar no Congresso, teremos que aumentar a mobilização para obrigar a presidenta a vetar. Teremos que jogar tudo para não admitir a maior derrota trabalhista dos últimos cem anos.
Brasil de Fato
União para barrar a terceirização
Brasil de Fato
Por Vito Gianotti
Milhares
de trabalhadores saíram às ruas no dia 16 de abril contra o PL 4.330,
que dá às empresas a possibi-lidade de terceirizar todas as suas
atividades. Um exem-plo bem simples de como as coisas podem passar a
funcionar: uma padaria pode contratar uma empresa para fazer o pão.
Quantos foram para as ruas? Muitos, poucos? Um pinguinho, um pingão? É
inútil comparar com outras manifestações. Fomos muitos para as ruas.
Porém, a imensa maioria dos trabalhadores do Brasil não tomou
conhecimento desses atos. Não porque não esteja interessada, mas
porque se comunicar com a gente de um país tão grande é difícil.
Tem-se que ter uma máquina muito lubrificada funcionando.
E
como deve ser o funcionamento desta máquina? Toda a esquerda tem que
estar unida em torno do objetivo maior da classe que é garantir que
direitos conquistados não sejam retirados e que outros direitos sejam
adquiridos.
Mas só a união não
basta. É preciso falar com o povo nas fábricas, nos bancos, no
comércio, no seu local de moradia. Conversar com os milhões de
moradores das fave- las de nossas cidades. Dialogar com empregados
domés- ticos, trabalhadores de salão de beleza, de consultório mé-
dico, porteiros, setores que são fortemente influenciados por aqueles
para quem prestam serviço. Sindicatos, par- tidos, associações e
movimentos precisam se unificar ao máximo e fazer muitas reuniões,
encontros, festas e jornais nos bairros populares.
Se
não fizermos isso, os trabalhadores acabarão se con- vencendo das
ideias dos seus inimigos de classe. Por isso precisamos da união da
esquerda para combater com panfletos, com jornais, na internet, nas
rádios populares as ideias da classe dominante que são bombardeadas
por toda a mídia ligadas às empresas, aos bancos, aos patrões.
Não
adianta esperar do Congresso ou da tal Justiça. A imensa maioria
desses senhores são comprados por grandes empresas e nunca vai se
preocupar com os direitos dos trabalhadores.
A
retirada das leis trabalhistas é essencial para os do nos das empresas
e do poder garantir mais lucros para o capital. E o passo que querem
dar agora é a terceirização de tudo.
“Fui,
várias vezes, abordada por terceirizados da Prefeitura, contratados
por uma firma como garis, pedindo um café, uma moeda, ou seja, pedindo
esmolas. Conver- sei com eles. O argumento é que o salário não dá
nem pa- ra comer. E o Jornal Nacional mentindo que terão todos os
direitos dos demais trabalhadores. Todos sabemos que a terceirização
é um terrível retrocesso nas leis que defen- dem os trabalhadores”,
afirma a professora Maria Antonina Freitas, de Porto Alegre.
Nossa
resposta a este projeto é gente na rua para impedir de toda maneira
esse enorme golpe. Essa lei da terceirização não vai passar se nós,
trabalhadores, invadirmos ruas, praças e gabinetes. E, se passar no
Congresso, teremos que aumentar a mobilização para obrigar a
presidenta a vetar. Teremos que jogar tudo para não admitir a maior
derrota trabalhista dos últimos cem anos.
Fonte Brasil de Fato
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