terça-feira, 20 de outubro de 2009

"Eu acho que as evidências apontam que Riva é um ladrão do dinheiro público"


Riva acha que quando escrevo sobre os crimes de que é acusado, o estou perseguindo. Eu acho que as evidências apontam que Riva é um ladrão do dinheiro público, tanto que Bertolucci já o condenou. A disputa tá na Justiça. Vamos ver o que a Justiça decide 














Por Enock Cavalcante


Essa ação do deputado Riva contra mim, contra o Cearazinho, contra o Ademar Adams, contra a Adriana Vandoni, contra o Vilson Nery, tem este lado bom: força o contraditório. Abre uma nova oportunidade de se expor e se discutir todo este imbroglio que cerca o desvio de enormes recursos dos cofres da Assembléia Legislativa de Mato Grosso. Mesmo que a gente se chateie um pouco, com todas estas idas e vindas que os processos exigem de nós, é para isso que somos feitos cidadãos.

Geraldo Riva acha que eu falo de mais. Ele gostaria que o meu blog não reparasse nos processos em que é réu, como fazem muitos outros veículos de informação. É um direito dele. Por isso, informam os saites, Riva, agora, estaria me processando. Por outro lado, eu, o cidadão Enock Cavalcanti, jornalista e advogado, - informado de que existem cerca de 100 processos movidos pelo Ministério Público Estadual contra o deputado José Geraldo Riva, em que Riva aparece como réu, a partir de provas robustas levantadas pela Policia e pelo próprio Ministério Público, acusado de ter desviado cerca de 120 milhões dos cofres da Assembléia Legislativa de Mato Grosso - eu, Enock Cavalcanti, por tudo isto, entendo que todas as evidencias apontam que o sr. José Geraldo Riva é um ladrão do dinheiro público. Não bastassem as fartas acusações do Ministério Público, já existe uma condenação do sr. Riva por corrupção, no caso emblemático da Gráfica Sereia, recentemente sentenciado na Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular de Mato Grosso. Então, quando escrevo sobre o do Riva não invento nada. Não são coisas fabricadas na minha cabeça. Trabalho apenas os fatos, trato de numerosos processos que correm na Justiça, de custosas investigações que foram desenvolvidas pela Polícia de Mato Grosso, pelo Ministério Público, e que estão diante de mim e que, tristemente, grande parte da mídia mato-grossense insiste em não ver ou fazer que não vê. São aqueles jornais que chamam de "jornais amigos do Riva" e aqueles jornalistas que costumo chamar de "jornalistas amestrados pelo Riva".

Tudo que escrevi no meu saite foi para compensar o silêncio monstruoso de grande parte da mídia de Mato Grosso que faz boca de siri quando se trata dos crimes atribuidos a Geraldo Riva. Não escrevi por vingança contra ninguém, mas em defesa daquilo que acredito que seja o interesse público. Eu tenho escrito porque não aceito participar deste pacto que parece vigorar, entre a maioria dos jornais e jornalistas desta terra, que se calam diante de Riva. Ao adotar esta atitude, o deputado Riva acha que eu estou cometendo um crime. Como homem público Riva já deveria saber que deve e precisa ser fiscalizado em todos os seus atos. Esse é um direito que nós temos, consagrado pela Legislação em vigor - eu sou um dos cidadãos que tem este direito. Com muita modesta, digo que o faço, em minha atuação com relação ao sr. Riva e à Assembléia Legislativa, se insere dentro da prática do controle social que, hoje em dia, é até mesmo incentivado pelo Estado brasileiro, através de organismos como a Controladoria Geral da União. O controle social, entendido como a participação do cidadão na fiscalização, no monitoramento e no controle das ações da Administração Pública, tem a finalidade de verificar se o dinheiro público está sendo usado de maneira adequada. O controle social é um valor que se afirma, cada vez mais, como um complemento fundamental dos controles realizados pelos órgãos que fiscalizam os recursos públicos – os órgãos de controle interno e externo. Não bastassem as minhas responsabilidades e as minhas obrigações como jornalista e como advogado.

Riva, é claro, tem direito à sua opinião, que pode ser completamente divergente da minha. Ele pode até tentar rasgar a Constituição brasileira. Mas eu também tenho direito à minha opinião e os nossos argumentos, à luz da Legislação em vigor, serão agora expostos diante do Poder Judiciário. Este nosso confronto que agora se desenha será mais um confronto entre os milhões de confrontos que marcam a rotina do nosso Poder Judiciário em Mato Grosso e pelo Brasil afora. Mas acho que é um confronto importante para fazer avançar o processo democrático em Mato Grosso e também no Brasil.

O deputado Riva diz que eu fálo de mais. Que eu o persigo e recorreu a Justiça, na tentativa de me calar e de calar o meu blog. É um direito dele. Riva mostra assim que, pelo menos, é um coronel algo reformado pois, ao invés de mandar capangas atrás de mim, como faziam os antigos capitães do amto, está apelando para a Justiça, tendo para isto contratado, devidamente um advogado. Eu também confio muito na Justiça. Confio também que, neste meu blog, também tenho me empenhado na luta pelo aperfeiçoamento da Justiça em Mato Grosso. Quem acompanha a Página do E sabe do que estou falando. Espero que a Justiça, que já condenou Riva por corrupção, através de uma sentença recente do juiz Luiz Bertolucci, não me condene por falar, na internet, dos crimes que o Ministério Pública acusa Riva de ter cometido. Os 120 milhões desviados dos cofres da Assembléia representam uma fortuna, dinheiro público que deveria ser melhor aplicado em favor da população - e não deste coronel que é o Riva que pensa que pode calar e comprar todo mundo em Mato Grosso.

Essa é a questão. Esse é o fato. Isto é o que está acontecendo. A disputa judicial é sempre uma disputa democrática. Acredito que este processo do Riva contra mim é uma desdobramento natural de um confronto que vai se acirrando, em beneficio da sociedade. O deputado corrupto contra o jornalista que insiste em noticiar a sua corrupção. Mais é mais do que isso. Acredito que esta minha insistência corresponde a um interesse e a um direito de toda a sociedade de ser corretamente informada sobre tudo o que acontece em derredor. Se o que estou fazendo não está sendo feito da melhor maneira possível, ficará o exemplo para que, mais adiante, outros possam aperfeiçoar esta minha prática, a prática deste jornalismo cada vez mais presente que temos hoje em dia no Brasil, graças, principalmente, ao fenômeno da Internet.

O MP processa Riva por uma série de possíveis roubos na Assembléia. Riva processa o jornalista Enock Cavalcanti porque acha que eu, o Enock, ao invés de praticar jornalismo, estaria atacando a sua honra. Vamos ver o que a Justiça decide. Temos que, acima de tudo, confiar na Justiça. É confiando na Justiça que nós construimos a Justiça como um valor fundamental da democracia brasileira.


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SE VOCE AINDA NÃO LEU, LEIA AGORA - Para conferir o inteiro teor da decisão histórica do magistrado Luiz Aparecido Bertolucci, que condenou Riva, clique nos links abaixo



Fonte: Pagina do Enock


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