Do plenário da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) mostrou o dedo do meio para servidores grevistas que cobram pagamento da Revisão Geral Anual (RGA).
A Central Única dos Trabalhadores (CUT)
pediu formalmente à Assembleia Legislativa a cassação do mandato do
deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) por falta de decoro. O pedido foi
protocolado agora há pouco depois do parlamentar mostrar o dedo e xingar servidores que cobram pagamento da Revisão Geral Anual (RGA).
O pedido foi protocolado pelo presidente
da CUT em Mato Grosso, João Dourado. É direcionado ao presidente da
Assembleia, Guilherme Maluf (PSDB), a quem cabe dar prosseguimento ao
requerimento. O sindiscalista alega falta de decoro por conta dos
xingamentos contra trabalhadores, chamados de desordeiros, mau caráter e
que deveriam ser demitidos.
Questionado no final da manhã sobre a
possibilidade de um pedido de cassação, Fabris alegou que, se for
cassado, os servidores que o xingaram devem ser presos. Ele diz ter
apenas reagido a ofensas de trabalhadores que o chamaram de ladrão.
Fabris mostra dedo para grevistas; sindicalista aponta falta de decoro
Fato&Notícia
Do plenário da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) mostrou o dedo do meio para servidores grevistas que cobram pagamento da Revisão Geral Anual (RGA). Afirmou ainda que muitos do que estavam ali deveriam estar trabalhando ou ser demitidos.
Do plenário da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) mostrou o dedo do meio para servidores grevistas que cobram pagamento da Revisão Geral Anual (RGA). Afirmou ainda que muitos do que estavam ali deveriam estar trabalhando ou ser demitidos.
A afirmações de Fabris foram feitas
antes do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf
(PSDB), suspender a sessão extraordinária agendada para votar a RGA
nessa terça-feira (28).
Tudo começou quando Fabril usou a
tribuna para dizer que é favorável à cobrança dos servidores, que
reivindicam pagamento de 11,28% da RGA. Afirmou, no entanto, que
concorda com a tese do governo de que não há recursos no momento para
isso. “São uns desordeiros, malandro, que deveriam estar trabalhando ou
serem demitidos”, disse diante das reações da galeria.
O episódio acirrou ainda mais os ânimos
na Assembleia. A assessoria do parlamentar alega que ele reagiu a
insultos feitos por alguns servidores públicos, que teriam xingado de
ladrão, entre outras coisas. Fabris responde processos por corrupção na
gestão da Assembleia e suposta irregularidade na emissão de cartas de
crédito.
O presidente do Sindicato dos
Profissionais da Área Meio (Sinpaig), Edmundo César, adiantou que vai
solicitar à Casa abertura de processo por falta de decoro, o que pode
gerar até perda de mandato, pois toda a população foi ofendida. “Ele não
pode transferir a irresponsabilidade dele para o servidor”.
Fabris afirmou que reagiu a ofensas apenas e que, se for para
responder por falta de decoro, os servidores que o acusaram devem ser
presos.
Fonte fato&Notícia
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