A pesquisa Ibope, que será divulgada neste domingo, também pesquisou um cenário envolvendo Lula e o governador Alckmin. Neste caso, haveria empate técnico: Alckmin com 40% e Lula com 39%. Mas é um cenário tão inútil quanto o que envolve Aécio.
A mais de três anos das eleições presidenciais, o Ibope pesquisou cenários sobre a sucessão de Dilma Rousseff e descobriu que se a disputa fosse hoje o senador Aécio Neves (PSDB-MG) teria 48% contra 33% do ex-presidente Lula; única finalidade da pesquisa é inflamar ainda mais os ânimos golpistas de uma ala da oposição, que tenta, a todo custo, conseguir a cassação da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer, para entregar o poder presidencial temporariamente ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que convocaria eleições em 90 dias; Ibope também pesquisou cenários de uma eventual disputa entre Lula e Geraldo Alckmin, que apontou empate técnico; como Aécio sabe que só será candidato caso haja impeachment, ele tem orientado aliados, como o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a trabalhar dia e noite pelo golpe
247 – A mais de
três anos das eleições presidenciais, o Ibope realizou uma pesquisa
eleitoral feita sob medida para inflamar o golpismo que vem sendo
abraçado por uma ala da oposição, liderada pelo senador Aécio Neves
(PSDB-MG). Segundo o instituto, se as eleições fossem hoje, Aécio teria
48% dos votos contra 33% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, num
eventual segundo turno.
A validade de uma pesquisa eleitoral
a tanto tempo de uma disputa presidencial é praticamente nula, mas o
levantamento do Ibope atende a uma finalidade: a de manter acesa a chama
do golpe. Desde a convenção nacional do PSDB, realizada no último
domingo, 5 de julho, lideranças tucanas, incluindo o próprio Aécio, têm
falado em abreviar o mandato da presidente Dilma Rousseff.
O senador mineiro, por sua vez, tem
orientado aliados próximos, como o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e
o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a explicitar a linha de ação.
Ambos têm defendido a cassação não apenas da presidente Dilma Rousseff,
como também do vice Michel Temer, do PSDB. Neste cenário, o poder
presidencial seria entregue temporariamente ao deputado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), que teria a obrigação de convocar eleições em 90 dias.
Este cenário, no entanto, não
interessa aos outros três presidenciáveis tucanos, que são o senador
José Serra (PSDB-SP) e os governadores Geraldo Alckmin e Marconi
Perillo. Todos preferem que a disputa se dê no cronograma normal, ou
seja, em 2018. O desespero de Aécio, no entanto, decorre justamente
desse fato. Ele sabe que dificilmente conseguirá se manter candidato até
lá. Por isso mesmo, ele é hoje o principal artífice do golpe contra a
presidente Dilma.
A pesquisa Ibope, que será divulgada
neste domingo, também pesquisou um cenário envolvendo Lula e o
governador Alckmin. Neste caso, haveria empate técnico: Alckmin com 40% e
Lula com 39%. Mas é um cenário tão inútil quanto o que envolve Aécio.
Fonte Brasil 247
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