“que a espada justiceira decepe o crânio desses facínoras da res publica, e assim, no movimento lasso da própria ignomínia política, as instituições, os procedimentos e agentes, haverão certamente, de se aperfeiçoar”.
(frase escrita pelo juiz João Ferreira em uma sentença contra Riva)
O Jogo, Enfim, Começou
Por Adriana Vandoni
Respondendo aos mais de 100 e-mails recebidos de ontem pra hoje… O deputado estadual José Riva, do PP, está movendo um processo contra mim, contra Enock Cavalcanti, Vilson Nery, Antonio Cavalcante e Ademar Adams. De uma tacada só. Acusa-nos de causar dano à sua moral. É mole? Não tenho os pormenores da ação, pois não fui citada ainda, mas tão logo tome conhecimento, detalharei aqui para vocês. Diferente de mim, Enock, Vilson, Antonio Cavalcante e Ademar, são integrantes de movimentos sociais de combate à corrupção.
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Tempos atrás Riva procurou alguns políticos de Mato Grosso. Queria saber se eu fazia parte da folha de pagamento de algum deles. Caiu do cavalo. Não faço, não fiz e não farei. E vai cair do cavalo novamente. Não tenho medo dele que pra mim é apenas mais um político acusado pelo ministério público de improbidade administrativa, nome até bonito, mas significa roubo de dinheiro público. Riva não me intimida, e mesmo que me ameace, agora através da justiça, não irá me calar, pelo menos enquanto agir dentro dos limites da justiça. Estejam certos disso.
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Pode ele mandar recados, pode ameaçar, como já fez em 2006 quando ele e seu então valete Eliene Lima, ligaram para uma de minhas irmãs e fizeram ameaças para que eu parasse de escrever sobre as acusações do ministério público contra ele. Nem a coragem de ligar direto pra mim, tiveram.
O intento deles não surtiu efeito naquela época. E não surtirá agora.
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Ainda o verei respondendo na justiça pelas acusações que lhe são feitas, se for um perseguido como alega ser, que prove. Mas que responda como qualquer cidadão brasileiro.
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Sobre a acusação de dano moral, caro Riva, quem se sente danado moralmente é o cidadão de bem deste país que precisa conviver com a corrupção política.
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Só uma observação que coloco aqui aos advogados constitucionalistas: que justiça é essa que em sua constituição diz que todos os cidadãos são iguais perante a lei, e permite que eu, uma cidadã, responda a um processo por algo que relatei, e não permite que ele responda às acusações que lhe são feitas por desvio de dinheiro do povo?
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Só pra finalizar: Riva, a luta hoje é contra você, mas você é apenas um detalhe, um degrau histórico a mais na luta maior que é contra o desmando e a corrupção. Termino com uma frase escrita pelo juiz João Ferreira em uma sentença contra você: “que a espada justiceira decepe o crânio desses facínoras da res publica, e assim, no movimento lasso da própria ignomínia política, as instituições, os procedimentos e agentes, haverão certamente, de se aperfeiçoar”.
Esse dia chegará e com a minha colaboração.
.
Agora o jogo começou a ficar bom!
Fonte: Prosa e Política
(frase escrita pelo juiz João Ferreira em uma sentença contra Riva)
O Jogo, Enfim, Começou
Por Adriana Vandoni
Respondendo aos mais de 100 e-mails recebidos de ontem pra hoje… O deputado estadual José Riva, do PP, está movendo um processo contra mim, contra Enock Cavalcanti, Vilson Nery, Antonio Cavalcante e Ademar Adams. De uma tacada só. Acusa-nos de causar dano à sua moral. É mole? Não tenho os pormenores da ação, pois não fui citada ainda, mas tão logo tome conhecimento, detalharei aqui para vocês. Diferente de mim, Enock, Vilson, Antonio Cavalcante e Ademar, são integrantes de movimentos sociais de combate à corrupção.
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Tempos atrás Riva procurou alguns políticos de Mato Grosso. Queria saber se eu fazia parte da folha de pagamento de algum deles. Caiu do cavalo. Não faço, não fiz e não farei. E vai cair do cavalo novamente. Não tenho medo dele que pra mim é apenas mais um político acusado pelo ministério público de improbidade administrativa, nome até bonito, mas significa roubo de dinheiro público. Riva não me intimida, e mesmo que me ameace, agora através da justiça, não irá me calar, pelo menos enquanto agir dentro dos limites da justiça. Estejam certos disso.
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Pode ele mandar recados, pode ameaçar, como já fez em 2006 quando ele e seu então valete Eliene Lima, ligaram para uma de minhas irmãs e fizeram ameaças para que eu parasse de escrever sobre as acusações do ministério público contra ele. Nem a coragem de ligar direto pra mim, tiveram.
O intento deles não surtiu efeito naquela época. E não surtirá agora.
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Ainda o verei respondendo na justiça pelas acusações que lhe são feitas, se for um perseguido como alega ser, que prove. Mas que responda como qualquer cidadão brasileiro.
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Sobre a acusação de dano moral, caro Riva, quem se sente danado moralmente é o cidadão de bem deste país que precisa conviver com a corrupção política.
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Só uma observação que coloco aqui aos advogados constitucionalistas: que justiça é essa que em sua constituição diz que todos os cidadãos são iguais perante a lei, e permite que eu, uma cidadã, responda a um processo por algo que relatei, e não permite que ele responda às acusações que lhe são feitas por desvio de dinheiro do povo?
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Só pra finalizar: Riva, a luta hoje é contra você, mas você é apenas um detalhe, um degrau histórico a mais na luta maior que é contra o desmando e a corrupção. Termino com uma frase escrita pelo juiz João Ferreira em uma sentença contra você: “que a espada justiceira decepe o crânio desses facínoras da res publica, e assim, no movimento lasso da própria ignomínia política, as instituições, os procedimentos e agentes, haverão certamente, de se aperfeiçoar”.
Esse dia chegará e com a minha colaboração.
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Agora o jogo começou a ficar bom!
Fonte: Prosa e Política
