domingo, 21 de outubro de 2018

Generais já traçam 22 medidas para Bolsonaro


O plano inclui redução da maioridade penal, revisão da história da ditadura, corte de ministérios e relativização de mortes cometidas por policiais, informa o jornal Zero Hora. Além disso, invasão de propriedade será classificada como terrorismo, enquanto, nas escolas, voltarão as aulas de Moral e Cívica e haverá expurgo das obras de Paulo Freire 




O plano de governo de Jair Bolsonaro contempla 22 medidas principais e foi antecipado neste domingo pelo jornal gaúcho Zero Hora. Ele inclui redução da maioridade penal, revisão da história da ditadura, corte de ministérios e relativização de mortes cometidas por policiais." 

Esta é a manchete do principal jornal do Rio Grande do Sul, Zero Hora, na edição de fim de semana. A matéria tem por titulo: "O BRASIL DOS GENERAIS DE BOLSONARO". 

Segundo o texto, os militares que cercam Bolsonaro elaboram um plano de governo que inclui redução da maioridade penal, classificação do golpe de 1964 como 'contrarrevoluxao', corte de ministérios e relativização das mortes de suspeitos cometidas por policiais.

Os consensos entre a equipe, segundo Zero Hora, são: (1) invasão de propriedade vira terrorismo, (2) volta de Moral e Cívica nas escolas, (3) expurgo de Paulo Freire, (4) mais militares no governo, (5) revisão da bibliografia a respeito do golpe de 1964 e (5) permissão para abater criminoso com arma na mão. 

Fonte Brasil 247

Saiba mais:

EDUARDO BOLSONARO: BASTA UM SOLDADO E UM CABO PARA FECHAR O STF





O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) disse, durante uma palestra pouco antes do primeiro turno, que se o Supremo Tribunal Federal (STF) impugnar a candidatura do presidenciável "terá que pagar para ver o que acontece". "Será que eles vão ter essa força mesmo? Se quiser fechar o STF você não manda nem um Jipe, manda um soldado e um cabo", disse. 

A afirmação, feita antes do primeiro turno, veio como resposta a uma pergunta feita por alguém da plateia sobre qual seria a reação do Exército no caso de impugnação da candidatura de Bolsonaro. A gente tá caminhando para um estado de exceção... o STF vai ter que pagar pra ver e aí quando ele pagar pra ver, vai ser ele contra nós. Você está indo para um pensamento que muitas pessoas falam e que muito pouco pode ser dito. Mas se o STF quiser arguir qualquer coisa, sei lá, recebeu uma doação ilegal de R$ 100 de José da Silva e impugna a ação dele. Não acho isso improvável não", disse.

"Mas aí eles vão ter que pagar para ver. Será que vão ter essa força toda mesmo? O pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF você não manda nem um Jipe, manda um soldado e um cabo. Não é querendo desmerecer o soldado e o cabo. O que que é o STF? Tira o poder da caneta de um ministro do STF, o que que ele é na rua?", indagou.

"Se você prender um ministro do STF, você acha que vai ter uma manifestação popular em favor dos ministros do STF? Milhões na rua "solta o Gilmar, solta o Gilmar" (referência o ministro do STF Gilmar Mendes), com todo o respeito que tenho pelo ministro Gilmar medes, que goza de imensa credibilidade junto aos senhores", ironizou.

"É igual a soltar o Lula. O Moro (juiz federal Sergio Moro) peitou um desembargador que está acima dele, por quê? Porque o Moro está com moral pra cacete. Vai ter que ter um colhão filho da puta para conseguir reverter uma decisão dele", disse.

Fonte Brasil 247