O Movimento Brasil Livre, que se dizia apartidário e é liderado por Kim Kataguiri, recebeu apoio financeiro e material dos quatro principais partidos que se engajaram no impeachment da presidente Dilma Rousseff
Brasil 247 – Uma reportagem dos jornalistas Pedro Lopes e Vinícius Segalla (leia aqui)
revela que o Movimento Brasil Livre, liderado por Kim Kataguiri,
recebeu apoio financeiro e material dos quatro principais partidos que
se engajaram no impeachment da presidente Dilma Rousseff: PSDB, DEM,
Solidariedade e, claro, o PMDB.
A reportagem traz áudios em que se
negocia o apoio financeiro a atividades do grupo, como a impressão de
folhetos, cartazes, camisetas e a organização de manifestações pelo
impeachment.
Um dos personagens citados é
Moreira Franco, braço direito de Michel Temer, que teria ajudado a
custear 20 mil panfletos para o MBL por meio da Fundação Ulysses
Guimarães, com o lema "esse impeachment é meu" - Moreira nega ter feito pagamentos ao MBL.
Num dos áudios, Renan Santos, um dos líderes do MBL, confirma como o movimento se articulou com os partidos políticos.
Questionado sobre o apoio, o MBL não
confirmou o custeio dos panfletos, disse apenas que o PMDB fazia parte
da comissão pró-impeachment.
A reportagem também traz imagens que
comprovam a proximidade entre integrantes do MBL e políticos que hoje
simbolizam a corrupção, como Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Confira abaixo:
Fonte Brasil 247
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Fonte Brasil 247
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Em imagem de dezembro de 2015, coordenadores do MBL (entre eles, Fernando Holiday, coordenador nacional, abaixo, à direita) posam para foto ao lado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), então presidente da Câmara dos Deputados
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