Médicos em Cuiabá param na terça-feira (16); professores e servidores do Detran, no 2º semestre
Representantes do Sinetran, Sintep, Sindimed e Adunemat se reúnem: greve contra o parcelamento da reposição salarial
Mídia News
MAYLA MIRANDA
DA REDAÇÃO
DA REDAÇÃO
Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato
Grosso (Detran) e os professores do Ensino Público de Mato Grosso
(Sintep) e da Universidade do Estado de Mato Grosso (Adunemat)
anunciaram, na tarde de quarta-feira (10), que podem entrar em greve por
tempo indeterminado, a partir de agosto deste ano.
A união das categorias visa a pressionar o Governo do Estado, uma vez que os servidores não aceitam o parcelamento da reposição salarial, como foi proposto, e pedem o pagamento integral do índice de 6,22%.
Na próxima quarta-feira (17), as categorias irão fazer uma paralisação geral nas atividades, durante todo o dia.
De acordo com a representante do Sinetran-MT, Daiane Renner, o Governo do Estado está "negligenciando os servidores do Detran há muitos anos".
"Não é possível que um órgão que arrecada R$ 1,5 milhão por dia não tem condições de adquirir materiais de expediente e realizar a manutenção dos prédios, principalmente no interior do Estado, onde os servidores inclusive não tem como trabalhar”, afirmou.
Já o presidente do Sintep, Henrique Lopes, os servidores já estão cansados de promessas e do não cumprimento de acordos feitos anteriormente com a categoria.
Os servidores estão em estado de greve desde terça-feira (9), o que significa que podem deflagrar o movimento a qualquer momento.
“A greve geral é um dos últimos recursos que nós pretendemos, mas temos que tentar sempre garantir os nossos direitos. O Estado continua desviando recursos da educação para outras áreas, as escolas continuam sem reforma, sem falar que os servidores ainda esperam o cumprimento das promessas”, disse.
Greve da Unemat
Os professores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), que estavam em greve desde o dia 1º de junho, decidiram suspender a greve e retornar ao trabalho na próxima segunda-feira (15).
A "trégua", segundo o presidente da Adunemat, Leonir Armantino Boffe, serve para reorganização do movimento, que pode retomar a greve em agosto.
“Nós queremos o cumprimento da recuperação inflacionária e não queremos o parcelamento da recomposição salarial. A nossa preocupação é exatamente a possibilidade de abrir uma frente que desrespeite os direitos dos trabalhadores”, afirmou.
Médicos cruzam os braços
Também integram o movimento unificado os médicos do Estado, que já anunciaram a realização de greve geral, faltando apenas definir a data de início do movimento.
Até o momento, apenas os médicos que atuam em Cuiabá anunciaram a suspensão dos trabalhos a partir da próxima terça-feira (16).
De acordo com a presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed), Eliana Siqueira, a atual gestão está cometendo um crime contra os trabalhadores.
“Nós já até entramos na Justiça para cobrar que o Governo cumpra o combinado. Nós não aceitamos o parcelamento da reposição salarial. Nós também cobramos que o Estado pague para os médicos o piso nacional”, disse.
A união das categorias visa a pressionar o Governo do Estado, uma vez que os servidores não aceitam o parcelamento da reposição salarial, como foi proposto, e pedem o pagamento integral do índice de 6,22%.
Na próxima quarta-feira (17), as categorias irão fazer uma paralisação geral nas atividades, durante todo o dia.
De acordo com a representante do Sinetran-MT, Daiane Renner, o Governo do Estado está "negligenciando os servidores do Detran há muitos anos".
"Não é possível que um órgão que arrecada R$ 1,5 milhão por dia não tem condições de adquirir materiais de expediente e realizar a manutenção dos prédios, principalmente no interior do Estado, onde os servidores inclusive não tem como trabalhar”, afirmou.
"A greve geral é um dos últimos recursos que nós pretendemos, mas temos que tentar sempre garantir os nossos direitos"
Já o presidente do Sintep, Henrique Lopes, os servidores já estão cansados de promessas e do não cumprimento de acordos feitos anteriormente com a categoria.
Os servidores estão em estado de greve desde terça-feira (9), o que significa que podem deflagrar o movimento a qualquer momento.
“A greve geral é um dos últimos recursos que nós pretendemos, mas temos que tentar sempre garantir os nossos direitos. O Estado continua desviando recursos da educação para outras áreas, as escolas continuam sem reforma, sem falar que os servidores ainda esperam o cumprimento das promessas”, disse.
Greve da Unemat
Os professores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), que estavam em greve desde o dia 1º de junho, decidiram suspender a greve e retornar ao trabalho na próxima segunda-feira (15).
"Nós queremos o cumprimento da recuperação inflacionária e não queremos o parcelamento da recomposição salarial"
A "trégua", segundo o presidente da Adunemat, Leonir Armantino Boffe, serve para reorganização do movimento, que pode retomar a greve em agosto.
“Nós queremos o cumprimento da recuperação inflacionária e não queremos o parcelamento da recomposição salarial. A nossa preocupação é exatamente a possibilidade de abrir uma frente que desrespeite os direitos dos trabalhadores”, afirmou.
Médicos cruzam os braços
Também integram o movimento unificado os médicos do Estado, que já anunciaram a realização de greve geral, faltando apenas definir a data de início do movimento.
Até o momento, apenas os médicos que atuam em Cuiabá anunciaram a suspensão dos trabalhos a partir da próxima terça-feira (16).
De acordo com a presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed), Eliana Siqueira, a atual gestão está cometendo um crime contra os trabalhadores.
“Nós já até entramos na Justiça para cobrar que o Governo cumpra o combinado. Nós não aceitamos o parcelamento da reposição salarial. Nós também cobramos que o Estado pague para os médicos o piso nacional”, disse.
Fonte Mídia News
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