Infelizmente, essa nossa Constituição está sendo rasgada e a democracia assassinada por uma conspiração de politicoides canalhocratas que se uniram num conluio para tomar o poder, de assalto, ao imporem um golpe midiático-parlamentar-judicial contra a presidenta legitimamente eleita.
A nossa jovem Constituição Federal, documento que encerra o acordo
celebrado entre as pessoas que habitam este continente chamado Brasil,
de promover a convivência pacífica entre os divergentes, o respeito ao
estado democrático de direito, e que veicula a regra de que todo poder
emana do povo, nos traz uma série de princípios e normas de natureza
objetiva. É o nosso contrato social, instrumento abstrato que obriga a
cada um de nós a renunciar um pouco da nossa individualidade e
destinarmos nossos esforços para o bem comum.
Infelizmente, essa nossa Constituição está sendo rasgada e a
democracia assassinada por uma conspiração de politicoides canalhocratas
que se uniram num conluio para tomar o poder, de assalto, ao imporem um
golpe midiático-parlamentar-judicial contra a presidenta legitimamente
eleita. E aí, me parece bastante contraditória, a postura de alguns
setores da política em acreditar que uma nova eleição, ou uma eleição
municipal, possa juntar os cacos quebrados de nossa democracia.
Sempre acreditei que o voto nulo é uma das formas mais legítimas de
protesto, ainda que não tenha efetividade em mudar a direção da política
ou escolher as melhores pessoas por meio do processo de eleição. O voto
nulo seria uma espécie de não-eleição. O voto nulo é uma forma
eficiente do eleitor dizer que, os partidos políticos que negligenciaram
em seu papel de escolher os melhores candidatos e candidatas não foram
dignos da missão que lhes foi dada.
É claro que ao me verem pregando o voto nulo, muitos me acusarão de
agir contra a democracia, e que tal postura desmotivaria as pessoas
(eleitores) a contribuírem para a melhoria do processo eleitoral, mas
isso não tem fundamento. Aos partidos políticos e candidatos é dado o
poder de mudar o estado de coisas, de oferecer alternativas por meio de
projetos de governo e cujo processo de aprovação é uma eleição. Se os
legitimados negligenciam, cabe ao povo dizer “não, não aceito esse
estado de coisas, não aceito esses projetos, não aceito esses
candidatos, a eles nego o voto que legitimaria a farsa”.
Bem isso.
E nas eleições de 2016 há um novo e grave componente: o golpe! O
golpe contra a democracia, o golpe contra as conquistas sociais, enfim, o
golpe contra a maioria dos brasileiros e dos verdadeiros interesses da
soberania nacional.
O Eduardo Cunha (vulgo Caranguejo), deputado ídolo da bancada federal
de Mato Grosso, deu um tremendo golpe ao ingressar na presidência da
Câmara Federal e direcionar a pauta das votações aos projetos de seu
interesse. Entre eles esse remendo na lei eleitoral (Lei 9.504/97), que
somente agora começa a ser criticada pelos setores envolvidos.
Então, essa eleição ruim (de 2016) está sendo regida por regras
ruins. A única boa notícia é o fim do patrocínio de campanhas por
empresas, o que ocorre graças à decisão do Supremo Tribunal Federal, a
partir de processo proposto pelo Conselho Federal da OAB.
No entanto, por outro lado, continua em curso o criminoso golpe
contra a jovem democracia com o endosso de diversos partidos políticos,
que desde 2014, vêm gerando um caos no país, se valendo de processos
judiciais e de denúncias fantasiosas bancadas por setores da mídia,
impedindo assim que a gestão pública caminhasse livremente.
Nesse momento, o Brasil é refém de ações golpistas que estão acabando
com o programa nuclear, negando o pré-sal que destinaria 100% dos
recursos paras as áreas de educação e saúde pública e avançam, com
celeridade, contra os projetos de programas sociais de distribuição de
renda, de moradia e de geração de empregos.
Os partidos políticos que estão patrocinando o golpe, e os candidatos
que se apresentam por essas legendas estão cometendo uma heresia contra
a democracia e os trabalhadores: ora, se estão a cassar uma presidenta
eleita pela maioria dos eleitores, sem que ela tenha cometido crime
algum, por que razão estariam agora pedindo os nossos votos por meio de
um sistema (eleitoral), se nem eles mesmos respeitam as regras do tal
“jogo democrático”?
Sinceramente, os golpistas estão nos lançando em um longo e tenebroso
inverno cinzento, do qual sairemos em data não prevista, causando danos
irreparáveis (e permanentes) ao povo brasileiro.
Assim, aos inúmeros amigos que tenho deixo dois recados:
primeiramente, um “Fora Temer”, e que não votem em candidatos e partidos
golpistas de modo algum, eles fazem um mal terrível ao processo
democrático. E, em segundo lugar, avaliem a possibilidade de anular o
voto, se nenhum candidato e nenhum partido político lhes apresentarem
confiáveis e dignos de falarem em nome do eleitor.
Não votem em golpistas!
Antonio Cavalcante Filho, cidadão, escreve às sextas feiras neste Blog. E-mail: antoniocavalcantefilho@outlook.com
Fonte: RD New
INDEPENDENTE DA SUA POSIÇÃO POLÍTICA, DEFENDA A DEMOCRACIA. DIGA NÃO AO GOLPE E AOS GOLPISTAS!
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