A Operação Ventríloquo busca desmantelar uma organização criminosa instalada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso que, segundo o Gaeco, teria desviado milhões de reais dos cofres públicos. José Geraldo Riva também é apontado como líder desta organização criminosa.
Do Hiper Notícias
Por: GABRIEL SOARES / MAX AGUIAR
Deflagrada pelo Grupo de Atuação
Especial contra o Crime Organizado na manhã desta quarta-feira (1º), a
Operação Ventríloquo, que levou o ex-deputado José Geraldo Riva (PSD) de
volta à prisão, investiga crimes que teriam sido cometidos pelo
ex-parlamentar durante o ano passado, mesmo após ter sido preso na
Operação Ararath e libertado pelo Supremo Tribunal Federal.
"Chama a atenção que o investigado
JOSÉ GERALDO RIVA coordenou as ações da organização criminosa no período
em que já sabia ser investigado na denominada Operação Ararath, tendo
reiterado a prática de crimes mesmo após ter sido preso e solto por
ordem do STF pela prática de crimes de lavagem de dinheiro e outros,
todos apurados por investigação da Polícia Federal", diz trecho da nota
divulgada há pouco.
Segundo o Gaeco, o esquema criminoso
investigado nesta operação não tem qualquer ligação com os que já estão
sendo investigados na 'Operação Imperador', que trata do desvio de mais
de R$ 62 milhões por meio de fraudes em licitações, e na 'Operação
Ararath', cujas cifras desviadas chegam a R$ 500 milhões.
Neste caso, o esquema - que também foi
liderado pelo ex-deputado José Riva, segundo o Gaeco - teria desviado
aproximadamente R$ 10 milhões dos cofres públicos. Os fatos apurados até
então dão conta da prática de peculato, organização criminosa e lavagem
de dinheiro.
Conforme o Gaeco, os pedidos de busca e
apreensão foram apresentados ao Poder Judiciário antes de o Supremo
Tribunal Federal (STF) ter determinado a libertação de José Riva na
semana passada.
DELAÇÃO PREMIADA
A operação de hoje teve início a partir de uma delação do advogado
Joaquim Miele, que representada o banco HSBC em uma demanda judicial
contra a Assembleia Legislativa. Ao delatar o esquema, o advogado teria
incluído documentos que comprovariam as fraudes.
Na década de 90, o banco Bamerindus - hoje HSBC - fez uma série de
empréstimos para servidores da Assembleia Legiislativa, cujos valores
não foram transferidos pela Mesa Diretora. Após o banco entrar na
Justiça, Riva teria fechado um acordo assumindo o pagamento com a
devolução de metade do valor - cerca de R$ 5 milhões - que foram
determinadas por ele. Para tentar dar legalidade às transações, o
ex-deputado teria usado contas bancárias de várias outras pessoas
físicas e jurídicas para receber os depósitos.
VENTRÍLOQUO
Menos de uma semana após deixar a cadeia, o ex-deputado José Geraldo Riva (PSD) voltou a ser preso pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) às 6h desta quarta feira (1º), em sua casa, no bairro Santa Rosa, na Operação Ventríloquo.
Informações dão conta de que empresários e outros servidores da Assembleia também estão com mandado de prisão decretado. Ao todo, seriam 12 mandados de prisão a ser cumpridos. Entre estes, o ex-secretário-geral da Assembleia Legislativa Luiz Márcio Pommot já está detido.
Agentes do Gaeco cumpriram mandado de busca e apreensão de documentos e computadores na Primeira Secretaria (setor financeiro) e a Secretaria de Controle Interno da Assembleia Legislativa.
A Operação Ventríloquo busca desmantelar uma organização criminosa instalada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso que, segundo o Gaeco, teria desviado milhões de reais dos cofres públicos. José Geraldo Riva também é apontado como líder desta organização criminosa.
Menos de uma semana após deixar a cadeia, o ex-deputado José Geraldo Riva (PSD) voltou a ser preso pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) às 6h desta quarta feira (1º), em sua casa, no bairro Santa Rosa, na Operação Ventríloquo.
Informações dão conta de que empresários e outros servidores da Assembleia também estão com mandado de prisão decretado. Ao todo, seriam 12 mandados de prisão a ser cumpridos. Entre estes, o ex-secretário-geral da Assembleia Legislativa Luiz Márcio Pommot já está detido.
Agentes do Gaeco cumpriram mandado de busca e apreensão de documentos e computadores na Primeira Secretaria (setor financeiro) e a Secretaria de Controle Interno da Assembleia Legislativa.
A Operação Ventríloquo busca desmantelar uma organização criminosa instalada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso que, segundo o Gaeco, teria desviado milhões de reais dos cofres públicos. José Geraldo Riva também é apontado como líder desta organização criminosa.
Confira a nota na íntegra:
O Grupo de Atuação Especial Contra o
Crime Organizado (Gaeco) composto por membros do Ministério Público,
Policia Militar e Polícia Civil esclarece:
1. A OPERAÇÃO VENTRÍLOQUO, levada a
efeito na manhã de hoje, mediante cumprimento de mandados de prisão
preventiva, busca e apreensão e condução coercitiva, não possui qualquer
relação com a OPERAÇÃO IMPERADOR deflagrada em fevereiro deste ano, nem
tampouco com a OPERAÇÃO ARARATH, tratando de fatos totalmente diversos;
2. O bando criminoso investigado, sob o
comando de JOSÉ GERALDO RIVA, atuou no âmbito da Assembleia legislativa
nos anos de 2013 e 2014 e desviou aproximadamente R$ 10.000.000,00 (dez
milhões de reais) dos cofres públicos;
3. Os fatos até então apurados dão conta da prática de peculato, constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro;
4. Os pedidos de prisão, busca e
apreensão, bem como de condução coercitiva, foram levados à apreciação
do Poder Judiciário antes da decisão do STF que revogou a prisão do ex
Parlamentar na semana passada;
5. Chama a atenção que o investigado
JOSÉ GERALDO RIVA coordenou as ações da organização criminosa no período
em que já sabia ser investigado na denominada Operação Ararath, tendo
reiterado a prática de crimes mesmo após ter sido preso e solto por
ordem do STF pela prática de crimes de lavagem de dinheiro e outros,
todos apurados por investigação da Polícia Federal.
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