
VIGÍLIA CÍVICA CONTRA A CORRUPÇÃO
Você pode até não querer, mas paga todo ano R$ 114,00 (cento e quatorze
reais) para manter os vereadores cuiabanos. Eles sempre foram hábeis para usar,
sem controle e justificativas, o suado dinheiro público. Nem casa própria (sede) a
Câmara tem, uma vez que se adonou de prédio do Governo do Estado (era pra ser
um museu!). Gastaram o dinheiro esses anos todos com o quê, afinal?
Porém, pela primeira vez em sua longa história, uma legislatura abriga
pessoas que se preocupam com a probidade administrativa e as
responsabilidades do munus.
Primeiro foi a cassação de parlamentar que usara do cargo para orgias e
comportamento chulo, sem respeito à família cuiabana e a seus eleitores.
Agora é o processo de cassação do mandato de Lutero Ponce de Arruda
(PMDB) que na administração do dinheiro da Câmara de Vereadores (primeiro em parceria com Chica Nunes (PSDB) e depois em vôo solo) é acusado pela polícia de desviar milhões de reais.
De acordo com a Polícia Civil de Mato Grosso, pelo menos sete R$
7.000.000,00 (sete milhões de reais) foram desviados dos cofres públicos de
Cuiabá para deleite e desfrute de uns poucos.
Há uma silenciosa manobra urgida no seio da Comissão Processante para
dar ‘passe livre’ a Lutero, inclusive um troca-troca de vereadores (alguns pedindo afastamento por ‘ doença) para dar lugar a suplentes dóceis, comprometidos com o voto a favor da corrupção.
Impeça as manobras! Grite! Participe da Vigília Cívica Contra a Corrupção. Vá até a Câmara, pressione os parlamentares, peça punição a quem atua contra a
população!
Se todo o poder emana do povo (CF art. 1º parágrafo único) então é você que manda: FORA CORRUPTO
Processo Criminal contra Lutéro Chica Nunes e Marcelo Ribeiro:
Processo Criminal 84507/2008 (Tribunal Pleno do TJ/MT) -
Autor: Ministério Público
Réus: Chica Nunes, Marcelo Ribeiro, Lutero Ponce
Denúncia: art. 312, "caput" (152 X), c/c qrt. 288, "caput", ambos do CP; Francisca e Lutero -art. 312, "caput" (152 X), c/c art. 327, 2º, c/c
qrt. 288, "caput", ambos do CP - POR UNANIMIDADE RECEBERAM
A DENÚNCIA OFERTADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NOS
TERMOS DO VOTO DO RELATOR. ( http://www.tj.mt.gov.br/)
QUANTO CUSTA UM DEPUTADO ESTADUAL?
Mato Grosso tem 24 deputados estaduais, cada um deles custando anualmente a bagatela de R$ 5.504.166,67 (1) ao nosso bolso, segundo informa a Transparência Brasil. Com essa grana daria pra construir (todo ano) mais de 120 apartamentos populares semelhantes aos do Residencial 8 de Abril (Cuiabá) ou Aeroporto (Várzea Grande). Ou ainda pagar salários de médicos pra funcionar três unidades iguais ao Pronto Socorro de Cuiabá (sim três unidades), ou seja, remunerar mais de 600 médicos para salvar vidas!
Mas essa não é a pior notícia, tem coisa ainda mais ‘cabeluda’: a Assembléia Legislativa é usada para dar imunidade (impunidade) parlamentar a pessoas processadas por delitos comuns; alguns lesaram os cofres públicos! Assim, ao custo de 6 milhões por ano (que você paga). veja alguns dos nomes que usam a imunidade parlamentar para fugir das malhas da lei:
ALEXANDRE CESAR (PT) Acusado de uso de dinheiro irregular (caixa dois) nas campanhas de 2002 (governador) e 2004 (prefeito de Cuiabá) (Processo n. 3358 TRE/MT).
CHICA NUNES (DEM) A Justiça quer saber do destino de seis milhões de reais, quando ela presidia a câmara de vereadores de Cuiabá (Processo 84507/2008 TJ/MT – Peculato e Formação de Quadrilha).
GUILHERME MALUF (PSDB) Confessou que é funcionário fantasma da prefeitura de Várzea Grande, recebendo (gordo) salário de médico (sem trabalhar).
JOSE RIVA (PP) Campeão de processos (mais de 100), já foi condenado pela Justiça a devolver dois milhões de reais ao erário. O filho era funcionário fantasma do Tribunal de Contas (Processo n. 72451/2009 TJ/MT, 134/2006 ...).
Existe solução? Sim, CASSAÇÃO. Se a Justiça é cega e boazinha com eles, casse-os, negando voto.
FORA, FICHA SUJA!